Cidades

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Mais de 1 milhão de pessoas apoia asilo para Snowden no Brasil

Mais de 1 milhão de pessoas apoia asilo para Snowden no Brasil

terra

31/01/2014 - 13h00
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Asilado na Rússia, mas sem garantias de que poderá ficar lá por muito mais tempo, Edward Snowden, o ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA), não esconde que gostaria de receber asilo do Brasil. Um pedido oficial não foi feito, mas uma petição online, hospedada na plataforma Avaaz e criada por David Miranda - o companheiro do jornalista Glenn Greewald (autor das primeiras entrevistas com Snowden) -, já recolheu mais de um milhão de assinaturas.

A petição foi criada em novembro do ano passado e a meta é chegar a 1,5 milhão de assinaturas e então levar o documento à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "Se Snowden estivesse no Brasil, é possível que ele pudesse fazer muito mais para ajudar o mundo a entender como a NSA e aliados estão invadindo a privacidade de pessoas no mundo todo, e como podemos nos proteger", diz o texto da petição, assinado por David Miranda.

O governo brasileiro não negou oficialmente o asilo, já que o pedido formal nunca foi feito. Mas, em julho passado, o então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o Brasil não acataria o pedido.

 

Sem efeito prático
Apesar de considerada por especialistas uma importante demonstração pública de apoio e simbolicamente significativa, a coleta das assinaturas não deverá levar a uma mudança de posição do governo brasileiro. "No momento não interessa ao Brasil afrontar politicamente os Estados Unidos", avalia o professor Virgílio Caixeta Arraes, pesquisador do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).

"Por mais louvável que seja, por mais que ele mereça pelo serviço que prestou, acredito que o governo não vai acrescentar ao contencioso que já tem com os Estados Unidos mais uma situação que possa elevar o constrangimento nas relações", concorda o cientista político e professor de relações internacionais Antônio Celso Alves Pereira, da UFRJ.

As eleições gerais que se aproximam também pesam na hora da decisão, avaliam os especialistas. "Ao governo não interessa, em um ano de eleição, que uma disputa política com os EUA possa afetar a economia", pondera Virgílio Caixeta Arraes. Para ele, o cancelamento da viagem de Dilma aos EUA, no ano passado, foi "a medida mais ousada" que o governo poderia tomar.

Para Alves Pereira, não é possível prever como o governo federal poderá reagir ao receber o documento com essa quantidade de assinaturas, mas uma negativa poderia criar algum constrangimento para o governo, dependendo do momento em que isso viesse a ocorrer.

 

Apoio no Congresso
Para Virgílio Caixeta, o Congresso é uma outra força que poderia adicionar pressão, junto com as assinaturas, para que o governo brasileiro revisse sua posição. Apesar de a prerrogativa para concessão de asilo ser do Executivo, uma ação de parlamentares poderia favorecer Snowden.

No final do ano passado, após uma carta ao povo brasileiro assinada por Snowden ser publicada no jornal Folha de S. Paulo, parlamentares manifestaram a intenção de apoiarem um eventual pedido de asilo.

"A presença do Snowden em nosso país seria ou será um extraordinário facilitador", disse à época o senador Ricardo Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Apesar de defender o asilo, ele disse que o Brasil não poderia condicionar essa concessão a uma eventual troca de informações. "O asilo político é, antes de tudo, um gesto humanitário", completou.

Na época, a senadora Vanessa Grazziotin, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Espionagem, chegou a agendar uma audiência com o ministro da Justiça para tratar do caso, mas o encontro ainda não aconteceu.

saúde

MS registra seis novas mortes por Covid-19, totalizando 93 óbitos

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde, as vítimas eram de Campo Grande, Ivinhema, Pedro Gomes, Itaquiraí e Naviraí

13/09/2024 17h30

essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, já que todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência

essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, já que todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência Reprodução/Agência Brasil-Tomaz Silva

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Seis novas mortes por Covid-19 foram divulgadas nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com os dados, as vítimas eram de cinco cidades, elevando o total de óbitos pela doença para 93 neste ano no Estado.

Segundo o boletim epidemiológico, em Campo Grande houve dois casos. Uma das vítimas, de 89 anos e com doença vascular, morreu 8 dias após apresentar os primeiros sintomas. Ela foi notificada com a doença no dia 24 de agosto. A outra vítima de Campo Grande foi uma idosa de 76 anos, com problemas de comorbidades. 

Outras duas mortes ocorreram na cidade de Ivinhema. O primeiro caso foi de uma mulher de 58 anos, que faleceu no dia 30 de agosto, 24 horas após a notificação da doença.

No dia 1º de setembro, um idoso de 86 anos morreu 10 dias após receber o diagnóstico.
 
Segundo o relatório, uma idosa de 93 anos, moradora de Pedro Gomes, faleceu no dia 29 de agosto. Em Naviraí, uma mulher de 41 anos morreu no dia 4 de setembro.

O último óbito foi registrado em Itaquiraí no dia 7 de setembro, envolvendo uma idosa de 89 anos que apresentava comorbidades. 

Vacinação 

Até o momento, foram notificadas 635.035 pessoas com Covid-19 em Mato Grosso do Sul, das quais 11.274 vieram a falecer vítimas da doença. Em âmbito nacional, 38.891.045 pessoas tiveram a doença. Desde o início da pandemia, foram registrados 713.115 óbitos em todo o território brasileiro.

A cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul chegou a 82,5%, enquanto no Brasil atingiu 85,7%. Segundo os mesmos dados, os idosos entre 75 e 79 anos (145%) e os com mais de 80 anos (119%) estão entre os grupos mais vacinados.

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Pavimentação

Asfalto chega em mais duas ruas na Moreninhas

As obras estão sendo executadas nas ruas Camocim e Minas Novas, que são os principais acessos ao bairro

13/09/2024 17h00

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Nesta quinta-feira (12), os moradores foram surpreendidos com o trabalho de recapeamento em duas ruas, totalizando 3,7 km de vias que receberão asfalto nas Moreninhas.

Uma das moradoras relatou que, em 35 anos residindo no local, a região nunca havia recebido investimentos ou qualquer tipo de benefício.

“Acho muito importante e necessário, porque havia muitos buracos. Depois de 35 anos, agora estou vendo as melhorias nas Moreninhas”, comemorou Genir Tamanho.

Em junho, o asfalto chegou a outras cinco ruas do bairro

Pavimentação

  • Rua Camocim
  • Rua Minas Novas


Na rua Camocim, o recapeamento será de 1,05 km entre a Avenida Gury Marques e a Rua Albino Caldart. Ontem (12), o trabalho começou na rua Minas Novas, localizada entre a Fraiburgo e a Neferson Clair, com um prolongamento estimado em 790 metros.

Essas ruas, que estão passando pela renovação asfáltica, dão acesso às Moreninhas. A Camocim é uma das entradas para o Kartódromo e também faz ligação com o residencial Paraíso do Lageado. Enquanto a Minas Novas conecta-se com a rua Fraiburgo, uma das mais utilizadas para quem segue rumo ao bairro em direção ao Parque Jacques da Luz.

A moradora Rosilene Lencina da Silva, que reside no local há oito anos, contou que muitos carros furaram os pneus devido à falta de recapeamento. Para Suelen da Costa, trabalhadora do comércio localizado no cruzamento da rua Camocim com a Minas Novas, o tapa-buracos não estava resolvendo a necessidade do bairro.

“Estava precisando; havia muitos buracos. O tapa-buracos era feito, mas não resolvia muito. Chovia e os buracos acabavam abrindo de novo, causando muitos problemas com os carros e os pneus. O asfalto estava de péssima qualidade. Em nove anos, nunca vi as ruas sendo recapeadas aqui.”

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