Gabrielle Tavares
26/02/2021 11:36
Há um ano atrás, no dia 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava o primeiro caso de Covid-19. A doença já matava em outros lugares do mundo e a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia decretado Emergência Internacional.
A pandemia que a maioria da população achou que duraria um mês, se estendeu até 2021 e ainda não existe previsão de acabar. O país já possui 10.390.461 de infectados e 251.498 mortes.
Mato Grosso do Sul entrou em contato com a doença 16 dias após a chegada do vírus ao Brasil, em 12 de março de 2020.
As confirmações vieram logo após as comemorações de Carnaval, em uma quarta-feira de cinzas: uma mulher de 23 anos que tinha tido contado com um caso positivo no Rio de Janeiro, e um homem, de 31 anos, que viajou para Londres e manteve contato com uma pessoa infectada de São Paulo.
A Secretaria de Estado de Saúde recebeu 40 notificações do dia 25 de janeiro a 14 de março, até a primeira confirmação, sendo que 37 desses casos foram desconsiderados para Covid-19.
No fim de março, a prefeitura de Campo Grande decretou toque de recolher e o comércio foi fechado na cidade. Em pleno sábado, um dos dias mais movimentados do Centro da Capital, 14 de julho amanheceu deserta. Mas medida durou pouco, até 5 de abril, após esse período comércio não foi mais totalmente fechado na cidade.
Em 13 de maio, é registrado a primeira indígena contaminada em Mato Grosso do Sul, uma mulher de 35 anos, da aldeia Bororó/Jaguapiru, em Dourados.
A primeira cidade a atingir níveis alarmantes para a doença foi Guia Lopes da Laguna. Em maio, a cidade ficou entre os 13 municípios do Brasil maior incidência de casos do coronavírus, segundo levantamento junto às secretarias estaduais de saúde do Brasil, realizado pelo portal do G1.
A incidência era de 616.5% por 100 mil habitantes e o regime de lockdown foi implantado. Mas a população ainda não tinha dimensão de quanto a doença ainda se estenderia.
Ainda em março, um relatório técnico assinado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e pesquisadores de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas e Distrito Federal apontava que o pico da pandemia de Covid-19 deveria ocorrer entre abril e maio, e o vírus deve circularia no Brasil até setembro de 2020.
Agosto se tornou o mês com maior número de mortes, mas foi superado pelo mês de dezembro, que chegou a registrar quase 2 mil casos em apenas um dia.
Nesta sexta-feira, em seu ‘aniversário’, o coronavírus fez mais 914 infectados no Estado e 23 óbitos, totalizando 180.058 casos confirmados e 3.293 mortes.