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Inmetro quer simplificar processo de registro de produtos e serviços

Inmetro quer simplificar processo de registro de produtos e serviços

AGÊNCIA BRASIL

04/09/2019 - 22h00
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A Portaria 404, colocada em consulta pública no último dia 30 pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério da Economia, quer simplificar o processo de registro de produtos, insumos e serviços para o fabricante brasileiro. O diretor de Avaliação da Conformidade (Dconf) do instituto, Gustavo Kuster, informou nesta quarta-feira (4) à Agência Brasil que o sistema de registro foi criado pelo órgão para ter um controle de todos os produtos regulados que estão no mercado.

“É uma ferramenta extremamente importante”. Kuster admitiu, entretanto, que com o passar do tempo, o sistema foi ficando “excessivamente burocrático e prescritivo”. A quantidade de informação pedida pelo Inmetro tornou-se muito volumosa, a tal ponto que um fabricante ou fornecedor de um produto ou serviço precisava esperar entre 30 e 45 dias para aprovação pelo Inmetro, para poder começar a fornecer o produto ou serviço à população.

“Era totalmente desalinhado com uma visão mais moderna de regulação em que você regula, controla e fiscaliza, porém tem que dar agilidade para que as pessoas possam produzir e trabalhar”. Gustavo Kuster disse que a nova sistemática proposta pela Portaria 404 se alinha às práticas mais modernas no sentido de que, em até 48 horas, esses processos vão ser conduzidos. O fabricante ou fornecedor vai ter que prestar ao Inmetro todas as informações, assume a veracidade delas, recebe o número de registro e o instituto checa os dados fornecidos.

Maior responsabilidade

Havendo erro técnico nas informações prestadas, a empresa é autuada. “É uma maior liberdade, porém com maior responsabilidade. Essa é a grande mudança”, disse Gustavo Kuster. Com isso, o produtor ou fornecedor poderá ter um retorno mais rápido do investimento que fez. Como ele terá menos custo com a burocracia, o Inmetro estima que isso poderá refletir em benefício também para o consumidor brasileiro, inclusive em termos de redução de preço do produto. O diretor destacou que essa é uma ação no âmbito do novo modelo regulatório do Inmetro.

Estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela que 0,8% de todo o faturamento anual de uma empresa é gasto para manter a estrutura interna para gerir a burocracia. “Soma-se a isso o custo de cumprir a burocracia”. Por meio da nova portaria, o fabricante ganha agilidade, na medida em que o processo de registro é simplificado, ao mesmo tempo que reduz os custos com a burocracia. “Nossa expectativa é que os produtos regulados pelo Inmetro, em um espaço de tempo de curto a médio, reflitam no preço”. Isso poderá ocorrer já em meados de 2020.

A Portaria 404 ficará em consulta pública até 30 de outubro. Em novembro, serão analisados os comentários e, no final do mês, deverá ser publicada a nova regra que, na prática, começará a valer entre dezembro deste ano e janeiro de 2020. O impacto deverá ser percebido no meio do próximo ano, adianta Kuster.

Na prática, no caso de erros cometidos pelo fabricante, o novo sistema permitirá acionar a fiscalização do Inmetro e retirar o produto do mercado. Será aplicada uma multa de menor valor ao estabelecimento, que vai recair também sobre o fabricante. Em um segundo momento, os fiscais do instituto vão à fábrica e se comprovarem que as informações prestadas são falsas, a multa pode chegar a milhões de reais.

Desafio novo

A diretoria técnica do Inmetro, formada por servidores do órgão, lançou proposta de um novo modelo regulatório, mais moderno e alinhado com as práticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A proposta foi colocada em “tomada de subsídio”, por meio da Portaria 322, quando a sociedade é consultada sobre a matéria, iniciando a discussão em relação à implantação do novo modelo regulatório. A consulta será encerrada no próximo sábado (7). Já foram recebidas sobre o tema 651 contribuições diferentes, das quais 24% foram de consumidores, 23% da indústria, e o restante de servidores públicos, órgãos de fiscalização, reguladores.

Gustavo Kuster informou que o Inmetro regula apenas 10% do seu escopo. No novo modelo regulatório, alinhado com os modelos europeu e norte-americano, o instituto passará a regular 100% do seu escopo. “A gente vai introduzir aqui o conceito de um regulamento mais transversal, que endereça os riscos que o produto não pode cometer”. Um exemplo significativo são os produtos infantis, indicou o diretor. O Inmetro tem 11 portarias diferentes para produtos infantis, distribuídas, por exemplo, para brinquedos, artigos de festas, artigos escolares, berços, entre outros. A ideia é passar a ter um regulamento para categoria, em vez de por produto. “Então, eu substituiria essas 11 (portarias) por uma única portaria para produtos infantis e endereçaria os riscos que o produto infantil não pode cometer”.

O Inmetro tem hoje 195 regulamentos que se traduzem em 612 portarias que se refletem em 8.661 páginas de regulamentos. “Isso é um retrato do modelo regulatório do Inmetro em vigor”. Kuster disse que a nova lógica de um modelo mais dinâmico e mais transversal, adotada pela Comunidade Europeia na década de 1980, reduziu a quantidade de 600 regulamentos para 22 ou 24, “porque para de fazer regulamento de produto a produto e passa a fazer por categoria, que endereça riscos”. Os regulamentos são mais perenes, sem tantas mudanças, porque não entram nas características técnicas dos produtos e endereçam os riscos que os produtos não podem cometer, concluiu o diretor.

Prejuízo

Falta de energia elétrica afeta moradores em oito bairros de Campo Grande

Rajadas de vento de até 85 km/h comprometeram toda a fiação elétrica de diversos bairros de Campo Grande. A empresa informa que os funcionários estão trabalhando para resolver rapidamente o problema

10/10/2024 18h30

Oito bairros de Campo segue com problemas no reestabelecimento da energia elétrica

Oito bairros de Campo segue com problemas no reestabelecimento da energia elétrica Reprodução/ Energisa

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Após 24 horas da tempestade que atingiu Campo Grande, deixando rastros de destruição, aproximadamente 8 bairros ainda estão com problemas no fornecimento de energia elétrica, causando transtornos a moradores que calculam prejuízos financeiros devido à interrupção do serviço na região.

Segundo a última atualização da Energisa, às 17h45, cerca de 95% dos clientes afetados pela interrupção do fornecimento de energia já tiveram o serviço restabelecido.

A tempestade que caiu na noite de ontem, com rajadas de vento de 85 km/h, causou estragos na rede elétrica de diversos bairros da cidade. Na tentativa de restabelecer os serviços, a empresa aumentou o número de equipes nas ruas, trabalhando de forma ininterrupta para restabelecer a energia nas áreas que ainda estão sem fornecimento.

Na manhã desta quinta-feira (10), 34 bairros estavam enfrentando problemas devido à falta de energia elétrica, o que aumentou ainda mais o clima de tensão por causa dos prejuízos financeiros dos comerciantes.

Apesar de os serviços continuarem pelos bairros da cidade, a Energisa informou que segue atendendo como prioridade hospitais, unidades de saúde e situações que coloquem a segurança da comunidade em risco, como presídios.

Os bairros que seguem sendo afetados pela queda de energia são: 

  • Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian
  • Jardim Batistão
  • Carandá Bosque
  • Bairro Tiradentes 
  • Universitário
  • Vila Popular
  • Moreninha 
  • Mata do Jacinto

Após o alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para novos riscos de rajadas de vento que podem atingir entre 60 e 100 km/h, a Energisa avisa que, diante dessas situações de temporais, pode haver curto-circuito e rompimento de cabos que, ao cair ao solo, podem estar energizados.

A orientação da empresa é manter a distância. Não se aproxime em hipótese alguma e acione a Energisa.

Inmet alerta para tempestades nas próximas 24 horas 

Alertando a população para as próximas horas, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), renovou nesta quinta-feira (10) o alerta de tempestades em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul nas próximas 24 horas.

Conforme informações meteorológicas, a chuva esperada no estado pode atingir entre 30 até 100 milímetros, com rajadas de vento que devem atingir entre 60 a 100km por hora. 

Preocupados com a magnitude do vendaval que pode atingir os municípios de Mato Grosso do Sul, o Inmet reforça a população que não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a placas de publicidade e também de torres de transmissão. 

Na chuva desta madrugada, segundo dados do meteorologista Natálio Abrahão, em Campo Grande, caiu mais 2.450 raios em mais de três horas de chuva. Por causa desta preocupação, o Inmet alerta que se possível  desligue aparelhos elétricos e também o quadro geral de energia elétrica.

 

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Cidades

Servidores terão quatro dias de molho com feriadão em novembro

A folga prolongada será dada graças ao Dia do Servidor, que foi transferido para o dia 14 de novembro

10/10/2024 18h00

Servidores terão quatro dias de molho com feriadão em novembro

Servidores terão quatro dias de molho com feriadão em novembro Gerson Oliveira

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Os servidores estaduais já podem comemorar, com a mudança do ponto facultativo em alusão ao Dia do Servidor Público Estadual para o mês de novembro, agora serão 4 dias de feriado. 

A transferência do feriado foi publicada na edição desta quinta-feira (10) do Diário Oficial do Estado. É importante frisar que a decisão é válida para a administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo estadual.

Devido a mudança, agora o Estado deverá trabalhar normalmente no dia 28 de outubro - data em que é comemorado o Dia do Servidor Estadual. Em novembro, a folga ocorrerá nos dias 14, 15, 16 e 17, neste período todos os órgãos deverão ser fechados.

Por fim, enfatiza que pontos facultativos não são válidos para serviços essenciais, que por natureza não podem ser interrompidos. O decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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