Polícia Civil segue as investigações para apurar a autoria do tiroteio que matou Reynan Felipe Viana de Oliveira, 22 anos, e Maickon Alves Marques, também 22 anos, no Jardim Carioca, em Campo Grande. O motorista de Uber, N.M.T., de 38 anos, ficou ferido durante a execução. Ele foi atingido por três tiros e segue internado, com estado de saúde estável, na Santa Casa.
Conforme a delegada responsável pelo caso, Christiane Grossi, da 7ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, laudos períciais e imagens das câmeras de segurança instaladas no residencial próximo à cena do crime poderão ajudar na identificação dos suspeitos.
“No residencial que tem ali perto há câmeras, mas as imagens estão longe e ainda estão sendo analisadas”, comentou Grossi ao Portal Correio do Estado.
Sobre o histórico criminal de Reynan e Maickon, delegada preferiu não informar, mas foi identificado que Maickon estava envolvido em outro homicídio que aconteceu no Bairro Campo Alto, no dia 23 de julho, 4 dias antes de ser executado.
OUTRO HOMICÍDIO
Maickon morava com seu avô, Antonio Marques, 72 anos, mecânico, e tinha como hábito atirar no meio da rua usando a arma dele.
Contudo, seu vizinho, Joaquim Rodrigues de Oliveira, de 58 anos, motorista de ônibus urbano, reclamou dos tiros e atirou no avô de Maickon, porém Antonio revidou os tiros, mas acabou sendo morto por Joaquim. O motorista também foi morto depois de dois disparos de Maickon.
O outro jovem que também morreu no tiroteio, e que estava na companhia de Maickon durante corrida de Uber, Reynan Felipe Vieira de Oliveira, 22 anos, morava na casa de Maickon com sua esposa e filhos.
A delegada Célia Maria Bezerra da Silva, da 4ª Delegacia de Polícia, disse também que Maickon já tinha sofrido atentado em outra ocasião. “Naquele caso onde atiraram em baile funk, no Bairro Parati, a intenção era de acertar Maickon, mas acertaram o açougueiro que acabou vindo a óbito”, afirmou ela.