Cidades

SÃO PAULO

Jovem é suspeito de matar tia, cortar corpo e congelar partes

Jovem é suspeito de matar tia, cortar corpo e congelar partes

G1

06/08/2015 - 12h45
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Um jovem de 22 anos é suspeito de matar sua tia, de 44 anos, esquartejar o corpo dela, colocar os pedaços em uma mala e em sacos plásticos e ainda escondê-los dentro de uma geladeira, onde congelou as partes, na Zona Norte de São Paulo. O assassinato teria ocorrido há cerca de dois meses, mas só na noite de quarta-feira (5) o crime foi descoberto após o rapaz ser preso pela Polícia Militar (PM). A denúncia foi feita pelo pai dele.

De acordo com a assessoria de imprensa da PM e com a tenente Paula Helen Gouveia da Silva, o desempregado Guilherme Lozano Oliveira confessou ter matado a professora Kely Cristina de Oliveira, entre maio e junho, após uma discussão. O G1 não conseguiu contato com o detido ou localizou o seu advogado para comentar o caso. Também não encontrou os familiares da vítima para falar.

Segundo a PM, sobrinho e tia moravam juntos num apartamento da Rua Acapuzinho, na Vila Medeiros.

Como o pai de Guilherme, o aposentado Marco Antonio Oliveira, não conseguia contato com a irmã havia mais de um mês, passou a desconfiar do filho, achando que ele estivesse envolvido no desaparecimento da mulher. O rapaz já responde a um outro processo por assassinato, segundo a tenente.

O pai parou um carro da PM, que passava pela rua e apontou o filho como suspeito. Quando os policiais se aproximaram, o rapaz entrou em seu carro e fugiu. Na fuga, Guilherme acabou batendo o veículo em um poste.

O carro de Guilherme tem uma cruz pintada na porta e a inscrição 'Rat Cook' (cozinhar rato, numa tradução livre do inglês para o português, mas há citações de que a expressão pertença também a uma lenda literária, na qual um homem mata um príncipe e serve ao rei uma torta com pedaços do morto).

O carro da polícia, que fazia a perseguição, acabou batendo na traseira do automóvel.

O acidente ocorreu na esquina da Avenida Júlio Buono com a Rua Major Dantas Cortez, também na região Norte da capital.

"Ele saiu do carro com ferimentos leves e se rendeu. Ao ser questionado sobre a tia, se defendeu, dizendo que ela morreu acidentalmente, há cerca de dois meses", disse a tenente Paula. "Alegou que havia entrado em luta corporal com ela, que acabou morrendo. Depois confessou o esquartejamento e indicou o local onde havia guardado o corpo no apartamento onde morava com ela, dentro da geladeira".

Apesar da confissão do assassinato da tia dada aos policiais militares, Guilherme foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de ocultação de cadáver, desobediência e acidente de trânsito. "Caberá a investigação dos policiais civis determinar se ele é mesmo o autor do homicídio", disse a tenente. "Não é porque o rapaz confessou que ele cometeu mesmo o crime: é preciso que a investigação produza provas contra ele. Por enquanto ele é suspeito".

O caso foi registrado no 73º Distrito Policial (DP), Jaçanã, mas deverá ser investigado pelo 39º DP, na Vila Gustavo. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) para falar com o delegado responsável pelo inquérito, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, Guilherme foi com eles até o apartamento da tia. O pai do rapaz teria ido junto para reconhecer o corpo da irmã. "O jovem contou que cortou a tia, cabeça, tronco e membros e colocou as partes numa mala e em sacos que levou a geladeira e ao congelador", afirmou Paula.

De acordo com a tenente, a o pai desconfiava do envolvimento do filho no sumiço de Kely porque o rapaz sempre se negava a deixá-lo entrar no apartamento e quando atendia o telefone da residência dizia que a tia havia saído ou não queria ver Marcos.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) foram ao apartamento, onde recolheram os restos mortais de Kely. A perícia irá realizar exames para determinar as causas da morte da tia.

Memorando de Entendimento

MS será palco de 'teste agropecuário' com a Google

Agronegócio sul-mato-grossense tende a ser beneficiado com este acordo, sendo palco de testes para modelos que visem elevar os níveis de produtividade, além de apoiar decisões do produtor 

06/12/2025 13h30

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática. 

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática.  Reprodução//Secom-GovMS/Saul Schramm

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Através de um acordo de cooperação técnica assinado recentemente, Mato Grosso do Sul está prestes a se tornar palco de um "teste agropecuário" com o Google. 

O Memorando de Entendimento (MoU) assinado com a Google Brasil, conforme o Governo de MS em nota, prevê "cooperação em tecnologia, inteligência artificial e infraestrutura em nuvem, envolvendo áreas essenciais da administração pública". 

Distante aproximadamente uns 980 quilômetros da Capital, o governador de Mato Grosso do Sul viajou com sua equipe de secretários de Estado - Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica) e Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) -  até o "coração" da popular Faria Lima, para reunião com executivos da empresa na sede da Google. 

Durante assinatura, Riedel relembrou o foco do Executivo sul-mato-grossense na transformação digital, que ele diz ser fundamental para a "efetividade da gestão estratégica sair do papel e ser executada", alcançando finalmente a população. 

Entre todos os focos a serem abordados, o agronegócio sul-mato-grossense tende a ser beneficiado com este acordo, sendo palco de testes para modelos que visem elevar os níveis de produtividade, além de apoiar as decisões do produtor. 

A inteligência artificial no campo, segundo o Governo do Estado, pode otimizar toda a cadeia produtiva, aprimorando por exemplo, entre outros pontos, até mesmo a previsão climática. 

Em complemento Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, apontou os índices de crescimento econômico e social sul-mato-grossense, que só tendem a melhorar com as ações de modernização e otimização de políticas públicas que passarão a contar com maior amparo tecnológico. 

"Mato Grosso do Sul já é uma potência no agronegócio e a tecnologia pode ser uma aliada para o crescimento do Estado. Queremos apoiar o Governo do Estado a levar o impacto positivo da tecnologia para a população", disse o executivo em nota. 

Demais áreas

Além do campo, as tecnologias do Google também devem ser aplicadas nas mais diversas áreas, possibilitando um melhor desempenho para alunos e até aumentando a eficiência administrativa das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (REE). 

As chamadas soluções de nuvem (para armazenamento de dados e sistemas online) e machine learning (aprendizado de máquina) permitiram um avanço na organização de dados, por parte da gestão pública, além de trazer mais transparência e economia dos recursos.

Toda essa nova base de dados permitirá, ainda, no futuro, que novas aplicações da Inteligência Artificial sejam integradas aos serviços essenciais à população, beneficiando áreas como saúde, segurança e finanças, como bem cita o Governo do Estado. 

Na visão do Executivo de MS, esse novo acordo é tido como um passo decisivo rumo a uma administração mais moderna, inteligente e conectada às necessidades da população. 
**(Com assessoria)

 

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SEM ACORDO

Dentistas negam proposta de Adriane Lopes e podem virar ano em greve

Categoria está em estado de greve desde o dia 15 de novembro, e acordo com o executivo municipal ainda está 'longe' de acontecer

06/12/2025 12h30

Proposta da Prefeitura foi abaixo do esperado pela classe, que recusou em Assembleia nesta sexta-feira (5)

Proposta da Prefeitura foi abaixo do esperado pela classe, que recusou em Assembleia nesta sexta-feira (5) Foto: Divulgação/Sioms

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Há cerca de 20 dias em estado de greve, os dentistas que trabalham na rede pública de Campo Grande negaram a proposta da Prefeitura e indicaram entrar em greve a partir do dia 17 de dezembro, seguindo assim por 30 dias caso não haja acordo com o executivo municipal.

Desde o dia 15 de novembro, o Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms) e a Prefeitura Municipal de Campo Grande estão em sério debate sobre o descumprimento judicial referente ao reposicionamento do plano de cargos e carreiras, provisionado desde 2022.

Nesta última semana, o executivo enviou uma proposta à categoria, para tentar chegar a um acordo antes que uma paralisação ocorra.

Sobre o reposicionamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR):

  • 30% dos reflexos financeiros no mês de maio de 2026;
  • 35% no mês de maio de 2027;
  • 35% no mês de fevereiro de 2028;

Já sobre o auxílio alimentação:

  • 50% dos reflexos financeiros no mês de outubro de 2027;
  • 50% no mês de março de 2028;

Sobre o índice inflacionário, a Prefeitura pontuou “estar impossibilitada por questões legais”.

Porém, a proposta foi negada pela categoria. Na assembleia desta sexta-feira (5), além de votar sobre o acordo ou não com o executivo, os dentistas também indicaram data para a greve, iniciando-se no dia 17 de dezembro e durando cerca de 30 dias, ou seja, até dia 17 de janeiro. Todavia, a data é passível de alteração e até anulação caso as partes entrem em acordo.

“Haverá um cuidado, que foi discutido nesta Assembleia, para não haver prejuízos à população, tanto que 100% dos atendimentos em plantões, sejam ambulatoriais ou emergenciais, vão continuar em funcionamento. Então, a população que tiver alguma situação de dor ou de procura do cirurgião-dentista da unidade de saúde, de emergência, terá seu atendimento garantido”, explica o presidente do Sioms David Chadid.

Novela

A categoria afirma que o movimento é consequência do descumprimento, por parte da gestão municipal, do prazo judicial para efetivar o reposicionamento salarial determinado pela Justiça, decisão já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde maio deste ano, a categoria busca reaver ajustes salariais que ficam entre 15% e 68%.

O descumprimento da liminar que garante a progressão vertical da carreira foi considerado o estopim para a organização da assembleia, uma vez que, segundo o sindicato, os profissionais estão há três anos sem atualização salarial e a não regulamentação do auxílio-alimentação.

Entre os pedidos, os sindicalistas querem a implementação a partir de abril de 2026 de auxílio alimentação de R$ 800, além de reposição de 15% sobre os pagamentos de plantões a partir de setembro do próximo ano - sendo os dois últimos pedidos escalonados em duas parcelas. 

Além de reposições salariais, a categoria também está pedindo melhores condições de trabalho. Em uma assembleia recente, cerca de 100 dentistas relataram condições precárias de trabalho nas unidades municipais de saúde, incluindo compressores quebrados, falta de insumos básicos, como luvas e rolinhos de algodão, além da pressão crescente sobre os profissionais, fatores que, segundo o sindicato, impactam diretamente a qualidade do atendimento à população.

*Colaborou Alison Silva

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