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Mais de 5 mil pessoas já foram vacinadas contra o coronavírus em Campo Grande

Capital recebeu 26.898 doses da vacina, quantidade suficiente para imunizar 13.449 pessoas

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), 5.375 pessoas do grupo prioritário foram imunizadas em Campo Grande entre 19 e 21 de janeiro.

A Capital recebeu 26.898 doses da vacina, quantidade suficiente para imunizar 13.449 pessoas com as duas aplicações.

“Ainda não é o quantitativo necessário para concluir a primeira fase de vacinação, mas fizemos um cronograma para que o grupo que está mais vulnerável e que é essencial na luta contra o vírus seja imunizado, e estamos cumprindo o planejamento fielmente”, afirmou o secretário da pasta, José Mauro.

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Nesta sexta-feira (22), profissionais das 72 unidades de Atenção Primária de Campo Grande começaram a ser vacinados contra a Covid-19. A estimativa é de que sejam vacinados 3.780 trabalhadores destas unidades.

Na primeira fase da vacinação, estão sendo priorizados pessoas que trabalham diariamente com exposição ao coronavírus, como profissionais da saúde e cargos de apoio, além de idosos institucionalizados, os que estão internados ou moram em asilos.

Os servidores das UBS se enquadram na categoria por estarem atendendo pacientes suspeitos e contaminados pelo vírus, mesmo que com sintomas mais amenos que os atendidos nas unidades de urgência e emergência.

A escolhida para ser a primeira a receber a vacina na rede foi a técnica de enfermagem Silvia Martins, que atua há 33 anos no serviço público, sendo 11 somente na USF Nova Lima.

“Isso representa uma esperança para nós. Estamos enfrentando dias muito difíceis de luta”, relata, emocionada, a servidora.

Para que esse cronograma seja cumprido de forma eficiente, a secretaria conta com o apoio da Câmara Municipal de Vereadores, que está auxiliando na logística do envio das doses para as unidades e Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs).

“A ampliação da vacinação para as unidades de Atenção Primária garante que não haja nenhum risco de que a assistência à população de Campo Grande pare por falta de pessoal para atendê-la”, comenta a vice-prefeita Adriane Lopes, que acompanhou o início da vacinação na Clínica da Família do Nova Lima. 

O plano de vacinação de Campo Grande prioriza o seguinte público: 

  • trabalhadores de saúde;  
  • trabalhadores de saúde sala de vacinação;  
  • trabalhadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e residências inclusivas;  
  • pessoas idosas com mais de 60 anos ou residentes em ILPIs;  
  • pessoas a partir de 18 anos com deficiência, residentes em residências inclusivas institucionalizadas.

Para agilizar o processo de identificação das pessoas que pertencem aos grupos prioritários, a Prefeitura solicita o cadastramento no site: www.vacina.campogrande.ms.gov.br.

O cadastramento não é um agendamento, mas é realizado para garantir atendimento mais rápido, evitando aglomerações.

O uso emergencial das vacinas Coronavac foi aprovado no domingo (17) pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O imunizante foi criado pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a da AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o consórcio Astrazeneca/Oxford.

Domingas da Silva de 91 anos foi a primeira pessoa a ser vacinada em Mato Grosso do Sul, durante um evento simbólico realizado na quarta-feira (18) no Hospital Regional, marcando o início das vacinações no estado.

Na sequência, os 82 idosos do Asilo São João Bosco foram imunizados em Campo Grande, seguidos por funcionários da instituição, que tem 99 colaboradores.

Ministério Público investiga desvios na aplicação de vacina em Mato Grosso do Sul

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) está investigando o desvio de vacinas contra a Covid-19 no Estado. Por meio de canal aberto na Ouvidoria do órgão já foi possível identificar até prefeito do interior de Mato Grosso do Sul que recebeu vacina nesta primeira etapa da campanha.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone 127, a ideia é que as pessoas ajudem a fiscalizar a aplicação correta dos imunizantes, já que eles ainda podem ser aplicados apenas no grupo prioritário.

Até agora, de acordo com informações obtidas pela reportagem, uma das investigações se refere ao prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB) que tomou o imunizante já nesta primeira remessa de vacinas contra a Covid-19.

Em contato com o administrador, ele confirmou ter sido um dos imunizados e alegou fazer parte do grupo prioritário para o recebimento da vacina. “Faço parte da comissão do Visa – da Vigilância Sanitária do município, e sou profissional de saúde. Também tomei como uma forma de motivação para a população”.

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Cidades

Bolsa Família reduz pobreza na primeira infância, mostra estudo

Mais da metade das crianças no Brasil estão em famílias de baixa renda

23/04/2024 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O país tem 18,1 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade, segundo dados do Censo 2022. Cerca de 670 mil (6,7%) estão em situação de extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218).

Esse número, no entanto, poderia ser muito pior (8,1 milhões ou 81%) sem o auxílio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).

Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único leva em consideração dados de outubro de 2023 do CadÚnico, sistema que reúne informações das famílias de baixa renda no país (renda mensal per capita de até R$ 660). Na primeira infância, de 0 a 6 anos, são 10 milhões de crianças (55,4%) classificadas nessa categoria.

“Esse estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância, a relevância de seu uso para a elaboração de iniciativas para esse público e a importância do Bolsa Família no combate à pobreza”, diz Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

O estudo traz outros recortes, como o fato de que 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm nenhuma fonte de renda fixa. Para 83% deles, a principal fonte de renda é o Bolsa Família.

Cerca de três a cada quatro famílias com crianças na primeira infância são chefiadas por mães solo. A maioria delas é parda e tem idade entre 25 e 34 anos.

Em relação ao perfil das crianças, 133,7 mil (11,1%) são indígenas; 81,3 mil (6,7%) são quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) estão em situação de rua.

“Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem um enorme potencial de equacionar as desigualdades do país. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população em geral para a importância dessa fase na vida”, diz Eliane Aquino, secretária Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).

Diferenças regionais

Ao considerar as regiões do país, o levantamento aponta a existência de desigualdades. Segundo o Censo, o Nordeste tem 5,1 milhões de crianças na primeira infância: 3,7 milhões (72%) estão registradas do CadÚnico. No Norte, há 1,9 milhão de crianças na primeira infância: 1,4 milhão (73%) registradas no CadÚnico.

Por outro lado, na Região Sudeste, quase metade do total de crianças entre 0 e 6 anos, estão registradas no programa. São 6,8 milhões de crianças na região, das quais 3,1 milhões estão no CadÚnico.

“A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, diz Mariana Luz, diretora da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Perfil dos municípios

O estudo faz um recorte municipal, a partir de uma classificação em três grupos. O primeiro inclui cidades onde há mais crianças migrantes, em situação de rua e em domicílio improvisado coletivo. O segundo, onde há maior precariedade habitacional, é primeira infância na área rural e de populações tradicionais e específicas. O terceiro, crianças em situação de trabalho infantil, fora da pré-escola e em precariedade habitacional.

Os dados mostram que 71% dos municípios da região Norte não tem saneamento adequado. No Sudeste, o índice é de 20%. No Nordeste, 9% dos municípios não têm energia elétrica.

Os dados fazem parte da série Caderno de Estudos, do MDS, que desde 2005 busca construir conhecimento científico e gestão de políticas públicas. Na nova edição, o caderno apresenta uma série de publicações voltadas para a primeira infância, como pesquisas sobre o impacto do programa de Cisternas na saúde infantil e os desafios enfrentados por mães no mercado no trabalho após terem o primeiro filho.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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