Cidades

OPORTUNIDADE

IFMS abre inscrições para 955 vagas
de cursos a distância em MS

Candidatos podem se inscrever até dia 7 de setembro

MARIANE CHIANEZI, COM ASSESSORIA

29/08/2017 - 18h40
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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) divulgou hoje a abertura de 955 vagas em cursos de qualificação a distância no Estado. Processo de seleção dos candidatos acontece até dia 7 de setembro. Incrições e edital podem ser acessados clicando aqui.

Os cursos serão oferecidos em Água Clara, Alcinópolis, Aquidauana, Brasilândia, Camapuã, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Figueirão, Jardim, Nova Andradina, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Sonora e Três Lagoas.

Para participar do processo seletivo é necessário ter ensino fundamental completo. Todas as regras estão disponíveis no edital de abertura publicado na Central de Seleção.

REQUISITOS

Após a divulgação das inscrições, os inscritos poderão fazer a matrícula nos cursos. A seleção obedecerá a ordem de efetivação de matrícula, respeitando o número de vagas ofertadas.

Entre os documentos necessários estão o requerimento de matrícula preenchido e assinado, uma foto 3×4, documento que comprove estar em dia com as obrigações eleitorais e certificado de conclusão do ensino fundamental.

Também devem ser apresentados originais e cópias do documento de identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento e documento que comprove estar em dia com o serviço militar (para homens maiores de 18 anos).

Após a matrícula, os candidatos deverão participar de um encontro que será realizado presencialmente nos polos de ensino a distância do IFMS. Quem não participar, perderá o direito à vaga.

VAGAS

Água Clara – 30 vagas para curso de vendedor

Alcinópolis – 40 vagas para curso de vendedor

Aquidauana – 40 vagas para curso de vendedor e 40 para operador de computador

Brasilândia – 25 vagas para curso de vendedor e 25 vagas para operador de computador

Camapuã – 40 vagas para curso de operador de computador

Campo Grande – 80 vagas para curso de vendedor

Corumbá – 55 vagas para curso de operador de computador e 80 de vendedor

Coxim – 40 vagas para curso de operador de computador

Dourados – 40 vagas para curso de vendedor

Figueirão – 40 vagas para curso de operador de computador e 40 de vendedor

Jardim – 40 vagas para curso de vendedor

Nova Andradina – 40 vagas para curso de vendedor

Pedro Gomes – 40 vagas para curso de vendedor

Rio Negro - 40 vagas para curso de operador de computador

Rio Verde – 40 vagas para curso de vendedor

Sonora – 40 vagas para curso de operador de computador e 40 de vendedor

Três Lagoas – 20 vagas para curso de operador de computador

Cidades

CNJ determina nova certidão de óbito para mortos pela ditadura

Documento pode ser pedido por famílias de 434 pessoas

10/12/2024 21h00

CNJ determina nova certidão de óbito para mortos pela ditadura

CNJ determina nova certidão de óbito para mortos pela ditadura RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

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Parentes de pessoas mortas pela ditadura cívico-militar (1964-1985) no Brasil poderão pedir nova versão da certidão de óbito nos cartórios de registro civil.

No novo documento deverá constar como causa mortis a seguinte informação: “morte não natural, violenta, causada pelo Estado a desaparecido no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política no regime ditatorial instaurado em 1964.”

A determinação é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem, entre outras atribuições, a de regrar e fiscalizar o funcionamento dos cartórios que prestam serviço delegado pelo poder público. O ato normativo foi aprovado por todos os conselheiros do CNJ reunidos nesta terça-feira (10), data em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 76 anos.

Para o presidente do CNJ e também presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, a medida “é um acerto de contas legítimo com o passado.” Segundo Barroso, “um período muito triste” e iniciado com um golpe de Estado.

“As pessoas questionam o termo golpe, mas este é o nome que, em ciência política e na teoria constitucional, se dá à destituição do presidente da República por um mecanismo que não esteja previsto da Constituição”, explicou Barroso.

Sem pedido de desculpas

O ministro aponta o caráter simbólico da decisão: “embora nunca tenha havido um pedido formal de desculpas, estamos tomando as providências possíveis para a reparação moral dessas pessoas.”

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, concorda com Barroso e diz: “esta é mais uma retomada pela dignidade daqueles que tiveram seus direitos negados, aviltados e forçosamente roubados.” Para Macaé, todos têm direito à verdade, e as instituições democráticas precisam ser sistematicamente defendidas.

O reconhecimento da morte causada pelo Estado em época da ditadura foi proposto ao CNJ pela pasta chefiada por Macaé Evaristo.

Têm direito a pedir uma nova versão da certidão de óbito familiares de 434 pessoas tidas como mortas ou desaparecidas, conforme o relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

A CNV foi instituída no governo da presidenta Dilma Roussef e funcionou entre 18 de novembro de 2011 e 16 de dezembro de 2014. A comissão era formada por um colegiado de sete pessoas com a atribuição de investigar violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

Apesar do reconhecimento das mais de quatro centenas de mortes durante a ditadura cívico-militar, a CNV não avançou na identificação dos assassinatos dos indígenas. Entidades de direitos humanos estimam que podem ter ocorrido mais de 8 mil assassinatos nessa população.

SPC E SERASA

Tribunal de Justiça valida notificação de nome negativado por meio eletrônico

Notificação é parte obrigatória antes da inclusão do nome de uma pessoa em órgãos como SPC e Serasa e era feita por correspondência

10/12/2024 19h10

Notificação de negativação do nome poderá ser feita de forma eletrônica

Notificação de negativação do nome poderá ser feita de forma eletrônica Foto: Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) validou a notificação por meio eletrônico sobre o registro de consumidores em cadastros de inadimplentes, desde que haja comprovação do envio e recebimento da comunicação.

A notificação no cadastro de inadimplentes é uma etapa obrigatória antes de incluir o nome de uma pessoa ou empresa em um cadastro de proteção ao crédito, como o SPC, Serasa ou outros bancos de dados similares.

O objetivo é garantir que o devedor seja informado previamente e tenha a oportunidade de regularizar a situação antes que seu nome seja negativado.

Até então, o entendimento era de que a notificação dependia do envio de correspondência ao endereço do devedor, sendo anuladas as negativações avisadas por meios como e-mail, WhatsApp ou SMS.

No Código de Defesa do Consumidor, no artigo 43, consta apenas que a notificação deve ser feita por escrito, sem especificar o meio.

A decisão que valida as as notificações feitas por meios eletrônicos foi tomada pela Seção Especial Cível, durante o primeiro Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) sobre o tema no Brasil.

Conforme o TJMS, a validação impacta cerca de três mil processos que estavam paralisados à espera de julgamento.

Isto porquê um grande número de pessoas buscam o Judiciário para contestar notificações feitas eletronicamente

Fundamentos

A decisão foi fundamentada com base em precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na Súmula 404, que dispensa o aviso de recebimento na comunicação ao consumidor sobre negativação.

Segundo o relator do processo, desembargador Ary Raghiant Neto, a notificação eletrônica é uma ferramenta apropriada que se alinha aos princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC), "promovendo eficiência e proteção ao meio ambiente".

Ainda segundo o desembargador, a integração dos consumidores ao meio digital deve ser reconhecida, e que a adoção de meios eletrônicos não compromete os direitos dos consumidores, mas sim os atualiza em consonância com as novas tecnologias.

Especialistas também vêem a decisão como um avanço importante, pois a possibilidade de notificação por meios eletrônicos representa uma adequação das normas consumeristas às realidades tecnológicas atuais, sem desproteger o consumidor.

A decisão ainda pode ser rediscutida em recurso ao STJ, onde a discussão sobre a validade da notificação eletrônica já vem sendo debatida.

Recentemente, a 3ª Turma do STJ alterou seu entendimento sobre o assunto, acompanhando a tendência de aceitação das notificações eletrônicas, e julgou que a notificação pode ser feita por meios eletrônicos, desde que sejam comprovados o envio e entrega da mensagem.

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