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Mil empresas serão selecionadas pelo Sebrae para receber atendimento gratuito

Programa de consultoria é destinado a microempresas e empresas de pequeno porte

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O Sebrae/MS está selecionando 1 mil empresas do Estado para terem consultorias do programa Brasil Mais, o qual tem o objetivo de aumentar a produtividade. O serviço é gratuito e exclusivo para microempresas (ME), e empresas de pequeno porte (EPP) que sejam do setor de comércio, serviço ou indústria.  

Aqueles que manifestarem interesse, têm até dia 29 de outubro para se inscreverem no site oficial. 

No programa, as empresas receberão o acompanhamento de Agentes Locais de Inovação (ALI), que auxiliarão no aprendizado das melhores práticas produtivas e gerenciais.

“Com a pandemia, muitos pequenos negócios ainda estão com as contas no limite. O Brasil Mais é a oportunidade para ser acompanhado de perto e descobrir como melhorar a produtividade e reduzir custos”, informou o diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro.

Durante três meses, ocorrerão cinco encontros coletivos virtuais e cinco encontros individuais com o Agente Local de Inovação. Neste período, o empresário será conduzido em uma jornada para inovar e buscar maior faturamento ou redução de custos.

Tanto o acompanhamento pelo ALI, quanto a participação são gratuitos, 100% subsidiados pelo Sebrae.

Brasil Mais

O programa provém de uma parceria entre o Ministério da Economia, Sebrae, Senai e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, que possui o objetivo de aumentar a produtividade e competitividade das empresas brasileiras, com serviços de melhorias rápidas, com baixo custo e alto impacto, através de acompanhamento contínuo e consultorias especializadas.

Para se inscrever, basta acessar o site do Sebrae na página de inscrição, inserir os dados pessoais e responder ao diagnóstico. A equipe do Sebrae entrará em contato para informar sobre as vagas, e marcar o encontro com o Agente Local. Outras informações podem ser fornecidas pelo 0800 570 0800.

Estragos

Trator e caminhão da Prefeitura atolam em rua devastada pela chuva

Caminhão com cascalho que tentou acessar o bairro Jardim Itatiaia precisou ser resgatado por trator da Prefeitura e ambos veículos ficaram atolados na tarde desta terça-feira (16) na rua em que mais de 10 carros atolaram de ontem para hoje em Campo Grande

16/04/2024 19h03

O trator que iria espalhar o cascalho na via tentou rebocar o caminhão e terminou com uma das rodas completamente "engolida' pelo buraco Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Um trator e um caminho que trabalham a serviço da Prefeitura de Campo Grande, atolaram na rua Conde de São Joaquim, que ficou intransitável em decorrência das fortes chuvas que caem desde o início da semana. Nos últimos quatro dias, o volume de chuva em Campo Grande chegou a 89,4 milímetros, o esperado para todo o mês de abril, e apenas nas últimas 24 horas, a chuva foi de 49 milímetros. 
 

A reportagem do Correio do Estado apurou que o caminhão havia acabado de chegar no local para iniciar os trabalhos quando tentou acessar a rua de ré para espalhar o cascalho e acabou atolando. 

O trator que iria espalhar o cascalho na via tentou rebocar o caminhão e terminou com uma das rodas completamente "engolida' pelo buraco. 

Trator da Prefeitura de Campo Grande atola em buraco que gerou "caos" desde a chuva de ontem (17) (Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

As máquinas estavam atuando na rua Conde de Joaquim, no bairro Jardim Itatiaia, próximo à esquina com a avenida Três Barras. Com isso o fluxo da rua ficou totalmente interrompido. O morador Roberto Pinheiro dos Santos, de 34 anos, informou que desde ontem, quando a chuva começou, iniciaram esforços para resgatar os carros que atolaram no buraco.

Segundo Roberto Pinheiro de ontem para hoje atolaram aproximadamente 10 veículos.

"Não é de agora isso que está acontecendo aqui. Sempre quando tem essas chuvas intensas começa a ter essas erosões e bastante carros [atolaram] aí. Eu tenho uma caminhonete que pego e dou um apoio para o pessoal, ontem mesmo tirei uma van e mais um carro. Durante a noite foi aumentando", disse Roberto.

"Hoje de manhã a gente foi se virando, ajudei um rapaz que mexe com empresa de internet que atolou ali, mas assim já faz anos que estamos assim".

O morador explicou que anteriormente esse buraco formava em frente a casa dele, foi quando contratou um vizinho do bairro que mexe com trator e investiu do próprio bolso R$ 2 mil para alugar a máquina em março e fazer uma queda para a água escoar do outro lado da via e não invadir a residência dele. 

"Meu vizinho mexe com operação de máquinas, paguei para ele fazer [a manutenção] da rua várias vezes. Falei para ele deixar o caimento para o outro lado porque [antes disso] a água chegava até o portão de casa. Com isso deu uma melhorada aqui só que corre muita água aqui". 

Como precisou levar o carro na oficina em ao utilizar outro veículo usando como passagem a única via acessível à residência, a Rua dos Estudantes, que ficou totalmente alagada ao ponto de arrancar o peito de aço do veículo.

 

/ Morador instala por conta própria paralelepípedos na rua dos Estudantes (Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

Inclusive o vizinho que passou a niveladora colocou por conta própria paralelepípedos na rua por conta própria, para evitar os buracos, no entanto, quando chove a rua dos Estudantes enche de água. Para Roberto, a solução urgente seria o asfalto.

 

 

 

 

"Precisa passar o asfalto, né? Essa situação é ruim até para a própria cidade, um bairro que está evoluindo tanto, isso aqui é um cartão postal da cidade.  A Lagoa Itatiaia que está com a obra parada, quantos meses falaram que saiu a licitação e não teve iniciativa [do poder público] até agora", lamentou Roberto. 

Lagoa Itatiaia

A reportagem esteve no entorno da Lagoa Itatiaia e a situação não foi diferente. O comerciante, Abel Oliveira, proprietário do bar que leva o nome da Lagoa, registrou a situação da rua Antônio Marquês, que ficou completamente alagada na noite anterior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos últimos quatro dias, Campo Grande registrou a quantidade de chuva esperada para todo o mês de abril, com 89,4 mm observados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC). Desde o dia 1º, a estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já notificou 130,8 mm, número 46,3% superior à média histórica.

 

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Cidades

Em Mato Grosso do Sul, 3 mil famílias serão assentadas pelo Incra

Ao todo, 11 mil famílias aguardam por terras em todo o Estado

16/04/2024 18h30

Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/MS) deu início ao processo de cadastramento para assentar aproximadamente 3 mil famílias de Mato Grosso do Sul. O anúncio acontece no mês em que o Movimento Sem Terra (MST) manifesta o "Abril Vermelho", e realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, organizada em todo o Brasil, para reafirmar a luta por terras no País.

Segundo o Superintendente Regional do Incra de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto, 11 mil famílias aguardam por terras em todo o Estado. Inicialmente, a expectativa é de que aproximadamente 3 mil sejam cadastradas para garantir vaga nos próximos assentamentos.

Os primeiros acampamentos a receberem o Incra para o cadastro foram os de Dourados, que tiveram 850 famílias cadastradas.

Paulo Roberto ressalta que o trabalho realizado pelo Incra difere do sistema adotado pelo Governo Federal, que disponibiliza a plataforma "SouGov" para o cadastramento de acesso a terras.

"Qualquer cidadão pode ir no SouGov e se cadastrar, esse cadastro do Governo Federal não é igual ao do Incra, porque o do Incra considera que a família está em situação muito vulnerável, acampada na beira de uma rodovia", explicou.

Quanto aos locais para o assentamento, o superintendente explicou que algumas áreas já estão sendo vistoriadas para aquisição. Algumas delas estão localizadas em Campo Grande. No entanto, a compra dos terrenos não é "tão fácil quanto parece".

Todas elas têm um custo, seja por compra ou desapropriação - já que na segunda opção o proprietário também é pago -, a menos que seja uma terra cedida pela União, como é o caso do assentamento de Chapadão do Sul, que tem 700 hectares e capacidade para aproximadamente 50 famílias.

Além disso, o assentamento deverá oferecer às famílias todas as condições básicas de dignidade, para garantir que elas permaneçam no local.

"O assentamento que a gente preconiza é o assentamento que a família tem a condição de permanecer lá. Para ela permanecer, é preciso que ela tenha casa, água, estrada, luz, conectividade, que é um elemento novo na atuação do Incra, estamos acertando isso, porque a gente acha que para o jovem ficar lá precisa de conectividade. É preciso que tenha assistência de saúde, escola para as crianças. Esse conjunto de políticas públicas formam o assentamento modelo", pontuou Paulo Roberto.

Como exemplo, o superintendente mencionou o assentamento Nossa Senhora do Carmo, no município de Caarapó, onde foram tituladas 95% das famílias primitivas, que receberam a terra 20 anos atrás.

"Precisamos colocar esse conjunto de políticas públicas à disposição da família. Os assentamentos na fronteira que eu acompanhei, que tiveram isso, estão todos consolidados. Titulei um assentamento em fevereiro, no município de Caarapó, que nós titulamos 95% das famílias primitivas que receberam essa terra 20 anos atrás. Portanto, é um assentamento de absoluto sucesso. E é simples, você chega lá e é tudo muito simples. Mas as famílias permaneceram lá, produzem, tem qualidade de vida, tem internet, tem tudo", concluiu Roberto.

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