Cidades

FIES

Inscrições para vagas remanescentes do FIES começam nesta terça-feira (22)

A ordem de classificação e a pré-seleção dos candidatos será divulgada no dia 6 de maio

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Para aqueles que desejam ingressar em uma faculdade privada ainda no primeiro semestre de 2025, começa nesta terça-feira (22) e segue até o dia 29 de abril, as inscrições para as vagas remanescentes do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Conforme o edital, a ordem de classificação e a pré-seleção dos candidatos será divulgada no dia 6 de maio. A publicação será feita em chamada única, com posterior formação de lista de espera. Os interessados devem realizar a inscrição por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os pré-selecionados deverão comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento da instituição de ensino superior nos dias 7 e 8 de maio para comprovação das informações fornecidas na inscrição.

Cabe ressaltar que, segundo o MEC – (Ministério da Educação), as vagas remanescentes do Fies referem-se às oportunidades de financiamento que não foram preenchidas durante as etapas regulares de seleção do programa.

Além disso, elas são destinadas aos estudantes que tenham condições de atingir a frequência mínima exigida para concluir o primeiro semestre letivo de 2025, na opção de curso, turno e local de oferta para os quais se inscreveram.

Do total de vagas, 50% são reservadas a estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Já os candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência terão direito a vagas proporcionais à população da unidade da federação onde está localizada a instituição de ensino, conforme dados do último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil(Fies) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitas na forma da Lei 10.260/2001. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação.

Em 2010, o FIES passou a funcionar em um novo formato: a taxa de juros do financiamento passou a ser de 3,4% a.a., o período de carência passou para 18 meses e o período de amortização para 3 (três) vezes o período de duração regular do curso + 12 meses. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o Agente Operador do Programa para contratos formalizados a partir de 2010. Além disso, o percentual de financiamento subiu para até 100% e as inscrições passaram a ser feitas em fluxo contínuo, permitindo ao estudante o solicitar do financiamento em qualquer período do ano.

A partir do segundo semestre de 2015, os financiamentos concedidos com recursos do Fies passaram a ter taxa de juros de 6,5% ao ano com vistas a contribuir para a sustentabilidade do programa, possibilitando sua continuidade enquanto política pública perene de inclusão social e de democratização do ensino superior. O intuito é de também realizar um realinhamento da taxa de juros às condições existentes no ao cenário econômico e à necessidade de ajuste fiscal.

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POLÊMICA

Janja cita modelo chinês ao defender regulação das redes

Lá, crianças só podem usar telas a partir de 11 anos, não podem ter rede social. Tem toda uma regulamentação e, se não seguir a regra, tem prisão", disse Janja

24/05/2025 07h18

A primeira-dama participou de podcast do jornal Folha de S. Paulo e voltou a ser questionada sobre a viagem à China

A primeira-dama participou de podcast do jornal Folha de S. Paulo e voltou a ser questionada sobre a viagem à China

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, citou o modelo chinês implementado para regulamentar as redes sociais, que inclui censura e prisão, ao justificar por que defende a discussão do tema no Brasil. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 23, durante entrevista ao podcast Se ela não sabe, quem sabe, do jornal Folha de S.Paulo.

"O presidente Xi (Jinping) falou que eles também têm problemas dentro da China, apesar de ter uma regulação muito forte (das redes sociais). Lá, crianças menores de idade só podem usar telas a partir de 11 anos com horário específico, não podem ter rede social. Tem toda uma regulamentação e, se não seguir a regra, tem efeito, tem prisão. Por que é tão difícil a gente falar disso aqui?", afirmou a primeira-dama. "Não é uma questão de liberdade de expressão, a gente está falando de vida e de crianças", disse ela.

Janja negou na entrevista ao podcast ter quebrado o protocolo ou causado qualquer mal-estar ao criticar o TikTok na presença do líder chinês, Xi Jinping, na semana passada. Integrantes da comitiva brasileira em Pequim relataram que a primeira-dama protagonizou um momento "constrangedor" ao pedir a palavra para falar com Xi Jinping sobre a rede social, que considera ter algoritmo favorável a conteúdos da direita.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a primeira-dama. "Eu perguntei ao companheiro Xi Jinping se era possível ele enviar para o Brasil uma pessoa da confiança para a gente discutir a questão digital, sobretudo o TikTok. E aí a Janja pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil, sobretudo contra as mulheres e as crianças. Foi só isso", declarou o presidente.

A afirmação de Lula de que teria pedido ajuda da China para debater a regulação das redes repercutiu mal e gerou críticas da oposição. Na China, o controle e a vigilância da internet são rígidos. O governo estabelece o que pode ser visto e censura críticas. Facebook, Instagram, X e outras redes não operam no país e os celulares chineses não permitem conexão com o Google. Posts nas redes sociais costumam ser censurados, quando trazem críticas ao Partido Comunista Chinês ou defendem movimentos pró-democracia.

'Limites'

Na entrevista veiculada ontem, Janja disse que não é um "biscuit de porcelana". "Quer dizer que eu não posso falar? Eu não sou um biscuit de porcelana. Eu não vou num jantar só para acompanhar meu marido. E ele nunca disse: 'Não fale, fique quieta'", declarou a socióloga. "Vamos combinar que eu tenho bom senso. Me considero inteligente, sei muito bem os limites e os assuntos mais delicados."

Janja também se queixou das "pedradas" da opinião pública e afirmou que não pretende seguir carreira na política institucional. Ela disse "não passar pano" para comentários machistas de Lula e avaliou que o petista está "forte e bem" para concorrer à reeleição na disputa de 2026.

Como mostrou o Estadão, Janja não tem cargo no governo federal, mas conta com uma equipe "informal" que exerce funções de assessoria à primeira-dama e a acompanha durante viagens ao exterior. O time de Janja conta com pelo menos 12 pessoas. Despesas de Janja com deslocamentos internacionais viraram alvo da oposição e passaram a ser questionadas na Justiça.

Contatos

Ontem, Lula declarou que vai começar a pedir o telefone dos presidentes com os quais se reúne. Por outro lado, o petista afirmou que os líderes mundiais vão receber o número da primeira-dama e de assessores da Presidência da República.

"A partir de agora, todo presidente com quem eu tiver uma reunião, eu vou pegar o telefone dele e vou dar o meu telefone. Como eu não tenho telefone, ou eu dou os telefones dos meus assessores ou eu dou o telefone da Janja", afirmou o presidente

Segundo Lula, uma conversa entre dois presidentes demora mais de duas semanas para acontecer, por motivos burocráticos entre os governos.

Cidades

Boeing faz acordo para pagar US$ 1,1 bilhão e evitar julgamento por acidentes com 737 MAX

Justiça concordou em rejeitar a acusação de fraude contra a empresa, permitindo que a Boeing evitasse uma possível condenação criminal

23/05/2025 20h00

Boing 737 Max

Boing 737 Max Foto - Divulgação

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O Departamento de Justiça dos EUA chegou a um acordo com a Boeing que permitirá que a gigante da aviação evite um processo criminal por supostamente ter enganado órgãos reguladores sobre o jato 737 Max antes que dois dos aviões caíssem e matassem 346 pessoas, de acordo com documentos judiciais apresentados nesta sexta-feira, 23.

Segundo o "acordo em princípio", que ainda precisa ser finalizado, a Boeing pagará mais de US$ 1,1 bilhão, - incluindo um adicional de US$ 445 milhões para as famílias das vítimas do acidente - informou o departamento.

Em troca, a justiça concordou em rejeitar a acusação de fraude contra a empresa, permitindo que a Boeing evitasse uma possível condenação criminal que poderia ter comprometido seu status como contratada federal, de acordo com especialistas.

A Boeing se recusou a comentar.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

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