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Espaço pensado para os pets pode ser fator decisivo na hora de escolher um imóvel

Atividades e socialização são fundamentais para qualidade de vida dos bichinhos, diz especialista

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Instituto Pet Brasil revelaram que existem nada menos que 132 milhões de animais de estimação no país.  A paixão pelos bichinhos e o entendimento de que hoje eles são verdadeiros membros da família crescem dia após dia. Além disso, cada vez mais as pessoas buscam um pet para companhia e para dar afeto e atenção.

No entanto, é muito importante que os tutores pensem em diversos aspectos para o bem estar do bichinho na hora de optar por ter um pet como parceiro de vida. Segundo a médica veterinária Amanda M. Coelho, toda pessoa que pensa em ter um animal de estimação, de qualquer que seja a espécie, precisa pensar no espaço que será disponibilizado para esse animal, levando em conta necessidades de cada espécie e fatores como raça e porte. “Todos deveriam saber das particularidades da raça e comportamento. Não tem como ter um filhote, por exemplo, e esperar dele um comportamento de idoso. Ele precisará de espaço, precisará de socialização com outros pets, de atenção, de passeio, entre outros cuidados. E mesmo que não seja um filhote, um idoso ou adulto têm suas particularidades. Alguns pets vivem bem sós, sem interação com outros, apenas com os donos, sem passeios, apenas no convívio da casa, outros, gostam de explorar cheiros novos, pessoas novas, locais novos e ter um espaço para que isso aconteça com segurança é fundamental”, pontua.  

A cuidadora de animais Thielly Zambom pensou bem na hora de escolher uma nova casa para viver. Isso porque ela é tutora de três cachorros da raça pit monster, o Stark, a Troika e a Kathana. Por serem animais grandes e demandarem bastante gasto de energia, ter um bom quintal foi um fator fundamental. Além disso, Thielly costuma deixar muitos brinquedos disponíveis para o trio, como pneus, bolas e garrafas para que eles possam brincar durante o dia. A mais nova, uma filhote de 9 meses, vai 2 vezes por semana para uma creche onde pode brincar até cansar. “Depois, ela chega em casa e só quer saber de dormir”, conta.

Cuidados  

Um espaço generoso para brincadeiras são fundamentais para quem tem cachorros, principalmente aqueles de tamanho grande e que necessitam de atividades frequentes para gastar a energia que naturalmente têm. Do contrário, eles podem até desenvolver problemas de saúde. “Várias coisas podem acontecer, desde doenças articulares graves, nas quais a estrutura física do animal é afetada, a problemas de socialização, de comportamento. Muitos pets apresentam comportamentos parecidos com os de pessoas depressivas, até mesmo tendo compulsões, em que os animais se machucam por estarem ansiosos, estressados ou frustrados”, pontua a veterinária Amanda.  

Pensando nessa necessidade de que os moradores cada vez mais procuram opções de moradia tendo em mente que os pets também são prioridade, diversos empreendimentos imobiliários têm inovado e criado projetos com espaços pensados nos bichinhos. É o caso do Reserva Santa Inês, novo loteamento que se instalará brevemente na região norte de Campo Grande, próximo à saída para Cuiabá. Em seu Espaço Pet, os pets e seus tutores terão lugar garantido para brincadeiras, atividades e também para socializar com outros animais do condomínio. Será um espaço cercado e gramado de 1000m², com diversos brinquedos para treinamento e brincadeiras com animais de estimação. O ambiente foi projetado para que os pets e seus tutores possam ter momentos agradáveis juntos, o que pode causar bem-estar para ambas as partes.  O Espaço promete ser um alívio para os tutores que queiram passear e brincar com seus bichinhos próximos à sua casa, com segurança, sem se preocupar com ruas movimentadas, falta de infraestrutura e outros fatores externos.  

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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