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CORONAVÍRUS

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Mais de 500 pessoas estão hospitalizadas com Covid-19 em Mato Grosso do Sul

Estado registra 455 novos casos e 19 óbitos por Covid-19 de ontem para hoje

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Mato Grosso do Sul já tem 144.051 casos confirmados de Covid-19 e 2.565 óbitos pela doença, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de hoje (11).

Apenas nas últimas 24 horas foram registrados 455 novos casos e 19 mortes. Encontram-se isolados em casa 11.983 doentes. Recuperados totalizam 128.935 casos.

A média móvel de casos está em 1.114,4. Já a média móvel de óbitos, em 23,9. A taxa de letalidade é de 1,8 e a taxa de contágio 1,03.

Há 568 pessoas internadas, sendo 293 em leitos clínicos (170 público; 123 privado) e 275 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (200 público; 75 privado).

Últimas notícias

Campo Grande registrou de ontem para hoje 142 novos casos; Dourados 106; Três lagoas 33; Ponta Porã 23; Amambaí 16; Corumbá 13; Iguatemi 12; Costa Rica 8; e Ladário 8.

As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Bataguassu, Corumbá, Anaurilândia, Maracaju, Dourados, Ponta Porã, Naviraí, Fátima do Sul, Anastácio e Três Lagoas.

“Manifestação de tristeza pelo óbito de um colega médico, Robson Fakuda, que faleceu ontem de Covid”, lamenta Geraldo Resende, secretário de Estado de Saúde.

“Que a morte dele sirva para que possamos fazer apelos para que a população possa nos atender em relação ao isolamento social, uso de máscara e regras de higiene”, disse.

“21 profissionais de saúde que já faleceram entre os 2.565 óbitos”, afirma Christinne Maymone, secretária adjunta da saúde.

Panorama da Covid-19 no Brasil

Já são 8.105.790 brasileiros infectados pelo vírus e 203.100 óbitos. É o segundo maior número de mortes em todo o mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Só de ontem para hoje, foram 29.792 novos casos e 469 óbitos.

O sudeste é o que mais preocupa tanto em casos, quanto em mortes. A região já possui 2.862.853 casos confirmados e 93.130 óbitos.

A região norte é a que tem menor número de casos (893.910). A região Centro-Oeste é a que possui menor número de mortes (18.461), desde o início da pandemia.

Panorama da Covid-19 no mundo

Já são 90.353.576 casos confirmados e 1.936.410 mortes por Covid-19 em todo o mundo. A situação é pior nos Estados Unidos, que já tem quase 22,5 milhões de casos e 375 mil óbitos.

A Índia vem em segundo lugar com o pior número de casos, que já somam 10.466.595. Em terceiro, está o Brasil.

O país europeu mais afetado pela pandemia é o Reino Unido, com 3.072.349 casos e 81.431 óbitos desde o início da pandemia.

O país com menor número de casos é Saara Ocidental (10), localizado na África.

Butão, Cambodja, Seychelles, São Vicente e Granadinas, Granada, Aland, Dominica, Vaticano e Groenlândia são alguns dos países que não registraram nenhuma morte.

Esperança

Vários países já começaram a vacinação contra a Covid-19. Alemanha, Reino Unido, Argentina, Chile, Canadá, França, Estados Unidos, Grécia, Itália e México são alguns deles.

Há diversas vacinas aprovadas em todo o mundo, como a Moderna, Pfizer- BioTech, Coronavac e Sputinik V.

Milhões de vacinas já chegaram no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Vacinação está prevista para começar em 25 de janeiro na capital paulista.

“Viva o sus, viva a vacina e viva a nossa esperança que poderemos modificar o ano de 2021”, celebra a secretária adjunta de saúde.

Geraldo afirma que faltam poucos dias para que a população seja vacinada. A vacinação deve começar no dia 20 deste mês. “Final de janeiro e início fevereiro temos a perspectiva de começar a fazer a vacinação”.

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse no último dia 8 que o Estado já tem recurso disponível para comprar vacinas contra a Covid-19 e imunizar a população sul-mato-grossense.

Marcos Trad, prefeito da capital, afirmou que Campo Grande, São Paulo e Rio de Janeiro serão as primeiras cidades a receber a vacina da Coronavac.

Mato Grosso do Sul contará com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros para distribuir as vacinas pelo Estado. Geraldo diz criar um plano para que em 48 horas, todas as vacinas estejam nos 79 municípios.

O governo do Estado já possui e abriu licitação para compra de mais 6 milhões de agulhas e 340 mil seringas.

“Não vamos descansar sábados, domingos, feriados. Vamos trabalhar incessantemente para ter sucesso nessa batalha final que é aguardada por tanta gente”, disse o secretário.

Sintomas do novo coronavírus

É possível que o cidadão esteja infectado pelo vírus da Covid-19, caso apresente os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Perda do olfato
  • Perda do paladar
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão do peito

Orientações

A SES afirma que o isolamento social, o uso de máscara e álcool gel e a higienização das mãos com água e sabão são medidas imprescindíveis para conter a propagação do novo coronavírus.

Pessoas que apresentarem febre, tosse seca ou dor de garganta devem permanecer em isolamento por 14 dias e procurar a unidade básica de saúde mais próxima.

“Não é possível mais estarmos sem distanciamento físico. Só aquele que não quer ver, que não vê”, afirma Maymone.

“Distanciamento físico e uso de máscara de forma correta. Isso é essencial para que enfrentemos a pandemia”, finaliza.

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ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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