Cidades

Saúde

A+ A-

Com hospitais superlotados, licença dos Bombeiros fica em segundo plano

Com a pandemia, Regional, Universitário e Santa Casa não têm verba e nem condições para realizar as obras

Continue lendo...

Os três principais hospitais de Campo Grande que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) seguem sem a certificação do Corpo de Bombeiros contra incêndio e pânico. A situação deve permanecer pelo menos até o fim deste ano, por causa da pandemia de Covid-19.

Com as estruturas superlotadas, principalmente os leitos críticos, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian e a Santa Casa de Campo Grande não têm verba e nem condições para realizar as obras necessárias para que o documento seja emitido.

Para ter o alvará é necessário uma série de adequações, como acessibilidade, placas refletivas que indiquem a saída em caso de incêndio, estrutura para conter as chamas – como portas corta-fogo e extintores – e funcionários habilitados para conter o fogo e orientar os pacientes.

No caso das medidas que envolvem obras ou aquisições, o andamento tem sido mais lento. Uma reunião foi feita no início do mês passado entre corporação e hospitais a fim de cobrar ações. Da reunião restou o compromisso por parte das unidades de apresentação de cronograma de ação, que deve ser enviado este mês.

Porém, os hospitais já admitem que, com o aumento de casos de Covid-19 e a ocupação quase que total dos leitos à disposição para tratamento, a maioria das ações deve ficar para 2021. Segundo a diretora administrativa do Hospital Regional, Ana Paula Cangussu, a unidade fará algumas adequações este ano, mas as intervenções na estrutura ficarão para depois da pandemia.

“Temos praticamente tudo em andamento, com alguns pontos para obra, mas que no período de Covid-19 não tem como fazer e fica para o ano que vem, porque o foco agora é a Covid-19, e estamos juntando as nossas forças para melhor atender esses pacientes”, declarou.

O hospital deve entregar um cronograma na quarta-feira (9) e promete que algumas medidas, como a formação de uma brigada de incêndio, devem ser cumpridas este ano. “Estamos terminando o cronograma, que será factível e responsável”.

UNIVERSITÁRIO

No caso do Hospital Universitário, a burocracia atrapalhou a obtenção do documento. Mas agora, segundo a assessoria de imprensa, a unidade está executando “diversas adequações pedidas pelos bombeiros (porta corta-fogo, hidrantes, escadas de emergência, etc.)”.

A unidade também informou que há projetos que foram apresentados e que necessitam de aprovação dos bombeiros e que ainda não há previsão para que a certificação seja dada. O hospital já fez as outras adequações que eram necessárias, como a criação de uma brigada de incêndio entre servidores da unidade. O centro médico, porém, nunca teve essa certificação.

Apesar de ter atendido muitos pacientes durante a pandemia, o setor foi fechado depois que o número de internações foi reduzido, mas o governo do Estado já está em tratativas para reabrir 10 vagas de unidades de terapia intensiva (UTIs) no local.

SANTA CASA

No caso da Santa Casa, maior hospital de Mato Grosso do Sul, a assessoria de imprensa informou que o processo para conseguir o documento está em andamento e que “as adequações solicitadas pelo Corpo de Bombeiros estão sendo realizadas conforme as condições financeiras da instituição”.

“Cabe ressaltar que a Santa Casa dispõe de todos os requisitos de segurança e combate de incêndio, inclusive com brigada de incêndio e bombeiros civis 24 horas”, completou a unidade. Em 2019, o hospital, que estava há seis anos sem a certificação, conseguiu o documento de forma provisória, já que várias medidas ainda precisavam ser feitas. O documento perdeu a validade em abril deste ano e não há informação se foi renovado.

Em outubro do ano passado, o Correio do Estado detalhou que o hospital não tinha rampas entre os andares, o que poderia impossibilitar, em caso de incêndio, a retirada dos pacientes que precisariam continuar em macas, já que o uso dos elevadores não é recomendado.

Outro problema apontado na época era que as portas corta-fogo, usadas para impedir que incêndios avancem ou que a fumaça se alastre para outros cômodos, ficavam constantemente abertas, segundo servidores da unidade.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

Assine o Correio do Estado

 

Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

Continue Lendo...


De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

Assine o Correio do Estado

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).