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VACINAÇÃO

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Hospital Universitário ainda pretende imunizar 30 voluntários da fase de testes da CoronaVac

Imunizante já foi autorizado para uso emergencial no país tendo em vista os bons resultados dos estudos

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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-MS) ainda pretende imunizar 30 voluntários da fase de testes da CoronaVac.

A fase de testes foi destinada àqueles que trabalham na linha de frente da pandemia dentro da rede pública ou privada de Saúde e, quem tiver interesse de participar, ainda tem 40 dias para se cadastrar na campanha.

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Desde o início dos testes, em outubro do ano passado, cerca de 300 profissionais da área da Saúde já foram vacinados.

Para garantir o bem-estar de todos os voluntários, e a seriedade dos estudos, há uma estratégia de acompanhamento individual no período pós aplicações.

Segundo a pesquisadora e infectologista responsável pela condução dos testes da CoronaVac no Humap, Ana Lúcia Lyrio, são realizados exames periódicos para verificar a resposta imunológica à vacina.

"Durante dois meses os exames são realizados a cada 15 dias e depois da 13ª semana a realização vira mensal, até completor um ano desde o teste.", explicou.

O exame é sorológico, ou seja, acontece por meio de coleta de sangue. O material é recolhido pelo Hospital e enviado para o Instituto Butantan, co-produtor do imunizante junto à farmacêutica chinesa Sinovac.

Os dados obtidos a partir do resultado das sorologias ainda não foi divulgado pelo Instituto.

Cadastro

Atualmente a fase de testes está aberta apenas para profissionais da Saúde acima de 60 anos de idade, estejam eles ligados à rede pública ou privada.

O objetivo da fase de testes é imunizar até mil voluntários, porém, até o momento, Mato Grosso do Sul conta com 330 participantes.

Caso haja interesse em fazer parte dos testes, o respectivo grupo pode fazer contato com a equipe responsável do Humap pelo whatsapp: (67)9 9269-3354, ou ainda pelo endereço de e-mail: [email protected]

Uso emergencial

No dia 17 de janeiro, a Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da CoronaVac e, no dia seguinte, Mato Grosso do Sul já recebeu e iniciou a distribuição de 158 mil doses da vacina.

As doses foram destinadas a grupos de idosos reclusos em casos de apoio - asilos -, profissionais da área da Saúde que atuam na linha de frente da pandemia, e a indígenas residentes em aldeias.

Dentre os motivos repassados pelo gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, a recomendação da Agência pelo uso da CoronaVac teve com base a "ausência de alternativas terapêuticas" para o combate a Covid-19 e os resultados positivos dos testes já realizados.

Ele afirmou, porém, que os dados entregues pelo Butantan, sobre a CoronaVac, não permitem avaliar a eficácia e segurança da vacina no longo prazo, por isso a importância de acompanhar o estado dos pacientes.

A eficácia geral da vacina é de 50,39%, segundo a Anvisa. O Butantan ainda aponta redução de 78% de casos leves, mas a agência afirma que não há dados para essa alegação.

Ainda esta semana a secretaria estdual de Saúde (SES), pretende receber mais doses da mesma vacina para prosseguir com o plano de imunização. As doses em questão correspondem àquelas produzidas pelo Instituto Butantan no Brasil, ao contrário do último lote que chegou ao estado, com imunizantes importados da Índia.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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