Cidades

Levantamento

IBGE divulga censo de nomes e sobrenomes comuns em MS

Com a inclusão do segundo nome, o levantamento feito em 2022 traz Maria entre os nomes mais populares, e Silva liderando como segundo nome

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou, nesta terça-feira (4), os nomes e sobrenomes mais comuns levantados pelo Censo Demográfico de 2022. Maria (4,08%) e José (1,84%) aparecem em primeiro lugar entre os nomes, enquanto, entre os sobrenomes, Silva (14,51%) e Santos (8,18%) despontam como mais comum em Mato Grosso do Sul.

No país, o nome Maria ocupa o 1º lugar do ranking, com 12.284.478 pessoas registradas, o que corresponde a 6,05% da população. Já José soma 5.164.752 registros, equivalente a 2,54%.

No Estado, o nome Maria segue a tendência nacional, sendo o mais popular, com 112.576 registros, enquanto José aparece em segundo lugar, com 50.763.

Além disso, o levantamento também mostra a idade mediana dos nomes: as Marias em Mato Grosso do Sul, que representam 4,08%, têm idade média de 52 anos, a mesma média dos homens chamados José, que correspondem a 1,84%

 

Nomes populares no Estado

Nome Percentual Frequência
1° Maria 4,08% 112.576
2° José 1,84% 50.763
3° João 1,79% 49.291
4° Ana 1,77% 48.756
5° Luiz 0,81% 22.300
6° Pedro 0,77% 21.290
7° Antônio 0,77% 21.246
8° Lucas 0,68% 18.707
9° Paulo 0,65% 17.871
10° Carlos 0,64% 17.552

 

Sobrenomes

 

Silva (16,76%) e Santos (10,52%) são os sobrenomes mais populares do Brasil, com 34.030.104 e 21.367.475 registros, respectivamente.

Em Mato Grosso do Sul, Silva (14,51%) aparece em 400.162 registros, e Santos (15,51%) em 225.446 munícipes.

Sobrenome Percentual Frequência
1° Silva 14,51% 400.162
2° Santos 8,18% 225.446
3° Oliveira 5,71% 157.414
4° Souza 5.68% 156.723
5° Pereira 3,46% 95.308
6° Ferreira 3,16% 87.053
7° Rodrigues 3,12% 85.943
8° Alves 2,66% 73.452
9° Lima 2,44% 67.391
10° Gomes 1,79% 49.469

Segundo o instituto, alguns nomes sobressaem como preferidos pelos pais em alguns períodos, inspirados na literatura, na moda, ou inventados, enquanto outros foram perdendo a popularidade.

Veja a lista dos nomes mais populares por gênero:

Feminino

Nome Percentual Frequência
1° Maria 4.06% 112.001
2° Ana 1,76% 48.535
3° Julia 0,32% 8.889
4° Fernanda 0,27% 7.331
5° Adriana 0,26% 7.240
6° Juliana 0,26% 7.133
7° Amanda 0,26% 7.080
8° Márcia 0,26% 7.074
9° Alice 0,25% 7.010
10° Jessica 0.25% 6.964

Masculino

Nome Percentual Frequência
1° José 1,83% 50.555
2° João 1,78% 49.025
3° Luiz 0.81% 22.198
4° Pedro 0,77% 21.163
5° Antônio 0,77% 21.144
6° Lucas 0,67% 18.574
7° Paulo 0,65% 17.801
8° Carlos 0,63% 17.488
9° Gabriel 0,62% 17.119
10° Marcos 0,52% 14.203

 

O levantamento também publicou o significado e nomes e sobrenomes.

Maria

“vidente”, “senhora soberana”.

O nome Maria está comumente associado a uma derivação do hebraico Miriam, que significa “vidente” ou “senhora soberana”, mas outras possibilidades etimológicas são consideradas, como de que o nome tenha se originado a partir do sânscrito “Maryáh”, significando “virgindade”, “pureza”; ou ainda ter raiz egípcia “mry”, que significa “amada”. Devido à sua importância na cultura cristã, Maria também representa devoção religiosa e maternidade. Uma figura expressiva nas religiões abraâmicas, outras variações, como Mariem e Maryam, também são populares em países de maioria islâmica.

José

“aquele que acrescenta”, “Deus multiplica”.


O significado do nome José tem origem no hebraico Yosef, que quer dizer “aquele que acrescenta”, “Deus multiplica”. Com o passar dos tempos, o nome se espalhou por diversas regiões e culturas, e em diferentes idiomas, como Joseph em inglês, Giuseppe em italiano e José em português e espanhol. A referência bíblica de “José, o Carpinteiro” também passou a atrelar significados como humildade e trabalho honesto.

A popularidade do nome José está atrelada à forte tradição religiosa do Brasil. De maioria cristã, a adoção de nomes bíblicos e suas variações é comum em diversos países da América Latina, como Colômbia, México, Peru e Equador (link para páginas no portal países).
 

Sobrenomes

Silva

Significado e origem?


“da selva”, “floresta”.


Derivado do latim, Silva significa “selva” ou “floresta”. É classificado como toponímico, ou seja, sua origem está ligada a um lugar geográfico específico. No caso de Silva, é provável que as pessoas que passaram a usar o sobrenome vivessem em áreas florestais ou com abundante vegetação. O sobrenome já era conhecido na Roma Antiga, mas desapareceu com a queda do Império Romano e ressurgiu por volta do século XI, na Península Ibérica. Historicamente muito utilizado em Portugal e difundido com a colonização portuguesa, Silva é hoje o sobrenome mais popular do Brasil e bastante comum nos países lusófonos. Além disso, também é encontrado na Espanha e na Itália, embora em menor escala.

Santos


“dos Santos”, “Todos os Santos”.

O sobrenome Santos tem origem portuguesa, espanhola e religiosa. Ele surgiu como abreviação de “Todos os Santos” e era atribuído às pessoas que nasciam em 1º de novembro, data celebrada pelos cristãos como o Dia de Todos os Santos. Além disso, o sobrenome foi amplamente adotado por cristãos-novos, nome dado aos judeus convertidos ao cristianismo, durante a Inquisição. Com o passar do tempo, Santos se expandiu e tornou-se um sobrenome popular em várias partes do mundo.
 

A predominância na escolha de nomes bíblicos, pode ocorrer por reflexo da religiosidade da população brasileira.
 


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Memorando de Entendimento

MS será palco de 'teste agropecuário' com a Google

Agronegócio sul-mato-grossense tende a ser beneficiado com este acordo, sendo palco de testes para modelos que visem elevar os níveis de produtividade, além de apoiar decisões do produtor 

06/12/2025 13h30

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática. 

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática.  Reprodução//Secom-GovMS/Saul Schramm

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Através de um acordo de cooperação técnica assinado recentemente, Mato Grosso do Sul está prestes a se tornar palco de um "teste agropecuário" com o Google. 

O Memorando de Entendimento (MoU) assinado com a Google Brasil, conforme o Governo de MS em nota, prevê "cooperação em tecnologia, inteligência artificial e infraestrutura em nuvem, envolvendo áreas essenciais da administração pública". 

Distante aproximadamente uns 980 quilômetros da Capital, o governador de Mato Grosso do Sul viajou com sua equipe de secretários de Estado - Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica) e Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) -  até o "coração" da popular Faria Lima, para reunião com executivos da empresa na sede da Google. 

Durante assinatura, Riedel relembrou o foco do Executivo sul-mato-grossense na transformação digital, que ele diz ser fundamental para a "efetividade da gestão estratégica sair do papel e ser executada", alcançando finalmente a população. 

Entre todos os focos a serem abordados, o agronegócio sul-mato-grossense tende a ser beneficiado com este acordo, sendo palco de testes para modelos que visem elevar os níveis de produtividade, além de apoiar as decisões do produtor. 

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática. 

Em complemento Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, apontou os índices de crescimento econômico e social sul-mato-grossense, que só tendem a melhorar com as ações de modernização e otimização de políticas públicas que passarão a contar com maior amparo tecnológico. 

"Mato Grosso do Sul já é uma potência no agronegócio e a tecnologia pode ser uma aliada para o crescimento do Estado. Queremos apoiar o Governo do Estado a levar o impacto positivo da tecnologia para a população", disse o executivo em nota. 

Demais áreas

Além do campo, as tecnologias do Google também devem ser aplicadas nas mais diversas áreas, possibilitando um melhor desempenho para alunos e até aumentando a eficiência administrativa das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (REE). 

As chamadas soluções de nuvem (para armazenamento de dados e sistemas online) e machine learning (aprendizado de máquina) permitiram um avanço na organização de dados, por parte da gestão pública, além de trazer mais transparência e economia dos recursos.

Toda essa nova base de dados permitirá, ainda, no futuro, que novas aplicações da Inteligência Artificial sejam integradas aos serviços essenciais à população, beneficiando áreas como saúde, segurança e finanças, como bem cita o Governo do Estado. 

Na visão do Executivo de MS, esse novo acordo é tido como um passo decisivo rumo a uma administração mais moderna, inteligente e conectada às necessidades da população. 
**(Com assessoria)

 

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SEM ACORDO

Dentistas negam proposta de Adriane Lopes e podem virar ano em greve

Categoria está em estado de greve desde o dia 15 de novembro, e acordo com o executivo municipal ainda está 'longe' de acontecer

06/12/2025 12h30

Proposta da Prefeitura foi abaixo do esperado pela classe, que recusou em Assembleia nesta sexta-feira (5)

Proposta da Prefeitura foi abaixo do esperado pela classe, que recusou em Assembleia nesta sexta-feira (5) Foto: Divulgação/Sioms

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Há cerca de 20 dias em estado de greve, os dentistas que trabalham na rede pública de Campo Grande negaram a proposta da Prefeitura e indicaram entrar em greve a partir do dia 17 de dezembro, seguindo assim por 30 dias caso não haja acordo com o executivo municipal.

Desde o dia 15 de novembro, o Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms) e a Prefeitura Municipal de Campo Grande estão em sério debate sobre o descumprimento judicial referente ao reposicionamento do plano de cargos e carreiras, provisionado desde 2022.

Nesta última semana, o executivo enviou uma proposta à categoria, para tentar chegar a um acordo antes que uma paralisação ocorra.

Sobre o reposicionamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR):

  • 30% dos reflexos financeiros no mês de maio de 2026;
  • 35% no mês de maio de 2027;
  • 35% no mês de fevereiro de 2028;

Já sobre o auxílio alimentação:

  • 50% dos reflexos financeiros no mês de outubro de 2027;
  • 50% no mês de março de 2028;

Sobre o índice inflacionário, a Prefeitura pontuou “estar impossibilitada por questões legais”.

Porém, a proposta foi negada pela categoria. Na assembleia desta sexta-feira (5), além de votar sobre o acordo ou não com o executivo, os dentistas também indicaram data para a greve, iniciando-se no dia 17 de dezembro e durando cerca de 30 dias, ou seja, até dia 17 de janeiro. Todavia, a data é passível de alteração e até anulação caso as partes entrem em acordo.

“Haverá um cuidado, que foi discutido nesta Assembleia, para não haver prejuízos à população, tanto que 100% dos atendimentos em plantões, sejam ambulatoriais ou emergenciais, vão continuar em funcionamento. Então, a população que tiver alguma situação de dor ou de procura do cirurgião-dentista da unidade de saúde, de emergência, terá seu atendimento garantido”, explica o presidente do Sioms David Chadid.

Novela

A categoria afirma que o movimento é consequência do descumprimento, por parte da gestão municipal, do prazo judicial para efetivar o reposicionamento salarial determinado pela Justiça, decisão já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde maio deste ano, a categoria busca reaver ajustes salariais que ficam entre 15% e 68%.

O descumprimento da liminar que garante a progressão vertical da carreira foi considerado o estopim para a organização da assembleia, uma vez que, segundo o sindicato, os profissionais estão há três anos sem atualização salarial e a não regulamentação do auxílio-alimentação.

Entre os pedidos, os sindicalistas querem a implementação a partir de abril de 2026 de auxílio alimentação de R$ 800, além de reposição de 15% sobre os pagamentos de plantões a partir de setembro do próximo ano - sendo os dois últimos pedidos escalonados em duas parcelas. 

Além de reposições salariais, a categoria também está pedindo melhores condições de trabalho. Em uma assembleia recente, cerca de 100 dentistas relataram condições precárias de trabalho nas unidades municipais de saúde, incluindo compressores quebrados, falta de insumos básicos, como luvas e rolinhos de algodão, além da pressão crescente sobre os profissionais, fatores que, segundo o sindicato, impactam diretamente a qualidade do atendimento à população.

*Colaborou Alison Silva

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