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CORONAVÍRUS

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Janeiro ainda nem acabou e Mato Grosso do Sul já tem mais de 20 mil casos de Covid-19

Ainda faltam 10 dias para o mês acabar e Estado já tem mais de 360 óbitos pela doença

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Em apenas 21 dias do mês de janeiro, Mato Grosso do Sul já possui 20.360 casos e 364 mortes por Covid-19. 

De acordo com os dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de hoje (21), o Estado já tem 154.121 casos confirmados e 2.741 óbitos pela doença, desde o início da pandemia.

Últimas notícias

De ontem para hoje, foram registrados 1.064 novos casos e 18 mortes no Estado. Em isolamento domiciliar encontram-se 12.409 doentes. Recuperados somam em 138.419.

“Pedimos bênçãos de resignação às 18 famílias que perderam seus entes queridos”, clama Christinne Maymone, secretária adjunta de saúde.

Há 552 pessoas internadas, sendo 281 em leitos clínicos (182 público; 99 privado) e 271 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (195 público; 76 privado).

Campo Grande 349; Dourados 154; Corumbá 85; Ivinhema 60; Três Lagoas 45; Ponta Porã 31; Naviraí 20; Amambaí 18 e Paranaíba 16.

Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Ivinhema, Terenos, Sidrolândia, Chapadão do Sul, Caarapó, Naviraí, Bela Vista, Ladário e Itaporã são as cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas.

Panorama da Covid-19 no Brasil

Já são 8.638.249 brasileiros infectados pelo vírus e 212.831 óbitos. É o segundo maior número de mortes em todo o mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Em um dia, o país registrou 64.385 novos casos e 1.340 mortes.

O sudeste é o que mais preocupa tanto em casos, quanto em mortes. A região já possui 3.088.909 confirmações e 98.170 óbitos.

A região norte é a que tem menor número de casos (953.060). A região Centro-Oeste é a que possui menor número de mortes (19.155), desde o início da pandemia.

Os dados são do Ministério da Saúde.

Panorama da Covid-19 no mundo

Já são 96.218.601 casos confirmados e 2.058.534 mortes por Covid-19 em todo o mundo. A situação é pior nos Estados Unidos, que já tem mais de 24 milhões de casos e 406 mil óbitos.

A Índia vem em segundo lugar com o pior número de casos, que já somam 10.610.883. Em terceiro, o Brasil.

O país europeu mais afetado pela pandemia foi o Reino Unido, com 3.505.754 casos e 93.290 óbitos desde o início da pandemia.

O país com menor número de casos é Saara Ocidental (10), localizado na África.

Cambodja, Aland, Dominica, Vaticano e Groenlândia são alguns dos países que não registraram nenhuma morte.

Os números são do Painel Coronavírus – Google.

Quadro de risco

Conforme o relatório situacional do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), o índice de grau de risco da Covid-19 em municípios de Mato Grosso do Sul encontra-se alarmante.

A bandeira vermelha representa grau baixo; a amarela, tolerável; a laranja, grau médio; a vermelha, grau alto e a cinza, grau extremo.

Nenhum dos 79 municípios do Estado estão nas bandeiras amarela ou verde. Todos estão nas faixas de maior risco.

  • Em nível extremo, encontram-se dois municípios: Japorã e Dois Irmãos do Buriti.
  • Em nível alto, encontram-se algumas das seguintes cidades: Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Maracaju, Bonito, Coxim, Camapuã, Porto Murtinho, Três lagoas, Sete Quedas, Sonora e São Gabriel do Oeste.
  • Em nível médio, destacam-se os municípios: Bodoquena, Rochedo, Jaraguari, Corumbá, Corguinho, Ivinhema, Aquidauana, Mundo Novo, Terenos e Ribas do Rio Pardo.

Esperança

Na última segunda-feira (18), 158.760 doses da vacina Coronavac desembarcaram na Base Aérea de Campo Grande.

As vacinas já estão em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. As entregas começaram ainda na segunda-feira (18), às 20h.

“Isso é algo inédito que precisa ser comemorado”, comemora Geraldo Resende, secretário de Estado de saúde.

A força tarefa de distribuição de vacinas contou com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

“Conseguimos iniciar a distribuição dos mais de 158 mil imunizantes, logo na segunda-feira, a partir das 20h. As forças de segurança conseguiram atender a distribuição a todos os 79 municípios do MS em um prazo inferior de 24 horas”, afirma Marcello Fraiha, Diretor de Saúde, Coronel e Assessor Técnico do Corpo de Bombeiros Militar na SES.

“Foram 28 viaturas e mais de 90 profissionais colaboradores entre civis e miliares”, acrescenta.

“Em menos de 24 horas, nós chegamos a todos os 79 municípios. Foi uma integração de resultado que funcionou muito bem. Mato Grosso do Sul deu um exemplo ao Brasil na logística da entrega de vacinas”, narra Reinaldo Azambuja, governador.

De acordo com o Instituto Butantan, eficácia geral da Coronavac é de 50,4%.

“Viva o sus, viva a vacina e viva a nossa esperança que poderemos modificar o ano de 2021”, celebra Christinne.

“Não vamos descansar sábados, domingos, feriados. Vamos trabalhar incessantemente para ter sucesso nessa batalha final que é aguardada por tanta gente”, disse Geraldo.

Na manhã desta quinta-feira (21), houve um incêndio em uma fábrica de vacinas na Índia, o que possivelmente deve comprometer e enrolar a produção da vacina contra o novo coronavírus.

Sintomas do novo coronavírus

É possível que o cidadão esteja infectado pelo vírus da Covid-19, caso apresente os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Perda do olfato
  • Perda do paladar
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão do peito

Orientações

A SES afirma que o isolamento social; o uso de máscara e álcool gel e a higienização das mãos com água e sabão são medidas imprescindíveis para conter a propagação do novo coronavírus.

Pessoas que apresentarem febre, tosse seca ou dor de garganta devem permanecer em isolamento por 14 dias e procurar uma unidade básica de saúde mais próxima.

“Qualquer sintoma, não importa sua idade, se você é uma criança ou idoso. Vá a uma unidade de saúde”, pede a secretária adjunta.

“A doença tem comportamento diferente de pessoa para pessoa. Procure atendimento médico”, finaliza.

“Fique em casa, só saia se for exercitar atividades essenciais. Lave as mãos com água e sabão e use álcool gel. O uso da máscara é importantíssimo”, apela o secretário.

“É importante o isolamento, uso de máscara, a proteção individual e a diminuição das aglomerações. A pandemia não passou. Vidas estão sendo perdidas todos os dias”, apela o governador do Estado.

É importante ressaltar que mesmo já imunizado, o paciente demora cerca de um mês para criar imunidade contra o vírus, por isso, é aconselhado o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

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ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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