O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, revogou benefícios e decretou a prisão preventiva de Cristhiano Luna de Almeida, que respondia a crime de homicídio em liberdade.
Ele havia sido preso em 19 de março de 2011, pelo assassinato do segurança Jefferson Bruno Gomes Escobar, a socos e pontapés, na boate Valley.
Nesta semana, o Ministério Público pediu a revogação das medidas alternativas diversas da prisão de Luna, fixadas por ocasião da liberdade provisória concedida por meio de habeas corpus.
O pedido estaria motivado no fato de que familiares da vítima flagraram o acusado, no dia 22, por volta das 19h30min, em restaurante em shopping da Capital.
Ele estaria consumindo bebida alcoólica em descumprimento das condições judiciais impostas para s sua liberdade provisória. O MPE juntou ao pedido fotos, vídeo e depoimentos.
A defesa de Luna, ao tomar conhecimento do requerimento da Promotoria, peticionou ao juiz argumentando que o pedido de prisão preventiva não deveria ser admitido porque o processo está suspenso desde 12 de dezembro de 2012, por força de liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que atendeu ao pedido do assistente de acusação do processo.
Além disso, alegou que as medidas cautelares não podem perdurar indefinidamente e a prisão requerida não podia ser embasada em fotografias tiradas por parentes da vítima.
Além disso, sustentou que o acusado não descumpriu as medidas, pois não foi proibido de frequentar restaurantes e não estava tomando bebida alcoólica, e sim apenas acompanhando uma amiga.
*Leia reportagem, de Thiago Gomes, na edição de sábado/domingo do jornal Correio do Estado.