Cidades

PÓS-REFORMA

Hora extra e acidentes motivam maioria de processos trabalhistas

Processos aumentaram 22% no primeiro semestre deste ano

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Maioria dos índices de processos trabalhistas em Mato Grosso do Sul é decorrente de acidentes de trabalho e horas extras. Os processos trabalhistas no Estado aumentaram 22% no primeiro semestre deste ano. O comparativo é em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Amaury Rodrigues Pinto Júnior, a atividade econômica em que se origina o maior número de processos é na área da indústria e da construção civil. “O comércio é um dos que mais tem também”, afirmou o presidente.

Apesar dos processos terem aumentado significativamente, o presidente do TRT disse que o crescimento não tem relação com a Reforma Trabalhista que ocorreu em 2017. Rodrigues disse que a única mudança na lei foi na questão dos chamados “pedidos inventados” em que pessoas pararam que ingressar com processos sem muita coerência. “Antes da reforma alguns entravam por entrar; vou pedir, se ganhar, ganhei”, explicou o presidente, lembrando que, com a reforma, essa regra mudou. Se a pessoa entrar na Justiça e perder, ela terá de pagar todas as custas processuais, por esse motivo só estão entrando aqueles que tem certeza de causa ganha. “A Reforma Trabalhista não tirou direitos, mas ocorreram algumas mudanças na jurisprudência”, afirmou Rodrigues.

AUMENTO

Apenas no primeiro semestre deste ano, empregadores de Mato Grosso do Sul já pagaram mais de R$ 241 milhões a ex-empregados em créditos apurados em reclamações perante a Justiça do Trabalho. Os números são do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/24ª Região), com sede em Campo Grande, e representam um crescimento de 22% em relação ao montante pago em igual período do ano passado.

O presidente do TRT disse que esse valor poderá ser aumentado no ano que vem, porém isso vai depender da evolução da economia. “Se houver recessão esse número diminui, se crescer a economia, os acordos aumentam devido ao aumento do número de empregos, bem como recursos dos empresários para serem executados”, explicou Rodrigues.

CELERIDADE

Na manhã de hoje ocorreu audiência no TRT com o objetivo de discutir metas para 2020. Na ocasião, representante da Associação dos Advogados Trabalhistas Tiago Alves da Silva, reclamou da morosidade de cinco das sete varas trabalhistas de Campo Grande. De acordo com Tiago Alves, essas varas estão ociosas e não estão pautando audiências neste ano. “Eles estão com audiências marcadas para 2020 sendo que dá pra fazer esse ano”, reclamou.

De acordo com o presidente, o que está acontecendo é que juízes titulares dessas cinco varas estão fazendo audiências apenas na parte da manhã e que a Corregedoria vai apurar a situação e pedir para que essas varas atendam também na parte da tarde.

Outra estratégia que foi debatida na audiência para que ocorra mais celeridade nos processos é o incentivo do aperfeiçoamento tecnológico em que audiências por meio de vídeo conferências poderão ocorrer com mais frequência, quando for necessário.

REFORMA TRABALHISTA

Apesar do valor das ações trabalhistas terem aumentado 22% neste ano, de acordo com o presidente do TRT, isso não é resultado da Reforma Trabalhista. Pelo contrário, o índice de ingressos de novas ações diminuiu 40% após 16 meses de reforma. 

Os números são expressivos e claramente ligados às mudanças na lei. Em 2016, foram 35.816 novos processos no Estado, já no ano passado foram 20.789. Em Campo Grande, as ações passaram de 12.782 em 2017 para 7.645 no ano passado.

Campo Grande

Incêndio em vegetação deixa moradores sem energia próximo à Receita Federal

O incêndio começou às 14h, após o rompimento de um cabo da rede elétrica. Um jabuti foi encontrado no local e resgatado com vida e segurança. Equipes da Energisa estão no local trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia.

07/10/2024 17h45

Vegetação perto dAReceita Federal pegou fogo na tarde de hoje

Vegetação perto dAReceita Federal pegou fogo na tarde de hoje Fotos: Gerson Oliveira

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Um incêndio em vegetação nas proximidades do depósito de mercadorias apreendidas da Receita Federal de Campo Grande deixou os moradores da região assustados e sem energia elétrica por algumas horas. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio foi causado pelo rompimento de um cabo da rede elétrica. 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 14h, na Rua Miguel Letteriello, na Vila Nascente, após o estouro de um transformador. O problema foi causado pelo rompimento de um cabo de energia elétrica na região.

Devido à temperatura em Campo Grande, que ultrapassou os 39ºC, e à umidade do ar chegando a 8%, faíscas caíram em uma área de vegetação atrás do pátio da Receita Federal, gerando um incêndio.

Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local, onde utilizaram 2 mil litros de água para conter o fogo. Um jabuti foi encontrado no local e resgatado com vida e segurança. 

Devido a esse problema elétrico, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ficou sem energia por cerca de 30 minutos, enquanto alguns moradores de bairros adjacentes permaneceram sem luz durante boa parte da tarde.

Veículos da Energisa foram enviados para a região para reparar a falha elétrica. 

 

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Campo Grande

Comércio não poderá abrir durante os seis feriados de 2025

Em caso de descumprimento, a empresa poderá ser multada em até um salário mínimo por cada funcionário que estiver trabalhando

07/10/2024 17h20

Comércio não poderá abrir em seis feriados de 2025

Comércio não poderá abrir em seis feriados de 2025 Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Os empresários de Campo Grande terão que respeitar pelo menos seis feriados até maio de 2025. O anúncio foi divulgado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), que afirmou que, em caso de descumprimento, o comércio estará sujeito a multas.

Os feriados que os comerciantes precisam respeitar são: 

1º de Novembro- Dia de Finados 
25 de dezembro- Natal 
1º de janeiro- Ano Novo 
29 de março- Sexta-feira Santa 
1º de maio- Dia do Trabalhador 

Segundo o anúncio, o descumprimento pode resultar em multa de até um salário mínimo por cada empregado que estiver trabalhando. O valor será repassado e pago pelo próprio sindicato.

Do montante recebido pela quebra do acordo firmado, 50% do valor será dividido entre os empregados prejudicados, e os outros 50% serão utilizados pelo sindicato para custear despesas relacionadas à ação de cumprimento, além de ações públicas ou trabalhistas.

Lei Municipal 

Conforme a Lei Municipal nº 81/2006, os estabelecimentos comerciais de Campo Grande permanecem de portas fechadas no Dia de Finados. 

No caso dos supermercados, por ser um serviço essencial, precisam de permissão para funcionar normalmente. As diretrizes para funcionamento dos supermercados são estabelecidas pela Convenção Coletiva de Trabalho, um acordo entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande e o SINDSUPER (Sindicato dos Supermercados) .
 

 

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