Cidades

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Lixão deve render R$ 4,6 milhões por ano para a prefeitura

Lixão deve render R$ 4,6 milhões por ano para a prefeitura

Redação

05/08/2010 - 07h23
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bruno grubertt
daniella arruda

Campo Grande pode arrecadar até R$ 4,6 milhões (ou € 2 milhões) por ano com a venda de créditos de carbono após a implantação do novo aterro sanitário, de acordo com estimativas da prefeitura. O sistema de tratamento de lixo a ser instalado no aterro captará e queimará o gás metano (CH4), emitido na decomposição do lixo. O processo deve dispensar na atmosfera, em vez do metano, o monóxido de carbono (CO2), que é 21 vezes menos poluente que o CH4 e, por isso, gerará créditos de carbono comercializáveis com outros países.

Para que isso aconteça, a Capital deve viabilizar todos os processos para que o sistema esteja funcionando até o fim de 2011, quando o aterro sanitário deve ficar pronto. “São várias etapas para serem cumpridas. A primeira é que contratamos uma empresa de consultoria de São Paulo para ver se tínhamos condições de vender (créditos de carbono). Eles analisaram o lixão e o aterro sanitário e apontaram que se a gente tomasse tais e tais medidas, poderia entrar no mercado. A partir da implantação desse projeto, a ONU (Organização das Nações Unidas) chancela e aí podemos vender o crédito de carbono para o mercado internacional”, explicou o prefeito Nelsinho Trad, ontem de manhã, quando os representantes da empresa de consultoria apresentaram o projeto para implantar o sistema.

Foram investidos R$ 142 mil na consultoria, pagos à empresa Fama Air Technologies, que elaborará o projeto executivo da ferramenta de captação e queima de biogás. “Já estamos com o projeto pronto e desenhado. Isso significa que, a partir desse momento, ao terminar a concessão ou PPP (Parceria Público Privada), vamos inserir a obrigatoriedade de construção desse projeto”, disse o prefeito.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo, ainda terão de ser investidos R$ 3,5 milhões na construção das estruturas necessárias à operação do sistema de biogás. “É um investimento de longo prazo. Isso significa que tudo que for pago será recuperado em créditos”, afirmou Cristaldo. Segundo ele, cada tonelada de gás metano captado equivale a 21 créditos de carbono. Cada crédito tem sido vendido nos mercados internacionais ao preço médio de € 20 (Euros). O valor gerado para a Capital será investido na manutenção do aterro, conforme informou.
A Prefeitura de São Paulo foi a primeira administração do Brasil e da América Latina a ofertar créditos de carbono no leilão organizado em setembro de 2007 pela Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F). Os mais de 800 créditos foram vendidos a um banco belgo-holandês por um valor total de € 13,1, ou R$ 34 milhões, na cotação daquele dia.

Energia
Além da venda dos créditos, a captação do biogás também pode possibilitar a geração de energia através de sua combustão. Isso, porém, só é viável quando representar redução de custos. “Os geradores térmicos ainda são caros, mas em dez anos podemos verificar a viabilidade de se produzir energia”, afirmou o secretário de meio ambiente de Campo Grande, estipulando o prazo de análise em 10 anos. Apesar disso, quando instalado, o sistema já estará pronto para gerar energia.

TEMOR

Comitiva de MS pode ser resgatada de Israel via Jordânia

Itamaraty negocia uma viagem por terra até o país vizinho assim que as condições de segurança estiverem melhor, mas ainda não há data

14/06/2025 17h45

Crhistinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna participavam de um encontro de tecnologia a convite do governo de Israel

Crhistinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna participavam de um encontro de tecnologia a convite do governo de Israel

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou neste sábado (14) com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, para abrir uma rota de retirada das comitivas de políticos brasileiros, entre eles três sul-mato-grossenses, em Israel após o início dos conflitos com o Irã. 

Em nota, o Itamaraty afirmou que tenta uma viagem das autoridades estaduais e municipais por terra até a fronteira com a Jordânia, assim que as condições de segurança em Israel permitirem.

Entre os brasileiros que ficaram retidos em Israel depois do inícios dos combates com o Irã estão a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Christinne Maymone; o responsável pelo setor de tecnologia da SES, Marcos Espíndola, e o secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna. 

“O ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje [sábado] com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira”, informou o Itamaraty em comunicado.

Segundo a pasta, o governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais brasileiras em Israel, a convite do governo do país. 

O comunicado ressalta que as operações do aeroporto Internacional de Tel Aviv estão suspensas desde o início dos bombardeios como uma das consequências da crise, por causa da interdição do espaço aéreo em Israel, no Iraque e no Irã.

O Itamaraty também confirmou conversas com diplomatas israelenses. Segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações de políticos brasileiros, e o Ministério das Relações Exteriores contatou o Ministério de Relações Exteriores de Israel para que duas comitivas tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem.

“O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre”, destacou o comunicado.

Feira de segurança

As comitivas de políticos brasileiros estavam participando de uma feira de tecnologia e segurança em Israel quando foram surpreendidas pelo início do conflito entre o país e o Irã. As delegações estaduais e municipais estão abrigadas em bunkers subterrâneos para escapar das bombas e dos drones vindos do Irã.

Na sexta-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, havia informado, por meio das redes sociais, que a Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno das autoridades que estão em Israel . Entre os políticos nos bunkers subterrâneos, estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), e de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas).
 

(Com informações da Agência Brasil)

reajuste do pedágio

CCR reafirma retomada das obras na BR-163 ainda neste mês

Promessa foi feita inicialmente há quase um mês, no leilão da da B3, mas até agora não foram divulgados detalhes sobre os investimentos

14/06/2025 16h38

Pedágio nas nove praças ao longo dos 845 km da BR-163 em MS ficou 5,53% mais caro a partir deste sábado (14)

Pedágio nas nove praças ao longo dos 845 km da BR-163 em MS ficou 5,53% mais caro a partir deste sábado (14)

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No comunicado informando que a partir deste sábado (14) a tarifa do pedágio está 5,53% mais cara nas nove praças de cobrança da BR-163 em Mato Grosso do Sul, a CCR MSVia reafirmou que as obras de melhorias na principal rodovia do Estado recomeçam ainda em junho. 

A promessa já havia sido feita no dia 22 de maio, quando a concessionária foi a única participante do leilão da B3 que estendeu a concessão por mais 29 anos. Naquela data, o vice-presidente de rodovias da Motiva, Eduardo Camargo, já havia anunciado a pretensão de as obras serem reiniciadas em junho. 

Porém, restando duas semanas para o fim do mês, a empresa não divulgou mais nenhum detalhe sobre as primeiras ações que pretende desenvolver a partir dos próximos dias. 

Em seu site a empresa informou que “este reajuste é referente ao contrato anterior à otimização promovida por meio de processo competitivo, realizado em maio deste ano na B3, em São Paulo”. 

Disse, ainda, que “conforme cronograma previsto pela ANTT, a Motiva irá apresentar uma série de documentos exigidos pelo edital do processo de otimização, que serão analisados e validados pelo poder concedente previamente à assinatura do aditivo contratual. A concessionária planeja o início de mobilização das obras para o mês de junho.”
 
“Os investimentos previstos serão aplicados na duplicação de aproximadamente 203 quilômetros de vias, na implantação de 150 km de faixas adicionais em pista simples e 23 km de novas marginais, na construção de novos acessos, contornos urbanos e em obras de infraestrutura viária, entre outras intervenções”, detalhou o comunicado da concessionária.

Desde zero hora deste sábado (14), os valores das tarifas variam de R$ 6,50, em Mundo Novo, a R$ 10,00, em Campo Grande e Rio Verde. Motocicletas pagam a metade. Motorista de carro de passei que percorrer toda a rodovia é obrigado a desembolsar R$ 73,10, O condutor de uma carreta com nove eixos precisa vai pagar R$ 684,90 se for de Mundo Novo a Sonora.

A CCR assumiu a rodovia em 2014 com a promessa de que duplicaria todo o trecho. Porém, depois de duplicar 150 quilômetros e começara a cobrar pedágio, os investimentos praticamente pararam, sob a alegação de que o faturamento não cobria os custos. 

Agora, após anos de negociações, o Governo federal reduziu as exigências e um novo contrato deve ser assinado até agosto. Porém, a promessa é de que os investimentos comecem antes desta data. 
 


 
 

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