Cidades

Vila Neusa

Morador viaja para chácara e perde residência em incêndio

Morador viaja para chácara e perde residência em incêndio

VÂNYA SANTOS

16/08/2015 - 15h00
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Incêndio destruiu uma residência no início da tarde deste domingo (16). O fato aconteceu na Rua Teobaldo Kafer, no Bairro Vila Neusa, em Campo Grande.

Segundo informações, no momento do incêndio não havia ninguém no local. O dono do imóvel, construído de madeira, está em uma chácara, conforme relatos de vizinhos.

Equipe do Corpo de Bombeiros acionada por testemunhas utilizou aproximadamente 500 litros de água para conter o incêndio.

CIDADES

Cadastro de moradia para famílias com pessoas com microcefalia começa nesta segunda

As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 04 e 31 de agosto de 2025

03/08/2025 16h30

Para participar do programa, os interessados devem atender a alguns critérios

Para participar do programa, os interessados devem atender a alguns critérios FOTO: Divulgação

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A partir desta segunda-feira (4), estarão abertas as inscrições para o Programa Recomeçar Moradia na modalidade Vulnerabilidade Social – Microcefalia. A ação da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA) tem como objetivo garantir acesso prioritário à habitação a famílias residentes no município que tenham, em sua composição, pessoas com diagnóstico de microcefalia.

As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 04 e 31 de agosto de 2025, tanto pelo site oficial EMHA DIGITAL (emhadigital.campogrande.ms.gov.br/inicio), quanto presencialmente, das 08 às 17h30, na unidade de atendimento da EMHA, localizada no Pátio Central Shopping (2º piso), no Centro.

Para a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, o Programa Recomeçar Moradia é uma resposta concreta para famílias que precisam mais do poder público, tendo em vista que, a microcefalia trata-se de uma condição neurológica que exige cuidados permanentes e impõe desafios sociais e econômicos significativos às famílias. “Nosso compromisso é cuidar das pessoas, especialmente daquelas que enfrentam vulnerabilidades complexas", disse.

Na opinião do diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, é importante priorizar famílias que vivem com situações desafiadoras e que historicamente foram invisibilizadas. "A microcefalia impõe um alto grau de dependência e custos adicionais. O Recomeçar Moradia é um avanço na direção de uma cidade mais justa, que olha para todos com atenção e responsabilidade”, afirmou 

Para participar do programa, os interessados devem atender a critérios como:

  • Residir em Campo Grande há pelo menos dois anos;
  • Ter renda familiar de até três salários mínimos;
  • Não possuir outro imóvel em seu nome;
  • Estar cadastrado no Cadastro Geral da EMHA;
  • Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais;
  • Apresentar laudo médico atualizado com o diagnóstico de microcefalia.

Diferente de outras modalidades, nesta não haverá sorteio, e todas as famílias que atenderem aos critérios estabelecidos no edital terão direito ao benefício habitacional, assim como prevê a Lei Municipal nº 6.797/2022, que institui o Programa Recomeçar Moradia.

A iniciativa também está alinhada com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), e busca assegurar tratamento diferenciado para famílias que enfrentam desafios permanentes e onerosos no cuidado com pessoas com deficiência.

Programa Recomeçar Moradia

O Programa Recomeçar Moradia é um programa habitacional coordenado pela Emha criado para atender famílias em situação de vulnerabilidade. O objetivo é garantir moradia digna e segura para pessoas que enfrentam dificuldades relacionadas à habitação. 

O Programa possui três modalidade: categoria emergencial, para moradores de áreas consideradas de risco; mulheres vítimas de violência de gênero; vulnerabilidade social, para pessoas em situação de rua, jovens recém-saídos de serviços de acolhimento, egressos do sistema socioeducativo, e agora, famílias que possuem em sua composição pessoas com microcefalia.  

O programa já beneficiou cerca de 400 pessoas em suas diferentes modalidades, oferecendo um auxílio mensal de R$ 500 que contribui para que mais famílias possam recomeçar suas vidas com dignidade, segurança e mais autonomia.

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feminicídio

Marido mata mulher de 22 anos com tiro no rosto em fazenda de MS

Cinco crianças, com idades entre 2 e 8 anos, estavam na casa no momento do crime; Este é o 21º feminicídio registrado em MS no ano

03/08/2025 16h00

Mulher foi morta a tiro em propriedade onde trabalhava como caseira

Mulher foi morta a tiro em propriedade onde trabalhava como caseira Foto: Diário Corumbaense

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Salvadora Pereira, 22 anos, foi assassinada a tiro pelo companheiro, José Cliverson Soares da Silva, 32, na noite desse sábado (2), em uma propriedade rural de Corumbá, onde ambos trabalhavam como caseiros. Salvadora é a 21ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano.

De acordo com informações do site Diário Corumbaense, o casal estava na residência com cinco crianças, com idades entre 2 e 8 anos. Ambos bebiam quando, por motivos que não foram informados, iniciaram uma discussão.

Durante essa discussão, o homem afirma que "se irritou" e deu um tiro na vítima, que a atingiu na região do queixo e tórax.

Uma equipe da Polícia Militar, que realizava patrulhamento na região, compareceu ao local após receber denúncia de que havia ocorrido um feminicídio e que o suspeito estaria tentando fugir.

O homem, no entanto, foi encontrado na própria propriedade. Após conversa com a polícia, ele abriu a porta e se entregou, sem oferecer resistência.

No quarto, foi encontrado o corpo da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas apenas constatou o óbito.

Também no quarto, foram encontrados e apreendidos um revólver calibre .22, com uma munição deflagrada, e um celular.

Aos policiais militares, José Cliverson confessou o crime, e disse: "Fiz uma cagada". Contra ele havia um mandado de prisão em aberto, por outro crime que não foi informado, e foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil.

A ocorrência foi registrada como feminicídio e posse irregular de arma de fogo e segue sob investigação da Polícia Civil.

Feminicídios

Neste ano, Mato Grosso do Sul já registrou 21 casos de feminicídio. No ano passado, de janeiro a julho, haviam sido 19 casos. Em todo o ano, foram 35 vítimas.

O primeiro caso de 2025 foi a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro, baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio deste ano no Estado foi a morte de Vanessa Ricarte, esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

No terceiro caso, a vítima foi Juliana Domingues, de 28 anos, assassinada com golpes de foice pelo marido, na noite do dia 18 de fevereiro, na comunidade indígena Nhu Porã, em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Quatro dias depois, no dia 22 de fevereiro, Mirieli dos Santos, de 26 anos, foi a quarta vítima do ano, morta a tiros pelo ex-namorado, Fausto Junior, no município de Água Clara - localizado a 193 km de Campo Grande.

No dia seguinte, Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta no município de Juti, localizado a 310 km de distância de Campo Grande. A vítima foi brutalmente atacada pelo suspeito, que, após esgana-la, arratou seu corpo até uma residência e colocou em cima de um colchão, a fim de simular uma eventual morte natural. 

O sétimo caso de feminicídio registrado em 2025 foi o de Giseli Cristina Oliskowiski, morta aos 40 anos, encontrada carbonizada em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 1º de março;

Já o oitavo feminicídio foi o de Ivone Barbosa da Costa Nantes, morta a golpes de faca na região da nuca pelas mãos do então namorado no assentamento da zona rural de Sidrolândia batizado de Nazareth, em 17 de abril. 

nono caso foi registrado com o achado do corpo de Thácia Paula Ramos de Souza, de 39 anos, encontrado na tarde do dia 14 de maio, no Rio Aporé, em Cassilândia-MS, segundo divulgado pela Polícia Civil. De acordo com as informações, o crime aconteceu no dia 11 de maio. 

Já o décimo caso, foi o de Simone da Silva, de 35 anos, na noite do dia 14 de maio, morta a tiros na frente dos próprios filhos por William Megaioli da Silva, de 22 anos, que se entregou à polícia ainda com a arma em mãos. 

No 11º feminicídio de Mato Grosso do Sul, a vítima foi Olizandra Vera Cano, de 26 anos, que foi assassinada com golpes de faca no pescoço pelo marido de 32 anos, no dia 23 de maio. O autor acabou preso em flagrante, na cidade de Coronel Sapucaia, a 395 quilômetros de Campo Grande.

O 12º caso caso aconteceu no dia 25 de maio, no Hospital Regional de Nova Andradina, e vitimou Graciane de Sousa Silva, que foi vítima de diversas agressões durante quatro dias seguidos, na cidade de Angélica, distante aproximadamente 275 quilômetros de Campo Grande.

Seguindo a sequência, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha Sophie Eugênia Borges, de apenas 10 meses, foram as 13ª e 14ª  vítimas de femicídio, em Mato Grosso do Sul. As duas foram mortas e queimadas no dia 26 de maio, no bairro São Conrado, em Campo Grande. O autor do crime, João Augusto Borges, de 21 anos, que era marido de Vanessa e pai de Sophie confessou o duplo homicídio, e afirmou que o cometeu pois Vanessa queria se separar e ele não queria pagar pensão para a filha.

Já a 15ª morte por feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano, foi a de Eliane Guanes, de 59 anos, que foi queimada viva pelo capataz Lourenço Xavier, de 54 anos. De acordo com as informações, ele jogou gasolina no corpo de Eliane e ateou fogo na mulher, em fazenda na região da Nhecolândia, no Pantanal de Corumbá, onde os dois trabalhavam. O crime aconteceu na noite do dia 6 de junho.

Doralice da Silva, de 42 anos, foi a 16ª vítima de 2025, morta a facadas no dia 20 de junho, após uma discussão com o companheiro Edemar Santos Souza, de 31 anos, principal suspeito. O crime ocorreu na Rua dos Pereiras, na Vila Juquita, em Maracaju, a cerca de 159 quilômetros de Campo Grande.

A 17ª vítima foi  Rose Antônia de Paula, foi encontrada morta e praticamente decapitada, em uma casa em Costa Rica no dia 28 de junho. Rose era moradora de Bonito e pretendia retornar para a cidade no dia do crime. Entretanto, vizinhas estranharam o fato de ela não ter aparecido para tomar café em uma lanchonete que costumava frequentar. Pouco tempo depois, ela foi encontrada morta.

No dia 4 de julho, a 18ª vítima foi Michely Rios Midon Orue, de 48 anos, morta a facadas pelo próprio filho, de 21 anos, que era esquizofrênico. O crime aconteceu no município de Glória de Dourados, distante aproximadamente 260 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi morta com pelo menos cinco facadas, sendo o golpe fatal desferido na região da jugular.

O 19° caso aconteceu no dia 25 de julho, com a morte de Juliete Vieira, de 35 anos, que foi esfaqueada pelo irmão, Edivaldo Vieira, de 41 anos. O crime aconteceu na cidade de Naviraí, distante aproximadamente 359 quilômetros de Campo Grande. 

A professora de Cinira de Brito foi a 20ª vítima. Ela foi assassinada a facadas pelo marido dentro de casa, em Ribas do Rio Pardo.

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