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Mato Grosso do Sul soma 1.177 novos casos de covid-19 e mais 26 morrem

A maioria dos óbitos foram na Capital, com 13 vítimas. Cidade também apresentou maior índice de casos, com 487

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Mato Grosso do Sul teve 1.177 casos novos do coronavírus registrados nas últimas 24h, totalizando 41.888 desde o início da pandemia. O número de óbitos chega a 722, com novos 26 registros, conforme números divulgados hoje no boletim epidemiológico da covid-19.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, houve aumento do número de casos em todas as macrorregiões em comparação com dias anteriores. 

“Vamos apresentar esses dados na semana que vem. Amanhã (23), será a 34º semana epidemiológica, e poderemos fazer uma comparação com as semanas anteriores”, relatou.  

Do número total, 34.668 estão recuperados, 5.954 em isolamento domiciliar e 544 internados, sendo 4 de outros estados. Dos que estão nos hospitais, 306 em leitos clínicos (196 públicos e 110 privados) e 242 em leitos de UTI (170 públicos e 72 privados).

São 2.782 amostras em análise no Lacen-MS e 3.084 casos sem encerramentos pelos municípios. Em Campo Grande foram 487, totalizando 18.120, Corumbá 104, o que chega a 2.180, e Dourados 93, com 5.102 casos desde o início da pandemia.

“Não existe decréscimo em Campo Grande. A cada dia perdemos quase 15 sul-mato-grossenses por dia, aqui na Capital a média móvel é 6 pessoas por dia”, declarou Resende.

A ocupação dos leitos na macrorregião da Capital está em 74%, a maioria sendo suspeitos e diagnosticados com a Covid (43%). A macrorregião de Corumbá apresenta os mesmos valores, com 74% de ocupação, mas o número de pacientes com a doença e os com outras doenças são iguais, com 37% cada.

Óbitos  

A maioria dos óbitos foi na Capital, com 13 nas últimas 24h. São oito homens e cinco mulheres. Em Corumbá foram três homens e em Dourados, um homem e uma mulher.

Os municípios de Itaporã, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde de Mato Grosso, Bonito, Jardim, Paraíso das Águas e Aquidauana tiveram uma morte cada. De todas as vítimas, com idades entre 46 e 98 anos, somente quatro não apresentavam comorbidades.

MEIO AMBIENTE

Marina Silva, MS e MT firmam acordo para unificar política de preservação do Pantanal

Ambos estados uniram esforços para uniformizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do bioma, com foco na sustentabilidade, conservação e proteção

18/04/2024 12h45

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assina Termo de Cooperação de Proteção do Pantanal, ao lado de autoridades de MS e MT Marcelo Victor

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Termo de cooperação de defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal foi assinado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, na manhã desta terça-feira (18), no auditório do Bioparque Pantanal, localizado nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O acordo tem o objetivo de unificar a política de proteção, conservação, preservação e sustentabilidade do bioma Pantanal.

MS e MT uniram esforços para uniformizar e compatibilizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do Pantanal, elaborar o Plano Integrado de Prevenção, Preparação, Resposta e Responsabilização a Incêndios Florestais para o bioma Pantanal, promover o fomento da produção sustentável, monitorar a fauna silvestre e fomentar o turismo na região.

O documento tem validade de cinco anos, ou seja, vai até 2029. Além disso, será gerido por um grupo de trabalho integrado por representantes dos dois estados, em número paritário.

Também assinaram o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck (MS); secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti (MT); secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira (MS) e o secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto de Camargo Roveri (MT).

A assinatura ocorreu durante o Seminário sobre as Causas e Consequências do Desmatamento no Pantanal, evento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, por intermédio do Governo Federal.

De acordo com o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), satélites, videomonitoramento e inteligência de ambos estados estarão alinhados para preservação do bioma.

“Na prática é uma capacidade operacional maior, mais inteligência, mais cooperativa de ações. medida que temos bases instaladas em 13 pontos do Pantanal, O Mato Grosso também detém uma força preparada e podemos atuar em conjunto. Se é lá e o Mato Grosso precisa, nós estaremos lá, se o Mato Grosso do Sul precisar, o Mato Grosso estará presente conosco. Além de toda a inteligência, temos monitoramento de vídeo, temos acompanhamento de satélite, o Mato Grosso também. Então, isso coordenado dá muito mais capacidade operacional para que a gente atuar mais rápido e de maneira mais eficaz no combate a eventuais incêndios”, afirmou o chefe do executivo estadual de Mato Grosso do Sul.

Segundo o governador de MT, Mauro Mendes (DEM), as secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estarão unidos para preservar o bioma e evitar queimadas.

“Precisamos unir nossos esforços para continuar um trabalho já feito há algum tempo, pelos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, para preservar esse grande patrimônio ambiental que é o Pantanal. A partir de agora, vamos melhorar todas as ações que já vimos fazendo, criar mais sinergia entre nossas equipes e, por isso, produzir o melhor resultado na proteção e preservação do nosso Pantanal. Nós vamos cooperar na segurança pública, vamos cooperar através de nossas equipes técnicas de corpo de bombeiros, Secretaria Estatual do Meio Ambiente e juntos vamos estabelecer ações que possam dar mais efetividade no combate a todos os tipos de ilegalidade que possam se praticar, desde crimes ambientais quanto às queimadas ilegais ou mesmo queimadas acidentais”, disse o chefe do executivo estadual de Mato Grosso.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a importância do pacto entre os dois estados é conservar, preservar e proteger o Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense.

“É importante porque acontece no contexto da elaboração do plano de prevenção e controle do desmatamento e queimado do Pantanal. É uma ação que deve ser feita de forma compartilhada entre o governo federal e os governos estaduais. Nesse caso, já temos até uma parceria entre os dois governos que compartilham o mesmo bioma. Então, esse pacto feito pelos dois estados é uma demonstração de que algo dessa magnitude não tem como ser enfrentado por um ente federado de forma isolada”, explicou Marina Silva.

Na ocasião, a ministra ainda sugeriu que o próximo passo seria elaborar um pacto pelo Pantanal. “O segundo passo talvez seja a gente fazer um pacto pelo Pantanal, além dos governadores, envolvendo também os prefeitos, como a gente já fez com a Amazônia, com os 70 municípios que mais desmatam. Não mais para a ação de comando e controle, mas para financiar atividades produtivas sustentáveis, para incentivar a pesquisa, o acesso à tecnologia, inovação e assistência técnica”, finalizou a ministra.

INÍCIO DA TARDE

Helicóptero com quatro pessoas cai em Campo Grande

Queda ocorreu no Aeroporto Santa Maria e todas as vítimas sobreviveram

18/04/2024 12h32

Helicóptero caiu no Aeroporto Santa Maria Arquivo

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Um helicóptero do governo de Mato Grosso do Sul caiu, no início da tarde desta quinta-feira (18), no Aeroporto Santa Maria, na saída para Três Lagoas, em Campo Grande.

Segundo informações apuradas pelo Correio do Estado, o helicóptero era de uso do governo do Estado, pertencente à Casa Militar. O Executivo estadual acompanha o caso e deve se manifestar, em nota, durante a tarde.

No momento da queda, quatro pessoas estavam dentro da aeronave e foram socorridas com vida.

Equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram encaminhadas ao local para prestar os primeiros socorros.

Em avaliação inicial, todas as vítimas estavam conscientes e não tinham ferimentos graves, apresentando apenas escoriações.

Apenas uma das pessoas foi encaminhada para o Hospital da Cassems, enquanto as demais recusaram atendimento.

A Polícia Civil também foi para o local fazer as investigações de praxe.

Até a publicação desta reportagem, não há informações sobre o que ocasionou a queda do helicóptero. Informações preliminares é que ele estaria voando baixo e, por isto, não houve maior gravidade.

As circunstâncias do acidente serão apuradas.

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