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EDUCAÇÃO

Manifestação política, diz governador sobre greve dos professores

Professores fazem uma paralisação na quarta e quinta-feira contra decisões do Governo do Estado

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Os professores estaduais cruzam os braços nesta quarta-feira (2) e quinta-feira (3) em Mato Grosso do Sul. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira, entre as reivindicações estão algumas promessas feitas em acordo com o Governo do Estado que não teriam sido cumpridas. Porém, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) criticou a manifestação nesta terça-feira (1º) e declarou que ela seria “estritamente política”.

“E uma pauta política, extremamente equivocada para o momento, acho que esses dirigentes têm que ter responsabilidade de entender que tem o melhor salário de professores do Brasil, que recebem em dia, diferente da grande maioria dos estados brasileiros, e o prejudicado não é o governo, é o aluno, o pai, o cidadão, que muitas vezes vê as aulas paralisadas”, declarou Reinaldo durante entrevista nesta manhã.

O governador também afirmou que não vê motivos para os docentes do Estado pararem suas atividades porque, segundo ele, Mato Grosso do Sul paga valor muito acima do piso nacional e é o Estado com o melhor salário da categoria.

“É até estranho, porque Mato Grosso do Sul se você olhar, nós já pagamos o salário 80% acima do piso nacional, então é de longe o melhor salário de professores do Brasil. Se você olhar a maioria dos estados brasileiros, não estão conseguindo pagar nem o piso do professor”, declarou Azambuja.

De carona na declaração do governador, a Secretaria de Estado de Educação (SED) soltou uma nota nesta terça-feira afirmando que a entidade que representa os professores teria mentido sobre alguns fatos. Entre eles a secretaria cita as escolas militares que serão implantadas no Estado. A secretaria afirma que a mudança não se trata de uma militarização da instituição.

“As escolhas das escolas, ambas em regiões de vulnerabilidade econômica em Campo Grande, contou com mais de 80% de aprovação da comunidade, segundo consulta pública. Na resposta encaminhada aos sindicalistas, a Secretaria explicou que o programa visa destinar apoio financeiro para infraestrutura, uniforme e material pedagógico e que a gestão das unidades será de responsabilidade da SED. Ela também destaca que os cargos dos profissionais de educação, previstos na Lei de Diretrizes de Bases da Educação, não serão ocupados por militares e que a seleção dos professores será realizada pela SED, assim como ocorre nas demais escolas da Rede Estadual de Ensino. Além disso, estudantes e profissionais que não se interessarem pelo Programa poderão ser matriculados em outras unidades”, diz trecho do documento.

Na nota a secretaria também rebate a Fetems sobre o descumprimento de alguns pontos do acordo que deu fim a greve dos administrativos este ano. O sindicato alega que havia o compromisso de serem chamados profissionais aprovados no concurso público, entretanto a SED rebate afirmando que aguarda uma manifestação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) para homologar o resultado.

Os professores também reclamam da redução salarial de 30% no salário dos professores contratados. Já a secretaria lembra que o assunto é objeto de discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) e que “a fixação da remuneração dos professores temporários não precisa ser igual à dos efetivos, porque eles pertencem a categorias diferentes”.

Outro ponto de divergência entre atinge os administrativos da educação. Enquanto o sindicato afirma que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração e o chamamento do concurso público da categoria deveria ter sido feito até o dia 31 de julho, o que não ocorreu, a SED tem outro ponto de vista. Sobre o concurso a secretaria diz que o exame médico deverá ser feito de 8 de novembro a 11 de dezembro. Já sobre o plano, eles afirma que já houve uma reunião para estabelecer os pontos do documento e que ele foi encaminhado para a Secretaria de Governo (Segov) e aguarda publicação.

FETEMS

Em conversa com o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, sobre as alegações de SED e governador, o sindicalista concordou com Azambuja sobre o fato da manifestação ser política já que, em suas palavras, “toda manifestação é política”.

“Reduzir o salário dos professores contratados foi uma política do governador e é um ato político dos professores não concordar. Acabar com eleição direta para diretor também é ato político, assim como é um ato político os professores não aceitarem”, declarou Teixeira.

A paralisação que deve englobar cerca de 90% dos professores, terá dois momentos. Na quarta-feira as manifestações ficaram concentradas nas cidades, em Campo Grande a Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação (ACP) fará panfletagens pela cidade, já na quinta-feira todos os docentes se reúnem na Capital e participam de ato na praça do Rádio Clube, localizado na região central da cidade. A mobilização deverá começar às 9h, enquanto outro grupo vai até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS).

Concursos

Concurso do MPMS com salários de até R$ 32 mil tem inscrições abertas

As inscrições se encerram no dia 5 de novembro. Ao todo, serão dez vagas para contratação imediata. As provas ocorrerão em Campo Grande, no dia 24 de novembro.

11/10/2024 15h32

Ministério Público de Mato Grosso do Sul

Ministério Público de Mato Grosso do Sul Foto: MPMS

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Continuam em aberto até o dia 5 de novembro as inscrições para o concurso do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para o cargo de promotor de Justiça substituto. De acordo com o certame, serão dez vagas para contratação imediata, com remuneração inicial de R$ 32.260,69.

Os concurseiros interessados nas vagas em aberto devem cumprir alguns requisitos. Um deles é ter o diploma de curso superior de bacharelado em Direito e, no mínimo, três anos de exercício efetivo na atividade jurídica.

Ainda de acordo com o edital, a taxa de inscrição é de R$ 280. As inscrições devem ser feitas pelo site da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), organizadora do concurso.

Etapas 

De acordo com o edital, as etapas seguintes são: 

  • Prova preambular (objetiva)
  • Provas escritas;
  • Avaliação psicotécnica; 
  • Investigação social sigilosa;
  • Provas orais;
  • Prova de títulos;
  • Exame de sanidade física e mental.

As provas estão agendadas para o dia 24 de novembro, em Campo Grande. Nesta etapa, os candidatos devem passar por avaliações nas áreas de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Civil, Direito Processual Civil, Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Direito Administrativo, Direito Tributário e Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Caso alcancem um aproveitamento igual ou superior a 60% das questões, os candidatos serão classificados para as próximas etapas.

Fases do concurso

Seguindo o que está descrito no certame, as provas escritas acontecem entre os dias 19 e 25 de janeiro de 2025. Nesta etapa, haverá a aplicação de sete provas, divididas entre as seguintes disciplinas:

  • Grupo I: Direito Constitucional e Direitos Humanos;
  • Grupo II: Direito Penal;
  • Grupo III: Direito Processual Penal;
  • Grupo IV: Direito Civil;
  • Grupo V: Direito Processual Civil;
  • Grupo VI: Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos;
  • Grupo VII: Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Em caso de alcançarem a nota mínima de cinco em cada disciplina, avançam para as próximas etapas. A prova oral, ainda sem data definida, consiste em uma arguição sobre as mesmas disciplinas das provas escritas.

Ao avançarem para as provas de títulos, os candidatos precisam ter pontuação com base em outros concursos públicos, experiências profissionais, especializações acadêmicas e publicações de obras jurídicas.

Para ter acesso aos documentos e edital de concurso, clica nesse link. 

 

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Campo Grande

Mecânico morre após carro cair sobre ele durante manutenção

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima não trabalhava no local, mas resolveu ajudar os colegas ao realizar manutenção em um veículo. O acidente aconteceu na manhã de hoje (11), em Campo Grande.

11/10/2024 15h00

Cruzamento das ruas Alexandre Fleming e Manoel Cavalcante Proença, onde ocorreu a morte do mêcanico.

Cruzamento das ruas Alexandre Fleming e Manoel Cavalcante Proença, onde ocorreu a morte do mêcanico. Fotos: Gerson Oliveira

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Um mecânico de 30 anos morreu na manhã desta sexta-feira (11) após o veículo em que realizava reparos cair sobre seu corpo, na Vila Bandeirantes, em Campo Grande. Segundo informações da polícia, a suspeita é de que o rapaz tenha colocado o macaco de maneira inadequada embaixo do veículo. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Segundo informações da Polícia Civil, o acidente aconteceu em frente a uma autopeças, por volta das 10h, no cruzamento das ruas Alexandre Fleming e Manoel Cavalcante Proença, na Vila Bandeirantes. A vítima, que não trabalhava no local, foi até o estabelecimento para atender um cliente e realizar manutenções em uma das rodas de um Fiat Strada, modelo Adventure.

Em determinado momento, enquanto o mecânico trabalhava debaixo do veículo, o carro cedeu e caiu sobre o corpo da vítima.

Algumas pessoas que acompanhavam o mecânico no trabalho correram em direção à vítima e conseguiram erguer o veículo, retirando o homem de debaixo do carro.

Desesperadas, as testemunhas entraram em contato com equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao chegarem ao local, os socorristas realizaram manobras de ressuscitação, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Além da Polícia Civil, equipes da Perícia Técnica estiveram no estabelecimento apurando o caso. O caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia Civil como morte a esclarecer.

 

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