Cidades

OUTUBRO ROSA

Hospital de Câncer oferecerá mamografia gratuita em outubro

Atendimento é para mulheres de 45 a 65 anos

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Durante o mês de outubro, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão oferece exame de mamografia grátis para mulheres de 45 a 65 anos, em Campo Grande. Ação faz parte da campanha Outubro Rosa, que será aberta com inauguração de um novo espaço destinado para os trabalhos da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Campo Grande.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é formada por voluntários e o fornece gratuitamente perucas, lenços, sutiãs com próteses e outros itens para pacientes em tratamento.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estimativa 2018/2019 aponta 830 novos casos de câncer de mama em Mato Grosso do Sul.

Em média, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão realiza 9,6 mil procedimentos por ano, entre cirurgias, quimioterapias, radioterapias e consultas. Quanto as quimioterapias, 60%são para mulheres em tratamento com câncer de mama, com grandes chances de cura quanto a doença é detectada no início.

Com objetivo de multiplicar acesso ao exame e aumentar as chances de cura, do dia 1º ao dia 31 de outubro, o HCAA realizará mamografias gratuitas para mulheres entre 45 e 65 anos. Para realizar o exame não será necessário agendamento e as interessadas que se encaixem na faixa etária, devem ir diretamente ao hospital, portando documentos pessoais e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Serão distribuídas senhas e ofertados 85 exames por dia, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Os resultados serão disponibilizados em até 15 dias úteis.

NOVA SEDE

Formado por uma grande rede voluntária, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Campo Grande inaugurará o novo espaço no dia 1º de outubro, próxima terça-feira, a partir das 9h, ao lado do novo prédio, dentro da área do HCAA, na Rua Marechal Rondon nº 1053.

A nova sede contará com o Bazar do Bem que comercializará artesanatos especiais confeccionados por pacientes com reaproveitamento de tecidos e outros produtos produzidos artesanalmente por voluntárias, além dos tradicionais guarda-chuvas, canecas, copos e camisetas Outubro Rosa.

No amplo espaço também funcionará o Brechó da RFCCCG com roupas e calçados usados e outros itens recebidos em doações, cuja renda total será revertida para auxiliar os pacientes. Uma lanchonete também estará à disposição do público no espaço totalmente voltado para a solidariedade.

OUTUBRO ROSA

O “Outubro Rosa” é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama. Promovida anualmente, a campanha visa compartilhar informações e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.

Palestras também serão realizadas pelos profissionais do HCAA para desmistificar crenças em relação à doença, minimizando dúvidas e esclarecendo sobre as formas de redução de riscos e de detecção precoce da doença.

O movimento internacional intitulado “Outubro Rosa” nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama.

MPL

Protesto por reforma agrária ocupa Incra em Campo Grande e rodovias de MS

Multidão foi vista descendo em 'peregrinação' pela avenida Rui Barbosa até chegarem à sede do Instituto, presentes até em trechos rodoviários pelo interior do Estado

24/03/2025 11h39

Manifestentes chegaram à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após longa caminhada em Campo Grande

Manifestentes chegaram à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após longa caminhada em Campo Grande Marcelo Victor/Correio do Estado

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Manifestantes em busca de reforma agrária protestaram na manhã de hoje (24) em Mato Grosso do Sul, com a ocupação de trechos rodoviários no interior do Estado e a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após longa caminhada em Campo Grande. 

Quem passou pela Rui Barbosa nas primeiras horas desta segunda-feira (24) se deparou com o grupo, formado em maioria por integrantes do chamado Movimento Popular de Luta (MPL), que marcharam com bandeiras e faixas rumo ao prédio do Incra na Capital. 

Reivindicando que o Governo Federal faça o assentamento, as famílias do movimento se dizem "cansadas de tantas promessas".

"Os trabalhadores sem terra de Naviraí, mundo novo, Anaurilândia, nova Alvorada do Sul, Campo grande, cobram agenda com o presidente Lula e assentamento das famílias no MS", expõe o MPL em nota.

Reflexos dos protestos

Além do leve transtorno causado na Rui Barbosa em Campo Grande, graças ao engarrafamento causado ainda que os manifestantes seguissem em uma única faixa próximos ao meio fio, os protestos se espalharam por alguns pontos do interior do Estado. 

Como por exemplo a altura do quilômetro 112 da rodovia MS-395, segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMR), que liga Anaurilândia ao município de Bataguassu, bloqueada nas primeiras horas da manhã. 

Com a maioria desses manifestantes pertencendo ao assentamento Florestan Fernandes, localizado em Anaurilândia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicou que até antes do horário do almoço esse trecho citado já havia sido liberado dos pneus e bloqueios colocados. 

Além desse ponto, as duas principais rodovias de Mato Grosso do Sul também receberam pontos de interdição, sendo a BR-267 em Nova Alvorada do Sul e ponto da BR-163 em Naviraí, ocupado por volta de 04h, que ainda se manteve após sete horas de duração. 

Há cerca de um ano, em 16 de abril de 2024, esse mesmo movimento realizou a ocupação do Incra em Campo Grande com a mesma finalidade: chamar atenção dos representantes do Instituto e tirar a reforma agrária do papel. 

MPL

O Movimento Popular de Luta foi inaugurado em 2017, sendo que em junho de 2023 cerca de 400 famílias já se acomodavam à beira da BR-262, no anel viário de Campo Grande, classificado pelos internos como uma "insatisfação dos vários movimentos existentes", surgindo com o papel de denunciar e reivindicar terras improdutivas. 

Aproximadamente seis anos após sua fundação, o MPL já contava com cerca de oito acampamentos e em torno de duas mil famílias acampadas à época, com o acampamento de Campo Grande dividido em seis grupos com coordenadores e sistema de organização próprio, como acompanhado pelo Correio do Estado. 

"Sabemos que o capitalista diz não ser preciso ter reforma agrária, seu projeto traz misericórdia milhões de sem terra jogados na estrada, com medo de ir para cidade enfrentar favela, fome e desemprego sair dessa situação e segurar na de outro companheiro", cita hoje o Movimento em publicação nas redes sociais.

 

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MATO GROSSO DO SUL

MS destina mais R$ 3 milhões para aeroporto próximo à fábrica da Arauco

Estado anunciou abertura de licitação para "execução do sistema de sinalização noturna" no novo aeródromo de Inocência, cidade que vai receber fábrica de celulose

24/03/2025 11h00

Obras do Aeródromo de Inocência continuam visando entrega no meio do ano

Obras do Aeródromo de Inocência continuam visando entrega no meio do ano Foto: Divulgação/AGESUL

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Após confirmada sua instalação em Inocência, a fábrica de celulose da Arauco já está trazendo influências para o município de apenas 8,4 mil habitantes. Nesta segunda-feira (24), o Governo do Estado anunciou abertura de licitação para “execução do sistema de sinalização noturna” no novo aeródromo da cidade.

Através do Diário Oficial do Estado (DOE), a licitação foi anunciada sob valor estimado de R$ 3.138.037,95, do qual às 10h do dia 14 de abril ocorrerá sua abertura. Lembrando que o aeródromo já custou R$ 15,4 milhões ao Estado.

A expectativa é que o aeroporto seja entregue até o meio do ano e terá a implantação das pistas de pouso e decolagem, de taxiway (que conecta a pista principal ao pátio), do pátio de aeronaves e do alambrado operacional.

A pista faz parte do pacote de investimentos do Plano Aeroviário Estadual, que prevê um valor aplicado de cerca de R$ 250 milhões, para a “construção de novos aeroportos, a estruturação de alguns já existentes, a reforma de outros e a implantação de dispositivos onde não existem”.

Além do aeródromo e sob influência da Arauco, MS também deve investir mais R$ 52,2 milhões nas áreas da saúde, educação e infraestrutura em Inocência, cidade que deve ter sua população dobrado nos próximos anos com a vinda da nova fábrica.

EM BREVE

A nova fábrica de celulose tem expectativa de iniciar sua operação no segundo semestre de 2027, com investimento total de R$ 28 bilhões (US$ 4,6 bilhões). Atualmente, os trabalhos ainda estão na fase de terraplanagem e empregam em torno de 2,4 mil pessoas. No pico das obras, porém, serão até 14 mil empregos diretos no empreendimento.

Em setembro do ano passado, foi anunciado um aumento da ordem de 53% nos investimentos da fábrica de celulose de Inocência, na região leste de Mato Grosso do Sul. Com isso, a capacidade de produção anual será 40% maior, passando da previsão inicial de 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano.

Além de celulose, a previsão é de que o Projeto Sucuriú, como é conhecido o projeto de instalação da Arauco, que ficará às margens do rio com o mesmo nome, gere 400 megawatts de energia. A metade será consumida pela própria fábrica e o restante será vendido, sendo suficiente para abastecer uma cidade com até 800 mil habitantes.

Já existe uma série de alojamentos para os trabalhadores, mas próximo da área urbana. A previsão é de que na área do alojamento sejam construídos espaços para lazer e  cada ala de alojamentos contará com um pronto atendimento médico. Os casos graves de saúde serão encaminhados para um hospital que está previsto para ser construído no canteiro de obras.

Além disso, a direção da Arauco informou que os trabalhadores terão acesso a planos de saúde suplementar e transporte de emergência, com ambulâncias da própria empresa, para hospitais particulares fora da região, se necessário.

SOBRE A ARAUCO

A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores.
 
Atualmente, a capacidade de produção de celulose é de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai. Agora, só a unidade de Inocência vai ampliar essa capacidade para 8,7 milhões de toneladas, um aumento de 67%.

*Colaborou Neri Kaspary

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