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Médicos saem para curso e posto fica abandonado

Médicos saem para curso e posto fica abandonado

Redação

10/07/2010 - 08h01
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Vânya santos

Quem procurou por médicos pediatras nos centros regionais de saúde do Guanandy, Aero Rancho, Coophavila II, Nova Bahia, Tiradentes, Moreninha III, Universitário e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino, em Campo Grande, na tarde de ontem, não demorou para descobrir que não havia especialistas nas unidades. O caso era ainda mais grave no posto do Guanandy, onde também não tinha clínico-geral porque os profissionais estavam fazendo curso.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a falta de médicos nestas unidades, ontem à tarde. No mesmo período, apenas dois pediatras estavam de plantão para casos de emergência na Upa da Vila Almeida. No turno da manhã, das 7h às 13h, havia pediatra somente no Centro Regional Moreninha III, no Coronel Antonino e Vila Almeida.
A dona de casa Luciana da Silva, 23 anos, foi uma das pessoas que tiveram que procurar outra unidade de saúde depois de passar pelo posto do Guanandy. Ela mora no Bairro Jardim Tijuca e foi até o local para consultar a filha Maria Fernanda, de 2 anos, e vacinar o filho Luiz Fernando, de 6 meses.
“Vim procurar pediatra para ela, que está vomitando desde quinta-feira, e vacinar o bebê, mas falaram que não tem médico e nem quem vacine. Já é a terceira vez que venho aqui e não sou atendida. É um absurdo. Agora vou ter que procurar o posto da Coophavila”, desabafou.
Depois de tomar um remédio para aliviar os sintomas de diarreia, a operadora de caixa Suzana Jucilene dos Santos, de 25 anos, passou a sentir fortes dores no estômago. A jovem precisou interromper expediente de trabalho para procurar um médico no Guanandy, mas quando chegou ao local foi informada de que não havia atendimento por falta de profissional. “É horrível chegar no posto e não ter médico. Agora vou ter que ir no Aero Rancho”, contou.
Lidia Vaiz Lopes, 55 anos, teve que voltar para a casa com a neta Mariana, de 7 anos, que a dois dias apresenta sintomas de diarreia, vômito e febre. ”Vim lá do Bairro Santa Emília, mas só gastei passe de ônibus à toa. Minha neta dormiu essa noite aqui e o médico falou que era para eu voltar à tarde, pegar o resultado dos exames dela e mostrar para ele. Mas cadê o médico? Por que falou para eu voltar?, questionou.
“É um descaso com a população. Se a gente procura é porque precisa”, garantiu a operadora de caixa Mônica Serem de Lima, 19 anos. Na tarde de ontem, ela procurou um médico clínico-geral para mostrar os resultados de alguns exames, mas também foi embora sem atendimento.
Secretaria
A Secretaria Municipal de Saúde, confirmou por meio da assessoria de imprensa, que não havia médico no posto de saúde do Bairro Guanandy e que situação havia sido anunciada pela própria unidade. Apesar da confirmação, explicou que a equipe de enfermagem no centro de saúde estava capacitada para fazer classificação de risco e, os casos de urgência estavam sendo encaminhados para a unidade mais próxima, por ambulâncias do Samu.
Ainda conforme a secretaria, o posto do Guanandy não dispõe de médicos fixos, apenas plantonistas, que na tarde de sexta-feira fazem um curso chamado Medcurso. O órgão afirmou ainda que espera resolver o problema o mais rápido possível, com a contratação de profissionais aprovados em concurso público.

Reviravolta

Erros na investigação levam à absolvição de acusados de roubo em MS

Após "falhas" durante a investigação, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu a absolvição de dois homens presos por crimes que não cometeram

22/01/2025 17h30

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O caso em que um homem foi acusado de roubo à mão armada em uma joalheria e outro de furto, ambos no município de Cassilândia, sofreu reviravolta após a intervenção da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

Conforme divulgado, ocorreram falhas graves durante a investigação policial, como o reconhecimento fotográfico apontado como irregular e a apreensão de bens sem mandado.

O defensor público Giuliano Rosa, titular da 1ª Defensoria de Cassilândia, explicou que o homem acusado de ter participado do roubo à mão armada de uma joalheria em 2023 sequer estava no local onde o crime ocorreu.

Embora a polícia do município tenha apontado o réu como um dos autores, baseados em fotos mostradas a funcionários do estabelecimento, durante o julgamento, todos afirmaram que o acusado não era um dos criminosos que assaltou a joalheria.

A prova cabal, conforme apontou o defensor, foi a questão da tornozeleira eletrônica, que demonstrou que o homem estava em outro lugar na hora em que o roubo acontecia.

“O monitoramento da tornozeleira eletrônica do assistido provou que ele estava em outro lugar na hora do assalto. Diante disso, o Juízo decidiu pela absolvição, reconhecendo que o reconhecimento fotográfico realizado pelos policiais não seguiu os procedimentos adequados”, disse o defensor.

Outro caso

Já a situação em que um homem foi acusado de furto qualificado terminou com a absolvição, já que a Defensoria apontou que a abordagem policial não cumpriu os preceitos legais.

No momento do cumprimento do mandado de prisão, os policiais levaram a televisão da residência sem qualquer autorização judicial ou algo que apontasse que o aparelho teria sido subtraído.

Com isso, a Defensoria ressaltou que a ação policial configurou desvio de finalidade, o que acabou levando o Juízo a anular a prova por ter sido obtida de forma irregular, resultando na absolvição do acusado.

O defensor Giuliano Rosa apontou a necessidade de qualificar as investigações policiais e destacou que procedimentos que envolvem reconhecimento de suspeitos e execução de mandados precisam seguir os trâmites legais.

“A segurança pública deve ser assegurada por condutas profissionais, embasadas na lei. Quando os procedimentos não são respeitados, não só colocamos em risco os direitos individuais, mas também enfraquecemos a credibilidade da Justiça e da segurança pública”, disse.

 

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Diretoria eleita da OAB-MS será empossada na próxima terça, 28 de janeiro

Atual presidente da Diretoria Seccional, Bitto Pereira, foi reeleito com 56,8% dos votos em novembro de 2024

22/01/2025 17h15

O advogado Bitto Pereira fez 5.005 votos e vai contiinuar à frente da OAB-MS por mais três anos

O advogado Bitto Pereira fez 5.005 votos e vai contiinuar à frente da OAB-MS por mais três anos Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado

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A nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS) será empossada na próxima terça-feira, dia 28 de janeiro.

A solenidade será realizada no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes em Campo Grande, a partir das 18h.

Quem assumirá o posto de presidente da OAB-MS, será novamente Bitto Pereira, reeleito com 56,8% dos votos em 22 de novembro de 2024, para o triênio 2025-2027.

Além de Bitto Pereira, a diretoria seccional "Pelo Futuro da OAB" é composta por Marta Taques, como vice-presidente; Luiz Renê Gonçalves do Amaral, como secretário-geral; Letícia Arrais Miranda Guimarães, como secretária-geral adjunta; e Fábio Nogueira Costa, como diretor-tesoureiro.

Mais de 5 mil votos

Ao todo, 8.867 advogados compareceram para votar. O advogado Bitto Pereira venceu Lucas Rosa após receber 5.041 votos, contra 3.429 de Rosa. Outros 177 votaram em branco e 220 anularam o voto. 

O ex-presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche, ressaltou a vitória expressiva de Bitto, que inclusive - em suas próprias palavras - obteve mais votos do que ele na campanha. 

Ao comentar a vitória, o presidente reeleito da OAB-MS ressaltou que teve uma vitória "maiúscula". Para o próximo triênio a promessa foi de empreendedorismo na advocacia. 

"Esse é o momento de externar a nossa gratidão a uma festa democrática que escolheu optar por um trabalho que nós fizemos não só na Capital, mas em todas as subseções. Foi uma vitória histórica que nos deixa com muita alegria e com muito mais vontade de trabalhar, então aproveito para agradecer a advocacia sul-mato-grossense", ressaltou Bitto. 

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