Cidades

FLAGRADO

Ladrão invade creche e leva
até alimentos de refeições
de crianças

Funcionária viu o bandido quando chegava para trabalhar, mas ele fugiu

LAURA HOLSBACK

01/10/2015 - 07h49
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Ladrão invadiu o Centro de Educação Infantil (Ceinf) Antônia Mainardi Ovídio e furtou até alimentos que seriam para refeições de alunos. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (1), na Rua Cassilândia, Bairro Santo Antônio, na cidade Paranaíba.

De acordo com informações do registro policial, por volta das 4h30min, uma funcionária chegou e percebeu que havia na porta sinais de arrombamento. Ao entrar no prédio, deparou-se com o ladrão que, surpreendido, fugiu pulando muro.

A funcionária percebeu que o criminoso furtou filézinhos de peixes, abóboras, frangos, carnes, sabão em pó e uma bota.

Também foi visto dentro da sala de vídeo alguns papéis queimados, aparentando que o bandido quis atear fogo no local.

Nenhum suspeito foi identificado.

COMBATE A DENGUE

Aedes Aegypti: Fumacê circula por Campo Grande até às 22h nesta segunda-feira

Seis bairros estão na lista para receberem o inseticida e a recomendação é manter as portas e janelas abertas

12/05/2025 17h30

Fumacê acontece das 16h às 22h na Capital

Fumacê acontece das 16h às 22h na Capital Foto: Reprodução Prefeitura Municipal

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Nesta segunda-feira (12), seis bairros de Campo Grande receberão aplicação do inseticida conhecido como Fumacê, usado no combate ao mosquito Aedes aegypti, sendo eles: Moreninhas, Lageado, Centenário, Tarumã, Batistão e Aero Rancho.

A ação teve início as 16 horas e seguirá até as 22 horas, e a recomendação é que os moradores deixem portas e janelas abertas durante a passagem dos veículos de aplicação, permitindo que o produto atinja os locais onde os mosquitos costumam se esconder.

A Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), reforçou que a borrifação do veneno, feita no sistema de Ultra Baixo Volume (UBV) pesado, e a intenção é acabar com os focos do Aedes aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

A ação pode ser adiada ou cancelada em caso de condições meteorológicas desfavoráveis, como chuva, ventos fortes ou neblina, que comprometem a eficácia do produto.

Confira os horários e os trechos:

  • Moreninhas: Rua Amapá Doce, com Rua Peroba Amarela
  • Lageado: Rua Durando Pereira da Silva, com Rua Rosa Orro
  • Centenário: Rua Martin Pescador, com Rua Panteras
  • Tarumã: Rua Sertaneja, com Rua Florão
  • Batistão: Rua Lagoa Santa, com Rua Lagoa Dourada
  • Aero Rancho: Rua Barão de Cocais, com Rua Regence

FUMACÊ

O Fumacê é uma estratégia utilizada para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti e reduzir a transmissão de doenças causadas por esse mosquito, como dengue, Zika ou Chikungunya.

A técnica consiste em passar com um carro que emite uma "nuvem" de fumaça com baixas doses de um agrotóxico que elimina a maior parte dos mosquitos adultos presentes na região, e embora não seja a forma mais segura de eliminar mosquitos, é bastante rápida, fácil e eficaz.Geralmente, a dose usada em uma aplicação é segura para a saúde humana.

O agrotóxico utilizado e aprovado pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS) atualmente nas pulverizações do fumacê é o Cielo-ULV. Esse agrotóxico contém duas substâncias na sua composição, a praletrina e a imidacloprida, que provocam intoxicação no sistema nervoso do mosquito, resultando na sua morte.

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atlas da violência

Taxa de feminicídio cai, mas violência matou uma mulher por semana em MS em 2023

Mato Grosso do Sul foi o estado que registrou a maior queda na taxa de assassinato de mulheres no Brasil no ano-base

12/05/2025 17h15

Casos diminuíram em 2023, mas muitas mulheres ainda são vítimas de feminicídio e violência em MS

Casos diminuíram em 2023, mas muitas mulheres ainda são vítimas de feminicídio e violência em MS Marcos Santos / USP

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No ano de 2023, 48 mulheres foram assassinadas em Mato Grosso do Sul, uma média de quatro mortes por mês ou uma a cada semana. O número, entretanto, registra uma queda em relação ao ano anterior, quando foram 71 vítimas do sexo feminino.  

Com relação a taxa de mulheres mortas para cada 100 mil habitantes, Mato Grosso do Sul é o estado que teve a maior queda no País.

Os dados fazem parte do Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).  

"Os maiores crescimentos das taxas foram observados no Rio de Janeiro (28,6%), Pernambuco (26,7%) e Distrito Federal (22,7%). As quedas mais acentuadas, de outro lado, foram registradas no Mato Grosso do Sul (32,0%), Acre (25,5%) e Rondônia (18,1%)", diz a publicação.

De 2013 até 2023, ano-base da pesquisa, o ano com mais casos foi 2014, com 85 assassinatos de mulheres no estado. O menor foi em 2023, com os 48 registros.

Levando-se em conta a última década, os casos de feminicídio caíram 36% no Estado, enquanto de 2022 a 2023 a queda foi de 32,4%.

Considerando que a pesquisa traz dados até 2023, é importante contextualizar que o número de casos de feminicídio voltou a subir em MS em 2024, conforme apontou reportagem do Correio do Estado.

Sem trazer dados regionalizados, o Atlas da Violência aponta que a violência letal contra as mulheres majoritariamente acontece no contexto doméstico.

"Não por coincidência, pesquisas vêm mostrando, ao longo dos anos, que a casa é o lugar menos seguro para a mulher. Dados de registros policiais publicados no 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública evidenciam que nos casos de feminicídio, 64,3% dos eventos aconteceram dentro de casa", diz o documento.

"Esse dado de registros policiais ajuda a ilustrar que, embora o ódio ao gênero possa estar presente na violência letal contra mulheres tanto em contextos domésticos como em contextos urbanos, na prática, uma morte costuma ser percebida e classificada como feminicídio quando acontece no ambiente doméstico", acrescenta.

País

No Brasil, foram 3.903 vítimas em 2023 e 47.463 nos últimos onze anos (2013-2023), conforme registros do sistema de saúde.

"Apesar da tendência de queda geral nos homicídios (incluindo vítimas do sexo feminino e masculino) ao longo dos últimos onze anos, quando olhamos para o comportamento das taxas ao longo dos anos, é possível observar que a redução foi mais expressiva na população em geral do que entre as mulheres - ainda que, em números absolutos, tradicionalmente os homens sejam os principais envolvidos em crimes letais intencionais", diz o Atlas.

Atlas da violência

A publicação é divulgada anualmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e tem como base principalmente dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos sob gestão do Ministério da Saúde.

Também são levados em conta os mapeamentos demográficos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e levantamentos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

    

Os dados do Atlas da Violência são coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

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