Cidades

OPERAÇÃO OMERTÀ

Jamilson Name diz que está preocupado com a saúde do pai

Pecuarista Jamil Name foi preso; ele tem 80 anos de idade

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Filho mais novo do empresário e pecuarista Jamil Name, o deputado estadual Jamilson Name (PDT) divulgou nota declarando que está preocupado com a saúde de seu pai, preso na última sexta-feira (27), durante operação que investiga esquema de milícia armada no Estado. “Um homem de 80 anos que nunca teve uma condenação”, disse em nota.

O deputado acrescentou que sua atenção está voltada para cuidar da mãe dele, Tereza Name, ex-vereadora e também de seus sobrinhos.

Sobre os trâmites judiciais, o parlamentar disse que está nas mãos dos advogados. “Tenho pleno respeito e confiança nas instituições”, completou.

O pai do deputado estadual Jamilson Name, Jamil Name e seu irmão Jamil Name Filho foram presos após investigação de policiais do Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O pai foi preso em flagrante e por esse motivo participou de audiência de custódia que ocorreu na manhã de hoje, no Fórum de Campo Grande. O juiz responsável pelo plantão, David de Oliveira, decretou prisão de Jamil Name por ter sido flagrado com armamento em sua casa. O filho de Jamil não foi pego em flagrante, mas também continua preso.

Mais quatro envolvidos também tiveram a prisão decretada na manhã de hoje: Frederico Maldonado, Eltom Pedro de Almeida, Luis Fernando da Fonseca e Arthur Cunha D´Álcio.

Eltom Pedro de Almeida teria conseguido concessão de liberdade pelo flagrante de porte ilegal de armas, mas não pagou a fiança, no valor de R$ 2.994,00, e continuou preso. A informação é de que Eltom, mesmo pagando a fiança, não conseguiria liberdade devido ao seu envolvimento na Operação Omertà.

Cidades

Mãe de Vanessa pede exoneração de delegada que atendeu a filha e critica apuração da Corregedoria

Corregedoria diz que todas medidas que estavam ao alcance das policiais foram concedidas, mas a mãe da vítima afirma que áudios expuseram falhas

24/03/2025 17h44

Família de Vanessa participou de audiência pública na Câmara Municipal

Família de Vanessa participou de audiência pública na Câmara Municipal Foto: Izaias Medeiros

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Maria Magdalena Ricarte, mãe da jornalista Vanessa Ricarte, 42 anos, assassinada pelo ex-noivo, pediu a exoneração da delegada que atendeu a filha e criticou o inquérito da Corregedoria da Polícia Civil, que chegou a apontar falhas no sistema de proteção às vítimas de violência doméstica, mas não identificou culpados pelo não cumprimento de protocolos.

O depoimento emocionado foi feito na manhã desta segunda-feira (24), durante audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande, convocada paara discutir sobre a rede de atendimento às mulheres em situação de violência.

“Os áudios mostram como ela ficou decepcionada com o atendimento. Houve falha sim. A Lei Maria da Penha garante à mulher atendimento contínuo e escolta policial. Se tivessem feito a escolta como determina a lei, ela não teria morrido esfaqueada”, desabafou a mãe da vítima.

Ela se refere a áudios enviados por Vanessa a uma amiga,  onde ela narrava ter sido tratada com descaso e não ter tido apoio policial solicitado após a concessão de medida protetiva contra o ex. Vanessa morreu horas depois.

Ainda na audiência, a mãe de Vanessa diz que a filha não conseguiu atendimento e proteção e pediu a exoneração da delegada.

“Cadê o conhecimento da delegada em não convencer a vítima a voltar para a casa? Por que Vanessa não conseguiu alterar o boletim de ocorrência? A Casa da Mulher Brasileira tão grande, imponente, mas ineficaz”, concluiu.

O pai de Vanessa, Agmar Ricarte, fez um pronunciamento mais brando, mas solicitou que as delegadas peçam às vítimas para avisarem os familiares da violência que estão sofrendo.

Sobre o caso de Vanessa, a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), delegada Elaine Benicasa, afirmou que “os inquéritos administrativos ou criminais foram apurados de forma pormenorizada, juntado provas documentais e testemunhais”, e que a investigação foi apurada nos mínimos detalhes.

A delegada citou ainda o trabalho da Polícia Civil para indiciar o músico Caio Nascimento pelo feminicídio de Vanessa, incluindo na denúncia a violência doméstica e o cárcere privado.

Por fim, Elaine Benicasa disse que o momento é de olhar para trás e ver o quanto já foi feito e quantas vidas foram salvas.

“É preciso ainda olhar para o presente para nos abrirmos a eventuais dificuldades, déficits e problemas que precisam ser enfrentados”, declarou.

Assassino vira réu

Na última semana, o juiz  Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, aceitou a denúcia contra o músico Caio Cesar Nascimento Pereira, assassino da jornalista.

O Ministério Público Estadual denunciou o músico por quatro crimes e se fosse condenado ao tempo máximo em todos, a pena chegaria aos 86 anos. Mas, o juiz rejeitou parte das denúncias e agora a pena máxima não passaria dos 61 anos, em tese.

Na denúncia do MPMS, a Promotoria enquadrou Caio pelos crimes de feminicídio qualificado pelo motivo torpe e com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, violência psicológica a cárcere privado, em relação à Vanessa, e por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil em relação ao amigo.

O juiz, no entanto, rejeitou a tentativa de homicídio contra o amigo, por considerar que ele não sofreu lesões e não haver descrição de como teria ocorrido essa tentativa.

Na imputação dos crimes de cárcere privado e violência psicológica, o juiz afirmou que o MPMS não descreveu, suficientemente, qual seria a conduta criminosa em concreto e que os pontos precisam ser esclarecidos.

Caso Vanessa

Vanessa Ricarte foi assassinada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro, em Campo Grande.

O boletim de ocorrência foi registrado na noite de terça-feira (11) e Vanessa retornou à Deam na quarta-feira (12) à tarde para verificar o andamento do pedido da medida protetiva, que foi deferido pelo Poder Judiciário.

Conforme reportagem do Correio do Estado, a delegada informou, na ocasião, que todo o procedimento de praxe foi seguido e que a vítima recusou abrigo.

No entanto, áudios encaminhados pela vítima à uma amiga, antes de ser assassinada, revelam que ela não teve o atendimento esperado, como uma escolta policial para retirar o agressor de sua casa e ajudá-la a buscar as coisas.

Além disso, ela narrou que foi tratada com descaso e frieza.

Ao sair da Deam, já com a medida protetiva contra o ex deferida, a vítima foi com um amigo para buscar as coisas, sendo surpreendida pelo ex-noivo, que aproveitou o momento em que o amigo de Vanessa ligava para pedir ajuda a outra pessoa e a atingiu com três facadas no peito, próximo ao coração.

O amigo de Vanessa a levou para dentro de um quarto e trancou-se lá com ela, à espera de ajuda. Ele acionou a polícia nesse período, com o agressor esmurrando a porta. 

Ela chegou a ser encaminhada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Cario foi preso ainda no local e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva no dia 14 de fevereiro e segue preso. 

EM MS

MPF abre concurso com salário de R$ 39,7 mil

Inscrições podem ser feitas até dia 22 de abril; provas devem acontecer em junho deste ano

24/03/2025 17h00

MPF abre concurso com salário de R$ 39,7 mil

MPF abre concurso com salário de R$ 39,7 mil Divulgação

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Em mais uma boa notícia para os concurseiros, o Ministério Público Federal (MPF) publicou o edital para o 31º Concurso Público. As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de abril. 

Ao todo serão 3 vagas para Mato Grosso do Sul nos municípios de Campo Grande, Dourados e Corumbá e outras 55 distribuídas no restante do País, com possibilidade de criação de novas vagas, se houver previsão orçamentária. Todas as oportunidades são destinadas ao cargo de Procurador da República. 

Os interessados devem acessar o portal oficial do MPF, preencher o formulário, anexar um documento de identificação e gerar a Guia de Recolhimento da União (GRU) no valor de R$ 250 - podendo solicitar a isenção do valor em casos onde os candidatos pertençam à família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), e sejam doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

A autenticação será feita pelo sistema GOV.BR nos níveis prata ou ouro, com verificação em duas etapas.

Importante ressaltar que as pessoas com deficiência, indígenas e negras que declararem no momento da inscrição no concurso, terão reservado 10%, 5% e 20%, respectivamente, do total das vagas. 

O candidato, ao preencher o formulário de inscrição, firmará declaração, sob as penas da lei, indicando o seguinte:

  • que é bacharel em Direito e que atenderá, até a data da inscrição definitiva, à exigência de 3 (três) anos de atividade jurídica exercida exclusivamente após a obtenção do grau de bacharel em Direito (art. 129, § 3º, da Constituição Federal);
  • que está ciente de que a não apresentação do respectivo diploma, devidamente registrado pelo Ministério da Educação, e da comprovação da atividade jurídica, ambos no ato da inscrição definitiva, acarretará sua exclusão do procedimento seletivo; e
  • que aceita as demais regras e condições pertinentes ao concurso consignadas no Regulamento do Concurso e neste Edital, das quais não poderá alegar desconhecimento.

Este concurso será formado por 4 etapas, sendo: 

  • Prova Objetiva;
  • Prova Subjetiva;
  • Prova Oral;
  • Prova de Títulos.

O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

As divulgações referentes ao concurso serão feitas no Diário Oficial da União e/ou no endereço eletrônico aqui.

Confira o edital completo abaixo: 

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