Cidades

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Humor no cabide

Humor no cabide

Redação

18/08/2010 - 05h45
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Mariana Trigo, TV Press

Um dos protagonistas de “Ti-ti-ti” é o figurino. Desde a abertura da trama com tesouras, agulhas e croquis, passando pelos desfiles, imagens de ateliers de estilistas e principais personagens que vivem do mundo da moda, a história tem sido costurada pelo figurino da experiente Marília Carneiro. A figurinista, que começou a lançar moda na tevê há 32 anos quando colocou meias de lurex nos pés de Júlia, de Sônia Braga, em “Dancin’ days”, e fez do acessório um clássico dos anos 70, agora se reinventa na trama adaptada por Maria Adelaide Amaral. Acostumada a sempre trabalhar em novelas de Gilberto Braga, em que consegue destacar a sofisticação de grande parte das personagens através das roupas, Marília assume que muitas vezes tem pegado a contramão do bom gosto com “Ti-ti-ti”. Afinal, com uma obra baseada no humor, os figurinos não precisam ser tão naturalistas. Nessa história, cabem exageros e uma overdose em tecidos e acessórios, com um estilo para lá de duvidoso. “Não esperem a beleza que mostro nas novelas do Gilberto porque estou fazendo humor. Vou trabalhar com a caricatura, que é uma faceta da minha personalidade pouco conhecida. Me lembra quando fiz ‘TV pirata’”, compara.
Para os personagens centrais, Jacques Leclair e Victor Valentim, interpretados, respectivamente, por Alexandre Borges e Murilo Benício, a figurinista se inspirou em estilistas famosos. Jacques foi uma espécie de homenagem a Dener, o brasileiro que fez sucesso nos anos 60 e 70. Já Victor foi baseado na extravagância do estilista britânico John Galliano e do francês Jean-Paul Gaultier. “Se você não os retrata com humor, fica estranho pela exuberância”, ressalta Marília.
Durante todo o trabalho de composição da indumentária dos personagens, a figurinista preferiu não assistir a primeira versão da história, que na época exibia roupas com ombreiras, cabelos com corte repicado – como os dos cantores sertanejos – e muitos tons cítricos. Nesse “remake”, Marília aposta nas unhas pintadas de cinza e azul marinho como os novos acessórios da moda. “Invisto também no figurino e nos cabelos da Guilhermina Guinle. Também senti falta da minha meia de lurex e já coloquei a personagem da Fernanda Souza para usá-la com ‘ankle boot’”, avisa, se referindo ao mais atual modismo da bota de cano curto, usada no figurino da personagem.
Mas um dos xodós de Marília na trama é o figurino de Malu Mader como a editora de moda Suzana. Para a personagem, a figurinista se inspirou em Corine Roitfeld, editora da revista “Vogue” francesa. “Fui na Daslu (multimarcas chique paulistana) e arrematei várias coisas da Chanel para ela. Também aposto nos paetês que ela usa com despojamento”, valoriza.
Para a perua Jaqueline, vivida por Cláudia Raia, Marília investe num estilo quase barroco. Misturou pedrarias, correntes, muito brilho e modelagens largas, como calças sarouel. “Sabe que até achei harmônico aquilo tudo?”, diverte-se a figurinista, que também recebeu uma espécie de “encomenda” do diretor Jorginho Fernando. Ele quis que a primeira roupa que aparecesse de Victor Valentim na história fosse um clássico dos anos 50, que foi vestido por Desirée, de Mayana Neiva, confeccionado pela grife Martu. “Foi uma modelagem inspirada num Dior em tom vermelho extremamente clássico. Coloquei todos os outros atores em tons de cinza para o vestido se sobressair nesta cena”, entrega.
Para a “fashion” Luísa, de Guilhermina Guinle, Marília pintou e bordou. A personagem veste desde modelitos da estilista Gilda Midani até as roupas da Osklen, que fazem um visual “surradinho chique”. “Ela sempre fez personagens certinhas demais na tevê. Agora vou colocar decotões naquelas costas, que são lindas”, avisa Marília, que também pediu para o diretor para abrir a trama com um desfile do estilista Alexandre Herchcovitch. “Ele tem um olhar que mistura elegância com humor. É um exemplo de sucesso brasileiro exportado para o mundo inteiro. Tem cacife para competir lá fora e resume o olhar da trama para o mundo da moda”, analisa.

Oportunidade

Semadesc abre processo seletivo com salário superior a R$ 8 mil

O processo de inscrição tem início nesta quarta-feira (22) e está oferecendo vagas para analistas, profissionais da engenharia e administração e áreas similares

22/01/2025 19h00

Imagem Divulgação

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A Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) abriu processo seletivo para compor o quadro vinculado ao Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e Água (Prosolo), com salário de R$ 8,2 mil.

A pasta iniciou o processo em parceria com a Secretaria de Estado de Administração (SAD), com inscrições que começam nesta quarta-feira (22) e vão até o dia 5 de fevereiro.

As vagas foram distribuídas da seguinte forma:

Cargo Número de Vagas Carga Horária Remuneração Bruta Atribuições
Analista de Desenvolvimento Socioeconômico 9 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Engenharia Agronômica 2 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Engenharia Florestal 2 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Engenharia Civil / Engenharia Ambiental / Engenharia Sanitarista 2 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Administração / Economia 3 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  

Onde se inscrever?

Interessados podem realizar a inscrição por meio do link (https://www.econcursoms.ms.gov.br/Index).

Quem pode participar?

Podem concorrer no processo seletivo simplificado profissionais que atendam aos requisitos indicados no edital, conforme a área de atuação escolhida. É importante que o candidato leia o edital para verificar se está apto a disputar uma vaga no processo.

Requisitos

  • Ter sido aprovado e classificado no Processo Seletivo Simplificado – SAD/SEMADESC/PROS, dentro do quantitativo de vagas oferecidas por função e ter disponibilidade para o exercício das atividades, conforme as necessidades da Administração Estadual, nos termos deste Edital e da legislação aplicável;
  • Possuir o nível de escolaridade exigido para a respectiva função, de acordo com a opção realizada no ato da inscrição no Processo Seletivo, conforme estabelecido no quadro do subitem 2.1 deste Edital;
  • Ser brasileiro nato ou naturalizado;
  • Estar quite com as obrigações militares (no caso de candidato do sexo masculino);
  • Estar quite com as obrigações eleitorais;
  • Possuir, na data da contratação, a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos;
  • Estar em pleno gozo dos direitos civis e políticos;
  • Possuir plena aptidão física e mental para exercício da função;
  • Não exercer cargo, emprego ou função pública e não acumular proventos de aposentadoria na administração pública federal, estadual ou municipal e em qualquer dos poderes, salvo quanto ao disposto no art. 7º, §1º do, inciso II da Lei Estadual n. 4.135, de 15 de dezembro de 2011;
  • Comprovar conduta moral ilibada;
  • Apresentar os documentos exigidos e atender às demais condições de ingresso estabelecidas na legislação pertinente e em edital;
  • Não incidir em situação que constitua impedimento ao ingresso no serviço público estadual, nos termos do que estabelece o art. 27, §9º-A da Constituição Estadual;
  • Não incidir em situação que constitua impedimento nos termos do art. 10 da Lei Estadual n. 4.135, de 15 de dezembro de 2011.

Regime de Cotas

 

A pessoa com deficiência (PCD), candidatos negros ou indígenas têm o direito garantido de vagas, conforme o previsto no  Decreto nº 16.358, de 3 de janeiro de 2024, publicado no Diário Oficial Eletrônico nº 11.374, de 4 de janeiro de 2024.

Serão oferecidas da seguinte forma:

  • 5% das vagas para pessoas com deficiência;
  • 20% para negros;
  • 3% para indígenas.

Confira o Edital

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CAMPO GRANDE

Sem luz, Parque das Nações não abre ao público à noite há quatro dias

Desde o último domingo o parque tem encerrado as atividades mais cedo em Campo Grande

22/01/2025 18h32

Na área de skate, luzes até funcionam, mas piscando

Na área de skate, luzes até funcionam, mas piscando Foto: Lucas Caxito

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Pelo quarto dia consecutivo, o Parque das Nações Indígenas não abrirá ao público no período noturno, em Campo Grande, por falta de luz.

Em nota, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) informou que o problema na rede elétrica foi verificado no último domingo (19).

O coordenador do Parque, Wagner Pereira, disse que a equipe técnica está analisando toda a rede de energia para detectar o ponto em curto e fazer o reparo.

Enquanto o reparo não ocorre, as atividades, que normalmente são das 6h às 21h diariamente, estão sendo encerradas às 18h.

No domingo, o parque já fechou mais cedo, o que voltou a ocorrer nos demais dias, incluindo hoje (22), tendo em vista que não há iluminação para uso noturno do espaço.

Em imagens enviadas ao Correio do Estado, de gravação feita no domingo, é possível ver que boa parte do parque está no escuro, enquanto na área da pista de skate ainda havia luz, mas com os postes piscando.

Caso os reparos sejam feitos em tempo nessa quinta-feira (23), a abertura voltará a acontecer até às 21h.

Problemas na rede elétrica não são novidade no Parque das Nações Indígenas. Em 2023, em três diferentes ocasiões o local encerrou as atividades mais cedo por falta de energia.

Parque das Nações Indígenas

O Parque das Nações Indígenas está localizado na Região Urbana do Prosa, em Campo Grande.

A criação ocorreu em 1993, com a desapropriação pelo Governo do Estado de diversas chácaras e terrenos, localizados às margens dos córregos Prosa e Reveilleau, situados no perímetro urbano compreendido pelas avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, e pelo córrego Sóter.

Por meio do Decreto Estadual no 7.354, de 17 de agosto de 1993, a área urbana passou a ser denominada Parque das Nações Indígenas.

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