Cidades

Câmara Municipal

Instalação de processante contra Olarte precisa do
voto de 20 vereadores

Parecer da procuradoria jurídica da Casa de Leis prevaleceu por 19 votos a 8

VÂNYA SANTOS E KLEBER CLAJUS

11/08/2015 - 12h15
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Vereadores de Campo Grande enfrentaram vaias e protesto nesta terça-feira (11) durante votação, que definiu número mínimo de votos necessários para a abertura de comissão processante contra o prefeito Gilmar Olarte (PP). O parecer da procuradoria jurídica da Casa de Leis prevaleceu por 19 votos a 8, estabelecendo a necessidade de 20 votos para o processo, que pode resultar na cassação do prefeito.

Paulo Pedra (PDT) defendeu parecer de que seria necessário quórum simples para investigar o prefeito. “Não se trata de cassar, mas cumprir o papel fiscalizador. Não tenho dúvida de que a maioria deveria ser simples, com 15 votos”.

Por outro lado, Airton Saraiva (DEM) pontuou que deveria ter mantido o princípio da simetria jurídica, semelhante ao que aconteceu durante o processo de cassação do ex-prefeito Alcides Bernal.

Ele ainda pontuou que a Constituição Federal, do Estado e o regimento interno da Câmara Municipal preconizam a necessidade de voto favorável de 2/3 para que a processante possa ser iniciada. O democrata foi bastante vaiado por professores em greve e integrantes do movimento de cultura, presentes no plenário.

Aos gritos de “golpistas”, “hipócritas” e “olha o café”, os manifestantes tentaram, em vão, reduzir o número necessário de votos para a abertura da Comissão Processante. Com isso, ficou mantido quórum qualificado, que requer votos de 20 vereadores para que a investigação possa ter início.

CONFIRA A VOTAÇÃO DOS VEREADORES

Quórum qualificado: Vanderlei Cabeludo (PMDB), Carla Stephanini (PMDB), Loester Nunes (PMDB), Magali Picarelli (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Chiquinho Telles (PSD), Coringa (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Flávio César (PTdoB), Otávio Trad (PMDB), Waldecy Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Betinho (PRB), Airton Saraiva (DEM), Francisco Saci (PRTB), Carlão (PSB), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB) e Herculano Borges (SD).

Quórum simples: Thaís Helena (PT), Marcos Alex (PT), Ayrton Araújo (PT), Eduardo Romero (PTdoB), Cazuza (PP), Paulo Pedra (PDT), Luiza Ribeiro (PPS) e José Chadid (sem partido).

igreja católica

Relíquias de São Vicente de Paulo chegam a Campo Grande; veja programação

Sacerdote francês foi canonizado em 1737 e relíquias chegaram hoje e ficam na Capital até o dia 18 de novembro

12/11/2025 18h30

Peregrinação tem três relíquias de São Vicente de Paulo

Peregrinação tem três relíquias de São Vicente de Paulo Foto: Arquivo Vicentino

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As relíquias de São Vicente de Paulo, sacerdote francês que viveu de 1581 a 1660 e foi canonizado em 16 de junho de 1737 pelo Papa Clemente XII, em Roma, chegaram a Campo Grande nesta quarta-feira (12), onde ficarão expostas até o dia 18 de novembro.

As relíquias estão em peregrinação pelo Brasil, visitando diversas cidades como parte da celebração dos 400 anos da fundação da Congregação da Missão. As relíquias ficarão no País até março de 2028, percorrendo todas as dioceses do país.

No total, são três relíquias do santo padroeiro das obras de caridade da Igreja, sendo um relicário com um fragmento de costela, considerado fragmento de primeiro grau, e outros dois fragmentos de segundo grau, sendo um fragmento da túnica litúrgica e uma carta dele, de maio de 1630, enviada a Santa Luísa de Marillac, cofundadora das Filhas da Caridade junto com São Vicente.

Além disso, a peregrinação também é composta por uma réplica em cera do corpo do santo.

Em Campo Grande, nesta quarta-feita as relíquias estão expostas no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Na quinta-feira (13), às 9h as relíquias serão recebidas na Comunidade São Vicente de Paulo, localizada na Rua Náutico, 498, Jardim Panamá, onde ficarão expostas durante todo o dia para veneração dos fiéis. As 18h30, haverá missa seguida de vigília.

No dia seguinte, sexta-feira (14), a exposição será na Paróquia São João Batista, no Coophasul. No sábado (15), será a vez da Paróquia Santo Agostinho de Hipona, no Taveirópolis. Domingo (16), as relíquias seguem para a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Vila Planalto.

Na segunda-feira (17), as relíquias percorrem diferentes locais, ficando expostas  das 6h às 12h, no Mosteiro Cisterciense, na Avenida Eduardo Elias Zahran, de onde seguem para o Seminário Maior Maria Mãe da Igreja, das 14h às 17h e, a partir das 18h30, ficarão na Paróquia São João Calábria, no Jardim Campo Grande.

No último dia da peregrinação pela Capital, das 7h ao meio-dia as relíquias do santo estarão na Paróquia Pessoal Nossa Senhora da Saúde, no Centro, e encerram a visita na Paróquia São Martinho de Lima, a partir das 16h, no Jardim das Mansões.

Confira a programação completa:

São Vicente de Paulo

São Vicente de Paulo nasceu em 1581, em cidade da Gasconha, região da França, em uma família de camponeses. Embora tenha passado a sua adolescência no campo, a sua perspicácia foi percebida por um benfeitor, que lhe ofereceu a oportunidade de estudar.

O sacerdote francês dedicou sua vida aos pobres e fundou diversas obras de caridade. 

Já como sacerdote, em 20 de agosto de 1617,fundou as Damas da Caridade, hoje Associação Internacional da Caridade (AIC) e, em 1633, junto com Santa Luísa de Marillac, fundou as Filhas da Caridade, a mesma congregação de Santa Catarina Labouré, vidente de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa em 1830.

No dia 17 de abril de 1625, em Paris, na França, São Vicente de Paulo fundou a Congregação da Missão, com o objetivo de evangelizar os pobres e formar sacerdotes comprometidos com a caridade e a justiça.

Anualmente, no dia 27 de setembro, é celebrado o dia de São Vicente de Paulo, porque é a data do dia de falecimento dele (1581-1660).

projeto de lei

Reunião no TSE discute plebiscito para mudar nome de Rio Verde de Mato Grosso

Proposta é mudar nome para Rio Verde do Pantanal, com objetivo de vincular o município ao bioma e "gerar pertencimento"

12/11/2025 18h00

Reunião em Brasília contou com políticos de MS e presidente do TSE e ministra do STF, Carmem Lúcia

Reunião em Brasília contou com políticos de MS e presidente do TSE e ministra do STF, Carmem Lúcia Foto: Divulgação

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A realização de um plebiscito que decidirá a mudança do nome do município de Rio Verde de Mato Grosso para Rio Verde do Pantanal foi debatida nessa terça-feira (11), em reunião que contou com a participação de políticos de Mato Grosso do Sul no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

O encontro teve a presença do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro (PP), da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Carmen Lúcia, do prefeito de Rio Verde de Mato Grosso, Réus Fornari, do secretário de Governo e Gestão Política, Marcus Vinícius Perez, da senadora Tereza Cristina, e do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS), desembargador Carlos Eduardo Contar.

Durante a reunião, foram discutidos os trâmites administrativos e jurídicos necessários para a realização do plebiscito, que é considerada uma etapa essencial para que a população do município decida, de forma democrática, sobre a alteração oficial do nome.

A proposta para alteração já foi aprovada pela Câmara Municipal de Rio Verde de Mato Grosso e um projeto de lei segue em tramitação na Assembleia Legislativa.

Conforme a justificativa do projeto, a mudança tem como objetivo reforçar a identidade regional do município, valorizando sua ligação com o Pantanal e fortalecendo o potencial turístico e econômico da região.

A alteração não trará custos à população nem exigirá substituição imediata de documentos, caso seja aprovada no plebiscito.

Para o deputado Gerson Claro, o diálogo em Brasília reforça o compromisso institucional com o processo democrático e o desenvolvimento do município:

“Foi uma reunião muito produtiva, que reafirma a importância do diálogo entre as instituições. Estamos alinhando esforços para garantir que a população de Rio Verde tenha a oportunidade de decidir sobre um nome que traduza sua história, sua identidade e sua vocação pantaneira", explicou o deputado.

Mudança de nome

O Projeto de Lei 152/2025, de autoria da Mesa Diretora e coautoria dos demais deputados da Assembleia Legislativa, altera a denominação do município de Rio Verde de Mato Grosso para Rio Verde do Pantanal.

Caso seja aprovado, o município de Rio Verde de Mato Grosso, criado pela Lei 707, de 16 de dezembro de 1953, retificada pela Lei 370, de 31 de julho de 1954, passa a denominar-se Rio Verde do Pantanal e as referências feitas ao município de Rio Verde de Mato Grosso em leis, decretos, atos administrativos e demais documentos oficiais passam a ser entendidas como dirigidas ao município de Rio Verde do Pantanal.

A proposta teve início no ato do prefeito Réus Fornari, através de ofício aprovado pela Câmara Municipal em sessão do dia 10 de junho de 2025, por unanimidade.

"A denominação proposta, ao vincular diretamente o município a um dos mais valiosos patrimônios naturais do Brasil - o Pantanal, fortalece sua imagem como destino turístico e promove um senso de pertencimento mais profundo na comunidade, um ato político que reflete a vontade soberana de sua população e o anseio por uma identidade geográfica e cultural mais precisa", diz a justificativa do projeto. 

O texto afirma ainda ser  necessário que a Casa de Leis solicite ao Tribunal Regional Eleitoral [TRE-MS] a realização de um plebiscito em consulta à população do município para "materializar o desejo local de denominar-se Rio Verde do Pantanal, forma que atenderá a exigência da nossa Constituição Estadual”.

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