Silvia Tada
Encontrado na manhã de ontem, no Rio Anhanduí, em Campo Grande, o corpo de Hernandes Nogueira de Souza, de 32 anos. O cadáver foi localizado pelo operador de escavadeira Sandro Antônio de Carvalho, de 42 anos, que descia o barranco com a máquina para iniciar mais um dia de trabalho de construção do muro de arrimo dentro do rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o homem estava sem vida.
“Estava descendo quando vi a camiseta azul, boiando. Desci para confirmar se era uma pessoa e chamei os bombeiros. Aparentemente, não vi nenhum machucado, o corpo estava intacto”, relatou o operário, ainda assustado com a descoberta.
O corpo estava próximo à antiga estação de tratamento de esgoto da Águas Guariroba, próximo ao Fort Atacadista, na Avenida Ernesto Geisel. A perícia foi acionada e o corpo levado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), onde, à tarde, foi identificado por familiares.
O pai de Hernandes compareceu à 5ª Delegacia de Polícia, no Bairro Piratininga, e contou que o ele sofria de esquizofrenia. O filho teria acordado durante a madrugada de segunda-feira e saído de casa sem que ninguém o visse. Tempos depois a família recebeu a notícia de que um corpo havia sido encontrado no rio.
No último dia 12 de maio, outro corpo foi encontrado no mesmo rio da Capital. A vítima era Cícero de Paula Oliveira Abreu, 39 anos. O corpo estava embaixo da ponte localizada no encontro da Avenida Thirson de Almeida com a Avenida Arquiteto Alvaro Mancini. Assim como ontem, a madrugada tinha registrado baixas temperaturas e a suspeita era de que a vítima tivesse sofrido hipotermia (diminuição da temperatura corporal).