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Mato Grosso do Sul: As melhores Cidades e Pontos Turísticos

Saiba tudo sobre Mato Grosso do Sul agora!: As melhores Cidades e Pontos Turísticos e muitas outras notícias no Correio do Estado

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Ao se planejar uma viagem turística, Mato Grosso do Sul é um destino que não pode ficar de fora. 

Conhecido internacionalmente por sua biodiversidade, o Estado de Mato Grosso do Sul possui atrativos naturais e culturais que podem ser vistos nos passeios turísticos. 

Os cenários são distintos e com belezas peculiares, sendo rico em flora, fauna e exuberância da natureza.

Mato Grosso do Sul: Por que conhecer?

Com certeza, conhecer o Mato Grosso do Sul será sempre uma experiência fascinante. 

Isso porque o Estado de Mato Grosso do Sul guarda algumas das belezas mais impressionantes do Brasil, o que inclui a região pantaneira, que se espalha pelos municípios de Ladário, Corumbá, Aquidauana, Anastácio e Miranda, considerada por muitos sua principal porta de entrada. 

Além disso, é possível dizer que a cidade de Bonito é a que mais atrai turistas para o Mato Grosso do Sul. 

São muitas as atrações para conhecer, visitar e se encantar, principalmente atividades voltadas ao ecoturismo, com destaque para o Rio Sucuri, a Lagoa Misteriosa, a Gruta do Lago Azul e o passeio de bote. 

Outros municípios também reúnem pontos turísticos de grande procura. 

Em termos de turismo em cidade, por exemplo, o destaque fica para Campo Grande, que oferece inúmeras opções de restaurantes, parques, monumentos, igrejas e outros passeios urbanos.

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Mato Grosso do Sul: As principais cidades para conhecer!

Quando o assunto é conhecer o Mato Grosso do Sul, é possível listar algumas cidades como principais destinos, como a Capital Campo Grande, Bonito, Corumbá, Dourados, Jardim, Miranda e Três Lagoas.

Campo Grande

Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. 

Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada por mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados.

A cidade tem uma população de cerca de 910 mil habitantes (ou 31,77% do total estadual) e cerca de 104 hab/km², sendo o terceiro maior e mais desenvolvido centro urbano da Região Centro-Oeste do Brasil e a 19º município mais populoso do Brasil, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), data-base 1º de julho de 2020.

Bonito

O município de Bonito, Mato Grosso do Sul, premiado 14 vezes consecutivas como o Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil, encanta turistas do Brasil e do mundo com suas belezas naturais.

Localizado no sudoeste do estado, Bonito é o local perfeito para quem procura a integração entre natureza, ecoturismo e aventura.

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Corumbá

É o 18º mais populoso do Centro-Oeste do Brasil, o 5º município fronteiriço mais populoso do Brasil e o 285º município brasileiro em termos de população, com densidade demográfica de quase 1,80 hab/km². 

Com uma área de 64 721,719 km² (superior à de países como Suíça, Eslovénia e Estónia), Corumbá é o 11º maior município brasileiro e o maior do Mato Grosso do Sul e da Região Centro-Oeste.

É uma das mais antigas cidades conservadas do estado considerando a data de fundação do Forte Coimbra de 13 de setembro de 1775. 

A criação da cidade de Santiago de Xerez de 1593 e das instalações de povoações jesuíticas da ocupação espanhola mesmo anteriores ao forte foram destruídas por bandeirantes luso-paulistas, mas com Camapuã ainda existente atualmente construída em 1650. 

Dourados

é um município brasileiro da região Centro-Oeste, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. 

O município está situado no centro-sul do estado entre a Serra de Maracaju e a bacia do Rio Paraná sendo também parte integrante da na Região Geográfica Intermediária de Dourados e Região Geográfica Imediata de mesmo nome.

De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, possui uma população de aproximadamente 220 mil habitantes (e 55 habitantes por km²), sendo a cidade mais populosa do Interior do estado, além de ser o 137º maior município brasileiro e o 9º maior município do Centro-Oeste do Brasil. 

Seu aeroporto é uma das principais portas de acesso para turistas que desejam visitar a cidade juntamente com seu terminal rodoviário.

Três Lagoas

Fundada em 1915, sua colonização iniciou-se na década de 1880 por Luís Correia Neves Filho, Antônio Trajano dos Santos e Protásio Garcia Leal. 

Seu nome origina-se das três lagoas que existem na região. 

Desde sua criação, demograficamente o município de Três Lagoas tem crescido de maneira linear e progressiva. 

No censo de 1940 a cidade tinha 15.378 habitantes. 

Vinte anos depois a população atingia 31.690 habitantes e em 1991 possuía 68.162 habitantes. 

Já em 2000 totalizava 78.900 habitantes e no último censo havia 101.722 habitantes. 

De acordo com estimativas do IBGE de 2015, possui uma população de 113.619 habitantes, sendo a terceira cidade mais populosa do estado além de ser o 265º maior município brasileiro e 16º maior município do Centro-Oeste do Brasil.

Mato Grosso do Sul: Pontos turísticos

Pantanal

O Pantanal é considerado a maior planície alagada contínua do mundo, com 140.000 km² em território brasileiro. 

O Complexo do Pantanal, chamado apenas de Pantanal, é uma região que abrange dois estados do Brasil, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também o norte do Paraguai e leste da Bolívia em uma extensa área de mais de 200 mil quilômetros quadrados. 

É um dos ecossistemas mais ricos e diversificados do país, pois abriga uma grande variedade de animais, alguns ameaçados de extinção, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico, além de diversos tipos de vegetações da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano, portanto, foi considerado pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

O bioma Pantanal é também considerado a maior planície de inundação contínua do mundo, e, com uma área tão vasta, existem centenas de atrações e atividades para fazer no Pantanal. Além disso, como abrange diversos municípios (mais de vinte), oferece ainda várias opções de atrativos culturais e de lazer.

  1. Safári fotográfico: Veículos adaptados percorrem trajetos pelas reservas de matas nativa para dar aos turistas uma excelente oportunidade de observarem e capturarem imagens dos mais variados tipos de animais, como tuiuiús (símbolo da região), capivaras, jacarés, veados, garças, tamanduás, porcos-do-mato, sucuris, onças-pintadas, lobos, entre muitos outros.
  2. Passeio de barco: Outra ótima alternativa para observar os animais da região é o passeio de barco, normalmente oferecidos pelos hotéis e pousadas, que são feitos com acompanhamento dos guias nativos e navegam em pequenas embarcações que percorrem rios ou baías do Parque. É possível observar diversas espécies de aves, lontras, ariranhas, jacarés e onças-pintadas.
  3. Trem do Pantanal: Em um percurso de 220 quilômetros que liga a capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, à Miranda, no leste, você poderá admirar algumas das mais bonitas paisagens da região e do Brasil, como grandes pastagens com rebanhos de gado, formações rochosas, planícies, morros e riachos.
  4. Museu de História do Pantanal: Situado no município de Corumbá, o museu conta com um acervo composto por peças arqueológicas que retratam a história dos humanos na região pantaneira em mais de seis mil anos. Além das exposições, como fotos, painéis, telas pintadas e obras cerâmicas, o visitante também irá se deparar com efeitos sonoros e estímulos sensoriais que irão lhe remeter à natureza do Pantanal.

Gruta do Lago Azul (Bonito)

Localizado a 21 km do centro de Bonito MS, o Passeio Contemplativo Gruta do Lago Azul é um passeio por dentro de uma caverna, que é uma das maiores cavidades inundadas do planeta.

O passeio começa com uma trilha de 200m até a entrada da cavidade onde o caminho é lapidado em rocha. 

Ao descer na Gruta do Lago Azul, encontra-se uma escadaria íngreme de 300 degraus aproximadamente que equivale a 150m de altura até o lago de águas azuis. 

Durante a descida, o guia faz algumas paradas para que o visitante possa tirar fotos e descansar.

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Parque das Nações Indígenas

O Parque das Nações Indígenas é um parque urbano na cidade Campo Grande, Brasil. 

Ele tem 119 hectares e oferece infra-estrutura de lazer e esporte às margens de um lago formado pelas águas da nascente do córrego Prosa. 

Dispõe de quadras de esportes, pista de skate, patins e bicicleta, sanitários, pista para caminhada de quatro mil metros inteiramente asfaltada, além de diversos parquinhos infantis próximos às entradas, sendo um deles o primeiro parque infantil adaptado a crianças deficientes no Estado de Mato Grosso do Sul. 

Nas entradas do parque pequenas lanchonetes servem os visitantes com água de côco, suco, água mineral, pipoca e lanches. 

O parque tem policiamento e é vigiado todas horas do dia por câmeras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

Estrada Parque do Pantanal

A estrada foi construída sobre aterros, com alturas variando de 1 a 3 metros, numa tentativa de garantir as condições de tráfego em qualquer época do ano, porém nas grandes cheias a água invade a estrada em vários pontos, impedindo a passagem de veículos. 

Possui cerca de 120km de extensão que inclui a transposição de balsa do Rio Paraguai e mais de 100 pontes, necessárias para dar vazão às águas das cheias que ocorrem no Pantanal.

Quando visitar Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul é um Estado que pode ser visitado em qualquer dia do ano. 

Mas, alguns fazem a separação entre os meses da seca e das chuvas.

Nos meses de seca, de maio a setembro, é a época perfeita para observação de animais. Isso porque como a água é mais escassa, eles se amontoam para matar a sede. 

É também o momento em que as aves ostentam suas plumagens para conquistar um parceiro para se acasalar. 

Já nos meses de chuva, de outubro a maio, é quando a água e vegetação estão no seu ápice e o Pantanal assume a forma como é mais conhecido. 

Os espelhos d’água estarão por todo lado, inclusive as vezes na própria estrada, o que torna os passeios mais emocionantes. 

Nessa época, os mamíferos sobem para lugares mais altos, mas em contrapartida, cegonhas e jacarés abundarão quase como pombos. 

Em termos de temperatura, na estação seca, a média será de 21ºC, enquanto que na época de chuvas, a temperatura fica na casa dos 32ºC.

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Passagens para Mato Grosso do Sul

O acesso ao Mato Grosso do Sul se dá pelo transporte aéreo ou rodoviário. 

Por avião, o principal aeroporto é o de Campo Grande,  e você pode estar comparando por alguns sites de viagens aéreas como por exemplo: site Decolar.com e outros. 

Assim como pelo rodoviário, é o terminal rodoviário da Capital que também pode ser comprado através do site Quero passagem.com

De Campo Grande, a maioria dos turistas faz opção pelo uso de ônibus, vans ou carros em direção aos pontos turísticos do interior, aproveitando a viagem para a contemplação da natureza.

Conclusão

Mato Grosso do Sul tem muitas belezas a serem vistas por todos aqueles que desejam conhecer o Estado e desfrutar dos seus pontos turísticos.

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SEM DEMARCAÇÃO

Compra de terra para indígenas não é consenso entre lideranças de Dourados

Presidente Lula propôs ao governador Eduardo Riedel a compra de propriedade para famílias que estão "á beira de rodovia"

23/04/2024 09h30

Indígenas protestaram na semana passada por falta de água potável em uma das áreas de retomada Foto: Arquivo pessoal

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Em sua visita a Mato Grosso do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou uma “tarefa” para o governo do Estado, procurar uma propriedade rural para os indígenas que hoje moram em áreas de retomada “à beira da rodovia” em Dourados fossem assentados.

Porém, a solução do governo ainda não é consenso entre as lideranças das aldeias na região.

“Queria fazer uma proposta ao governador: vamos comprar em sociedade uma terra para a gente salvar aqueles guaranis que vivem perto de Dourados, na beira da estrada. Se você encontrar as terras para que a gente recupere a dignidade daquele povo, o governo federal será parceiro na compra”, propôs o presidente na ocasião.

Se por um lado há que ache a idéia boa e ainda comemore, como no caso da liderança Edite Martins, 69 anos, outros já são radicalmente contra, como Magno Souza, que chegou a concorrer ao governo do Estado, em 2022.

“Concordamos, mas só se for uma terra com água e que a gente possa produzir, porque saímos da reserva porque lá não cabe mais ninguém, não tem como plantar. Aqui temos nossa plantação de batata doce, de feijão e temos uma água boa. Então se for para ter isso tudo bem, mas se não vamos ficar aqui mesmo”, pondera Edite.

Para a liderança, que mora há 19 anos em área de retomada próximo da aldeia Jaguapiru, o preferível seria que a compra se dessa da região onde já estão as retomadas, mas ainda assim, a ideia de uma possível mudança não é descartada pela indígena.

“Esperávamos ganhar esse pedaço de terra, que foi onde eu criei os meus filhos. Já vou fazer 70 anos e a minha filha mais velha, que tem 50 anos, morou aqui quase metade da vida dela. Mas nossa esperança é conseguir uma área boa, que possamos ter nossa plantação,  porque onde nasci [aldeia Jaguapiru] não tem como viver lá”, relata.

Já Magno, que mora em outra área de retomada em volta da Reserva Indígena de Dourados, afirmou ser completamente contra a proposta do presidente.

“Não é dessa forma que nós esperamos o trabalho do governo, não é dessa forma que nós esperamos que eles resolvam nosso problema. Essa proposta não nos convence a deixar o nosso lugar, porque nós não estamos pedindo para ele comprar uma propriedade para colocar a gente.

Se aquela propriedade não é do nosso antepassado, como que vamos ficar ali, se não tem a história dos nossos antepassados naquele local? Não vamos aceitar, nós lideranças não concordamos com a proposta do governo. Ele tinha que analisar a fala das lideranças da retomada, das pessoas da retomada”, alegou Magno.

“O Lula tinha que saber primeiro o que nós queremos, ele fez isso por querer ser o dono do Brasil, ele não é o dono. Nós queremos demarcação, nós não queremos propriedade, nós não queremos que ele gaste dinheiro comprando essas propriedades que não são nossas”, completou o indígena.

Nem governo do Estado ou governo federal divulgaram se há áreas em vista para a compra e se elas não seriam as que  estão as comunidades atualmente.

Segundo Laurentino Garcia, que lidera duas retomadas na região da Reserva Indígena, uma reunião será marcada entre as lideranaças e o governo do Estado para a discussão e apresentação de proposta sobre a área em vista.

Tanto faz a compra, a indenização ao proprietário, ou a demarcação. Para nós é a mesma coisa e tudo vai depender da proposta do governo. Nós temos a nossa, vamos ouvir a deles e vai ser discutido.

Claro que preferimos que seja comprado o lugar que já estamos, não só por nós, mas pelas crianças que estão nascendo, então estamos pensando em tudo isso. Vamos levar o projeto para o governo e ouvir o plano de trabalho deles, estamos querendo ouvir”, ponderou Garcia.

CONFLITO

Há quase 20 anos o governo federal promete resolver a situação na região de Dourados, mas a ampliação da Reserva Indígena de Dourados segue travada, assim como novas demarcações.

A reserva de Dourados tem, atualmente, uma área de 2,4 mil hectares, tamanho que, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), seria insuficiente para abrigar a população local, que ultrapassa 13 mil pessoas.

Com isso, grupos indígenas montaram acampamentos próximos da reserva, como forma de reivindicar a retomada de terras tradicionais ocupadas por fazendeiros.

Em 2007, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF) assinaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) para agilizar a demarcação das áreas reivindicadas no entorno da Terra Indígena Dourados-Amambaipeguá, porém, até agora o processo não andou.

Em agosto do ano passado, indígenas guarani-kaiowá foram alvos de ataque de grupo armado em Dourados. 
Além dos ataques, a população indígena na região reclama da falta de água em algumas retomadas.

Na semana passada, um grupo protestou por falta de água potével na comunidade Aratikuti, próximo da aldeia Bororó. Conforme Laurentino, até ontem o problema não havia sido resolvido.

GOVERNO DO ESTADO

Após a proposta do presidente, o governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que a proposta que o presidente é um caminho que o governo de Mato Grosso do Sul vem apontando há muito tempo. 

“É um caminho que a gente vem apontando há muito tempo. Que a gente comece por essas propriedades, e que a gente dê solução a isso”, afirmou Riedel por meio de suas redes sociais, no dia da visita do presidente. Depois do vídeo, porém, não houve novas manifestações.

Riedel, de fato, apontava para este caminho há quase uma década. Quando presidia a Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) participou das negociações que levaram à criação do Fundo Estadual para Aquisição de Terras Indígenas (Fepati), que permite a captação de recursos para comprar fazendas reivindicadas pelos índígenas.

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MUNICIPALISMO ATIVO

Riedel conta com prefeitos para asfaltar todas as ruas de MS e extinguir pobreza

Programa lançado ontem com 75 prefeitos do Estado tem metas agressivas e cobrança por resultados das prefeituras

23/04/2024 08h30

Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O governador Eduardo Riedel (PSDB) reuniu nesta segunda-feira, em um mesmo local, 75 prefeitos de Mato Grosso do Sul para firmar R$ 500 milhões em convênios, anunciar R$ 900 milhões em novas obras e lançar duas metas agressivas de sua gestão que pretende fazer em parceria com as prefeituras: asfaltar todas as ruas do Estado até o fim de seu mandato e extinguir a pobreza extrema de Mato Grosso do Sul. 

O programa, chamado de Municipalismo Ativo, a versão 2.0 do municipalismo que foi um dos princípios da gestão de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB), segundo Eduardo Riedel, vai atuar em quatro eixos: o da infraestrutura, que é o que vem da gestão passada, que era chamado de Governo Presente, mas também nos eixos da assistência social, saúde e educação. 

É por meio deste programa que Riedel pretende implantar uma das importantes marcas de seu mandato, que é a transversalidade: a aplicação de medidas contidas no plano de governo, independentemente da secretaria em que ela teve origem. 

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, aconselhou os prefeitos a fazerem mais e bons projetos, para que esta meta de asfaltar 3,7 mil quilômetros de ruas torne-se uma realidade até o fim do mandato de Riedel.

“Bons projetos é a garantia de um bom convênio”, disse Peluffo, que citou bilhões em recursos que o Estado terá disponível para infraestrutura.

“Temos a garantia de R$ 2,3 bilhões via BNDES, R$ 1 bilhão do Banco Mundial, e mais de R$ 1 bilhão do Fundersul e da Fonte 500”, afirmou o secretário. 

Extrema pobreza

A outra meta agressiva de Eduardo Riedel custará menos para o Estado em termos financeiros, mas demandará um esforço coletivo maior das autoridades de assistência social do Estado e dos 79 municípios. É neste sentido que a pasta comandada por Patrícia Cozzolino atuará. 

O trabalho para a erradicação da pobreza extrema será em duas frentes. Uma digital, que é a criação de um novo sistema, um novo cadastro, que concentrará as informações dos beneficiários e possíveis beneficiários. “É um cadastro social ativo”, explica a secretária. 

O monitoramento constante facilitará o trabalho na outra frente, que é a ajuda aos municípios na expansão dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).

Atualmente há 132 destes centros, que são a porta de entrada dos cidadãos de baixa renda aos programas sociais estaduais e federais, mas o Estado deveria ter pelo menos 162. 

A expectativa é que, com a expansão destes centros, os índices melhores nos outros dois eixos, que é aonde, segundo Eduardo Riedel, a busca por estas duas metas agressivas: obras e extrema pobreza, irão aparecer. 

Saúde e educação

O programa prevê convênios na área de saúde, sobretudo na área de atenção primária. É lá onde está a maior parte dos R$ 500 milhões em convênios. A Secretaria de Saúde, por sua vez, cobrará a melhoria nos índices. O mesmo vale para a educação.

“O importante é qualidade da escola pública, e não a cor do uniforme, se é do Estado ou do município”, disse o secretário Hélio Daher.

Há várias iniciativas sendo realizadas em parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e as secretarias homólogas do municípios visando a qualidade do ensino.

“O importante é o aluno sair da escola sabendo matemática e entendendo bem a língua portuguesa”, afirma. 

A complementereidade dos eixos, segundo o governador Eduardo Riedel e sua equipe vem das melhorias dos índices de saúde e educação, da geração imediata de empregos e da facilidade de acesso que as obras proporcionam, e da inclusão das pessoas que devem sair da extrema pobreza, no mercado. 

Vamos todos caminhar juntos nestas ações, todos nós. Na inclusão falta um pouquinho, e temos 3.748 quilômetros de ruas não pavimentadas. Temos de atacar estes problemas, da mesma maneira que há quatro anos atacamos o problema do saneamento básico e hoje temos uma PPP (parceria público-privada) que dá um excelente resultado para o Estado”, exemplificou Eduardo Riedel.

SAIBA - POLÍTICA

Faltando seis meses para as eleições, o evento foi politicamente movimentado: os 75 prefeitos presentes, mais as quatro cidades que mandaram representantes, explicam a forte adesão. 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que vinha atuando mais nos bastidores da política, foi um dos que estavam presentes, e foi homenageado por seu sucessor Eduardo Riedel. 

O evento ainda contou com os deputados federais Beto Pereira (pré-candidato a prefeito de Campo Grande), Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, todos do PSDB e com Vander Loubet (PT). A senadora Soraya Thronicke (Podemos) também compareceu. 

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