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IBGE: Em Mato Grosso do Sul, 22,4% testes para Covid-19 deram positivo

Balanço, que foi divulgado na manhã desta quarta (23), leva em consideração o início da pandemia até novembro

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-COVID19) apontou que, 22,4% (87 mil) da população de Mato Grosso do Sul que submetida aos testes do novo coronavírus, apontaram resultado positivo para a doença. O Balanço, que foi divulgado nesta quarta-feira (23), leva em consideração o início da pandemia (março de 2020) até novembro deste ano.  

Ainda de acordo com o levantamento, aproximadamente 14% da população do estado realizaram algum tipo de teste para identificar a Covid-19.  

Levando em consideração os meses de outubro a novembro, o número de infectados aumentou 36%, o que demonstra a volta do avanço da pandemia em Mato Grosso do Sul.  

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A pesquisa demonstra ainda que 19 mil pessoas com alguma doença crônica testaram positivo para a doença no Estado.

Balanço total

Até novembro, em Mato Grosso do Sul, 388 mil pessoas fizeram algum tipo de teste para saberem se estavam infectadas ou não pelo novo coronavírus, representado 14,1% da população do estado. Destes, 52,4% eram mulheres e 47,6% eram homens. Ao todo, 87 mil testaram positivo, representando 22,4% das pessoas que realizaram algum teste, um aumento de 36% em relação a outubro.

No Brasil, até novembro, 28,6 milhões de pessoas (13,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus (até outubro esse número estava em 25,7 milhões de pessoas ou 12,1% da população). Entre essas pessoas, 22,7% (ou 6,5 milhões) testaram positivo em novembro, contra 22,4% (ou 5,7 milhões) em outubro.

Teste SWAB

Em relação ao tipo de teste, dos 199 mil sul-mato-grossenses que fizeram o teste SWAB, cerca de 30,1% receberam resultado positivo, 67,8% tiveram o resultado negativo, 2,1% ainda não haviam recebido o resultado. Das 181 mil pessoas que fizeram o exame de sangue com furo no dedo, 81,2% obtiveram resultado negativo e 18,2% tiveram o resultado positivo.

Doenças crônicas

Em novembro, havia 47,7 milhões de pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 22,5% da população, sendo a hipertensão a mais frequente (13,3%). Em MS, 19 mil pessoas com alguma doença crônica testaram positivo para a Covid-19, representando 3,1% no total de pessoas com alguma comorbidade.  

Desigualdade

Quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste. Em MS, o teste foi realizado em 21,9% entre as pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto, 12,2% entre aqueles com fundamental completo ao médio incompleto, 34,8% em pessoas com ensino médio completo ao superior incompleto, e 31,1% entre aqueles com superior completo ou pós-graduação.

Procura

Em MS, 73 mil pessoas apresentaram algum dos sintomas de síndrome gripal pesquisados em outubro. Destes, apenas 31 mil procuraram atendimento em algum estabelecimento de saúde. Em maio, eram 161 mil pessoas com algum sintoma, em outubro eram 89 mil.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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