Cidades

NEPOTISMO

Juiz barra nepotismo do prefeito de Aquidauana

Juiz barra nepotismo do prefeito de Aquidauana

DA REDAÇÃO

04/08/2012 - 00h01
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O juiz de direito da 2ª Vara Cível de Aquidauana, José de Andrade Neto, em decisão proferida no dia 30 de julho de 2012, determinou o afastamento da funcionária Martha Torres Soares Goulart e da gerente municipal de Administração, Soleide Mary Leão Gonçalves Fernandes, ambas da Prefeitura de Aquidauana.

O magistrado atendeu ao pedido feito pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, em ação do promotor de Justiça José Maurício de Albuquerque, por improbidade administrativa ajuizadas contra o prefeito Fauzi Suleiman e referidas servidoras, por prática de nepotismo.

Matha Goulart é esposa de Paulo Sérgio Goulart, gerente municipal de Finanças, e foi nomeada por Fauzi para exercer o cargo de Diretora de Núcleo de Atenção à Média e Alta Complexidade, Símbolo DGA-7, também comissionado e de direção.

Já Soleide Fernandes, nomeada para a Gerência de Administração, é tia materna da funcionária Wilsandra Aparecida de Lima Béda, que ocupa função gratificada e de direção, de Diretora do Núcleo de Educação Infantil Valdir Cathcart, Simbolo DEM-1. Soleide assumiu a pasta no lugar do advogado André Lopes Béda, marido de Wilsandra, que se afastou do cargo para se candidatar ao cargo de vereador.

Fonte: Ministério Público do MS

 

Internacional

Equipes já resgataram 204 corpos no local de acidente aéreo na Índia

242 pessoas estavam a bordo e, até o momento, apenas uma está com vida.

12/06/2025 14h00

242 passageiros estavam a bordo

242 passageiros estavam a bordo Divulgação

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Até agora, 204 corpos foram resgatados no local do acidente com um Boeing 787 Dreamliner operado pela Air India, segundo equipes de defesa civil indianas. Das vítimas, 169 eram indianas e 53, britânicas, além de sete canadenses e um português.

A aeronave operada Air India, a principal companhia aérea indiana, caiu logo após a decolagem na cidade de Ahmedabad, no oeste do país, nesta quinta-feira, 12, de acordo com a mídia local. O voo tinha como destino o Aeroporto de Gatwick, em Londres, com 242 pessoas a bordo.

A polícia indiana afirmou num primeiro momento que não havia sobreviventes, mas no final da manhã descobriu que um passageiro conseguiu escapar com vida.

Vishwash Kumar Ramesh estava em Ahmedabad visitando a família e relatou um forte barulho logo após a decolagem. "Quando me levantei, havia corpos por todos os lados", disse.

Faiz Ahmed Kidwai, diretor-geral da diretoria de aviação civil indiana, disse que o voo AI 171 da Air India caiu em uma área residencial chamada Meghani Nagar, cinco minutos após decolar, às 13h38, horário local.

A queda ocorreu sobre uma área residencial próxima ao aeroporto, e o avião se chocou em um prédio que funcionava como alojamento de uma escola de medicina.

Partes da fuselagem do avião estavam espalhadas ao redor do prédio no qual ele se chocou. A cauda do Boeing estava presa no topo do prédio. As caixas-pretas ainda não foram encontradas.

O presidente da companhia aérea, Natarajan Chandrasekaran, confirmou o acidente em comunicado. "Com profundo pesar, confirmo que o voo 171 da Air India, que seguia de Ahmedabad para Londres Gatwick, se envolveu em um acidente trágico hoje", disse.

O executivo acrescentou que um centro de emergência foi ativado e uma equipe de apoio foi acionada para atender às famílias que buscam informações.

O 787 Dreamliner é um avião bimotor de fuselagem larga. Este é o primeiro acidente fatal de uma aeronave Boeing 787, de acordo com o banco de dados da Aviation Safety Network.

A Boeing ofereceu apoio à Air India após o acidente.

"Estamos em contato com a Air India em relação ao voo 171 e estamos prontos para apoiá-los", declarou a empresa em um comunicado. "Nossos pensamentos estão com os passageiros, a tripulação, os serviços de emergência e todos os afetados". 

Cidades

Professora de medicina é afastada após denúncia de importunação sexual na UFGD

Universidade Federal da Grande Dourados frisa que medida preventiva não tem natureza punitiva, com o objetivo de proteger os envolvidos no caso

12/06/2025 12h56

Listada na denúncia de importunação sexual, o nome da docente veio à público através da portaria, porém, certos procedimentos correm em caráter sigiloso. 

Listada na denúncia de importunação sexual, o nome da docente veio à público através da portaria, porém, certos procedimentos correm em caráter sigiloso.  Reprodução/UFGD

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Após as alunas do curso de medicina denunciarem um suposto caso de importunação, registrado na noite de 09 de junho na casa de uma das professoras da Universidade Federal da Grande Dourados, a servidora foi afastada temporariamente enquanto o caso é melhor investigado. 

"Esse afastamento foi informado pela Corregedoria da UFGD para as chefias da servidora no Hospital Universitário, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) e na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas, e é uma medida preventiva que tem natureza acautelatória e não punitiva, com o objetivo de proteger os envolvidos no caso", esclarece a UFGD em nota. 

Como acompanhado pelo Correio do Estado, com base na denúncia de importunação sexual, longe cerca de 230 quilômetros da Capital do Estado, esse caso teve início após quatro alunos irem até a casa de uma das docentes do curso. 

Conforme a Instituição, as providências passaram a ser tomadas logo que a UFGD tomou ciência do ocorrido, em 10 de junho, data que marca a publicação de portaria determinando o afastamento indeterminado da servidora em boletim oficial de atos administrativos. 

Listada na denúncia de importunação sexual, é importante frisar que o nome da docente veio à público através da portaria, porém, certos procedimentos correm em caráter sigiloso. 

Relembre

Justamente o que era para ser um encontro de atividades acadêmicas, para realização de uma avaliação, tornou-se uma situação constrangedora a partir do momento que as jovens chegaram à residência. 

Uma vez no endereço, antes que a professora aparecesse, as quatro jovens foram recebidas por um idoso, de aproximadamente 70 anos, que estaria vestindo apenas uma cueca. 

Com a professora pedindo desculpas pelo ocorrido, as jovens foram convidadas a entrar e aguardar na sala da residência, onde novos atos suspeitos teriam ocorrido. 

Conforme denúncia, um jovem entre 25 e 30 anos - que a professora disse ser filho diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - chegou na sala. 

Esse homem teria abraçado as acadêmicas pelas costas, beijando cada uma delas, com uma das vítimas alegando inclusive ter sido beijada na boca. 

Uma dessas jovens, inclusive, tentou se desvencilhar da investida do indivíduo, alegando que teria namorado, momento em que o jovem insistia e até mesmo dizia: "quanta mulher bonita, quero tirar foto com elas”.

Em relato, as acadêmicas disseram que a própria professora teria presenciado a cena, porém sem intervir, até o momento em que disse para outra pessoa da casa que tirassem o indivíduo do local. 

A professora teria pedido desculpas e, mesmo abaladas, as jovens chegaram a concluir a tal avaliação no local, com correção por parte da docente que teria reforçado possibilidade de "voltar e refazer" caso alguma delas não estivesse satisfeita com a pontuação dada. 

Medidas da UFGD

Das ações tomadas pela Universidade, a UFGD sinaliza que acolheu as vítimas através da chamada Corregedoria, que integra a Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio (CPEA). 

Por meio da CPEA foi oferecido apoio psicossocial e atendimentos às necessidades das quatro acadêmicas envolvidas, pela escuta qualificada e a tomada de medidas para a minimização de danos acadêmicos.

Sobre o porquê as vítimas estavam fazendo avaliação na casa da docente, a UFGD somente retomou a posição afirmando que a conduta não faz parte dos procedimentos regimentais da instituição. 

Além disso, eles fazem questão de ressaltar que qualquer  atividade feita nesses moldes "não tem respaldo institucional, será devidamente investigada e, caso confirmada, será passível de punição conforme as normas vigentes".

Em complemento, é citada abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), que como afirmado acima corre em caráter sigiloso. Por meio desse instrumento as possíveis irregularidades serão apuradas. 

Tal apuração é feita por comissão específica, que reunirá evidências, depoimentos e garantirá a ampla defesa à servidora e acompanhamento de profissional da advocacia. 

Todo esse processo resulta em um parecer com as devidas conclusões sobre o caso e, caso sejam confirmadas ações de importunação sexual, será responsável por aplicar a penalidade cabível. 

A UFGD reforça que, semelhante à maioria das instituições públicas brasileiras, a plataforma "fala.br" serve para denúncia, reclamações, sugestões e solicitações por parte dos alunos que notarem métodos incompatíveis e ações irregulares. 

Há ainda uma Ouvidoria da Mulher e da Diversidade operando na UFGD desde novembro de 2023, pela qual qualquer pessoa que assim desejar pode receber atendimento e acolhimento especializado. 

Interessados em pedir ajuda podem recorrer ao endereço eletrônico [email protected] e o WhatsApp (99182-0347), que apenas mulheres da ouvidoria possuem acesso. 

Abaixo, você confere na íntegra a nota da UFGD

"A Reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) vem a público prestar informações sobre as ações realizadas diante da denúncia de importunação sexual envolvendo estudantes de Medicina na noite do dia 9 de junho de 2025.

As providências internas tiveram início assim que a UFGD tomou conhecimento do caso, no dia 10 de junho de 2025.

Entre essas providências, a Reitoria da UFGD realizou o afastamento, por tempo indeterminado, da professora acusada na denúncia de importunação sexual, por meio da Portaria nº 370 de 10/06/2025, publicada por volta das 13h, no Boletim Oficial de Atos Administrativos da UFGD, nº 6469.

Esse afastamento foi informado pela Corregedoria da UFGD para as chefias da servidora no Hospital Universitário, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) e na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas, e é uma medida preventiva que tem natureza acautelatória e não punitiva, com o objetivo de proteger os envolvidos no caso.

Entre as providências internas, destaca-se que o acolhimento às vítimas foi a primeira medida tomada pela Corregedoria, que integra a Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio (CPEA), incluindo o oferecimento de apoio psicossocial e demais atendimentos às necessidades das acadêmicas, com escuta qualificada e a tomada de medidas para a minimização de danos acadêmicos.

Em relação à aplicação de avaliações na residência da professora e fora dos espaços determinados pela Universidade, a UFGD esclarece que esse tipo de conduta não faz parte dos procedimentos regimentais da instituição.

Qualquer atividade docente realizada nesses moldes não tem respaldo institucional, será devidamente investigada e, caso confirmada, será passível de punição conforme as normas vigentes.

Informamos ainda que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que tem caráter sigiloso, já foi instaurado pela instituição e será responsável por apurar possíveis irregularidades e, se confirmadas, aplicar as penalidades cabíveis.

A apuração é conduzida por uma comissão designada, que reúne evidências, escuta depoimentos e garante ao servidor investigado o direito à ampla defesa e ao acompanhamento por um advogado.

Ao final da investigação, a comissão elabora um parecer detalhado com as conclusões sobre a conduta e a eventual responsabilidade do servidor.

Esse parecer é encaminhado à autoridade competente (reitor), que analisará as informações e decidirá sobre a aplicação das penalidades, que podem variar conforme a gravidade da falta e incluem advertência, suspensão ou demissão.

Quando os estudantes perceberem métodos irregulares ou demais ações equivocadas dos professores, a Ouvidoria é o setor responsável por receber reclamações, sugestões, denúncias, solicitações e elogios dos usuários dos serviços públicos prestados pela UFGD.

A principal ferramenta para o registro das manifestações do público, assim como acontece na maioria das instituições públicas brasileiras, é a plataforma Fala.br.

Além dela, desde novembro de 2023, a UFGD possui a Ouvidoria da Mulher e da Diversidade, oferecendo a oportunidade das mulheres, ou qualquer pessoa que assim desejar, de receber atendimento e acolhimento especializado de uma mulher.

Para isso foram criados o e-mail [email protected] e o WhatsApp (99182-0347), aos quais apenas as mulheres da Ouvidoria possuem acesso, preservando ainda mais a identificação da vítima. A Ouvidoria também conta com a presença constante de, pelo menos, uma mulher para fazer o acolhimento presencial ou através do telefone institucional.

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