Durante operações de Lei Seca realizadas em Campo Grande neste último fim de semana, cerca de 1 mil testes de embriaguez foram realizados e 37 pessoas responderão pela mistura de álcool e direção.
Mesmo com todas as medidas para coibir a prática álcool e direção, os crimes de trânsito surpreendem pela quantidade de perdas de vida, como o acidente na manhã desta segunda-feira (19), onde um policial foi morto após ter sua motocicleta atingida por um condutor embriagado, que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no cruzamento da Avenida João Arinos com a Rua Centáurea, saída para Três Lagoas.
Luciano Abel de Carvalho, de 25 anos, estava em uma motocicleta Yamaha XJ6 300 cilindradas e colidiu com um veículo Chevrolet Cobalt.
Com o impacto da batida, tanto o jovem quanto o carro foram jogados para o canteiro central da Avenida João Arinos. Luciano chegou a ser atendido por equipes do Corpo de Bombeiros, mas faleceu no local.
O chefe da Fiscalização do Detran-MS, Otílio Rubem Ajala Junior, lamentou que situações como essa aconteçam mesmo com todos os esforços para retirar das ruas os infratores da Lei Seca.
“Mais uma vida que foi ceifada em acidente de trânsito envolvendo motorista embriagado e com um agravante: sem CNH. Isso demonstra claramente a importância de se cumprir o processo para a habilitação”, declarou.
De acordo com algumas informações, o responsável pelo acidente era habilitado apenas na categoria A, dedicada a motos e estava com a CNH vencida desde 2015.
O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, comentou sobre o ocorrido.
“Nossos agentes, conjunto com as demais forças, estão constantemente nas ruas da Capital com o intuito de preservar vidas e reduzir os casos de acidentes graves. Passamos um fim de semana trabalhando incansavelmente para atingir esse objetivo e hoje acordamos com uma notícia triste como essa morte”, afirmou.
As ações realizadas no fim de semana, foram uma parceria com o BPMTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito).
Aproximadamente 954 testes foram aplicados, dos quais, apenas três condutores foram detectados pelo etilômetro, um deles foi encaminhado para a delegacia por ultrapassar o limite considerado administrativo, podendo responder por crime de trânsito.
“Quando o condutor se nega a soprar o bafômetro, ele assume a condição de ter ingerido bebida alcoólica e é responsabilizado como tal”, informou Ajala.