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Moradores do interior também podem doar sangue e salvar vidas

Mesmo em meio à pandemia, Rede Hemosul deve retomar campanha que incentiva interioranos sul-mato-grossenses à doarem sangue

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A rede Hemosul planeja retomar campanhas incentivadoras de doação de sangue em cidades do interior de Mato Grosso do Sul, as quais não tem unidades da instituição.

Em razão da pandemia da Covid-19, essas ações tiveram que ser paralisadas.

A partir de novembro do ano passado, a entidade iniciou a retomada dessas campanhas gradativamente, pois embora haja todos os riscos da pandemia, há pacientes que necessitam de doações para sua sobrevivência.

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A campanha funcionará da seguinte forma: em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde de cada município, o Hemosul vai disponibilizar postos de coleta em cidades que não possuem filiais da instituição. A população será convidada a ir a esses locais de coleta. 

Ao invés de o doador ter que se deslocar a uma cidade mais próxima que possui filiais para doar sangue, é o Hemosul que vai até o cidadão. 

Em parceria com a prefeitura de cada município, também há possibilidade de providenciar transporte para deslocamento até cidades que possuem unidades do Hemosul, respeitando todas as medidas de biossegurança contra a Covid-19. 

“Com a baixa nos estoques de sangue, mesmo com a pandemia em alta, foi necessário que o Hemosul reabrisse as campanhas no interior”, afirma Mayra Franceschi, gerente de Relações Públicas da Rede Hemosul MS.

“Queremos muito a participação dos municípios, porém ainda temos que ter cautela devido aos grandes índices de contágio”, finaliza.

Em 2020, o número de doações caiu 10% em relação a 2019. O órgão precisa repor estoques urgentemente.

Marli Vavas, coordenadora geral do Hemosul, faz um apelo para que haja doações com mais frequência. 

“A pandemia alterou muito nosso fluxo de trabalho, tivemos que nos adaptar às novas exigências e tivemos um número bem mais baixo de doadores para poder atender os pacientes que precisam”.

Rede Hemosul 

Há mais de três décadas, a entidade atende necessidades de cidadãos, presta assistência hematológica de qualidade para as redes públicas e privadas de Mato Grosso do Sul. 

O objetivo do órgão é fornecer e produzir hemocomponentes, além de gerenciá-los e distribuí-los para todo o Estado.

Doar sangue é um ato de amor. A importância desse ato pode decidir entre a vida e a morte de alguém. 

“Principalmente nesta época em que a solidariedade está sendo tão cogitada, doar sangue é um dos atos mais lindos em prol da vida”, expressa Mayra. 

“Quando você doa sangue, você oferece um pouco da sua vida pela saúde de alguém que na maioria das vezes você nem conhece”, acrescenta. 

Doar sangue x Pandemia 

O Hemosul está seguindo à risca todos os protocolos de biossegurança contra a Covid-19.

Funcionários e doadores são obrigados a usarem máscara; há disponibilização de álcool gel; há limite de pessoas por ambiente e existe um esquema com fluxos de entrada diferenciados.

Também é possível fazer o agendamento para doar sangue para evitar aglomerações.

Os agendamentos podem ser feitos pelos números (67) 3312-1516, (67) 3312-1529 e (67) 99298-6316.

O que precisa para doar sangue 

  • Ter entre 16 e 69 anos
  • Ter 55kg ou mais
  • Não ter tomado vacinas recentemente
  • Estar bem alimentado
  • Não tomar certos medicamentos (consultar um médico)
  • Não possuir determinadas doenças, como autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis e etc.
  • Homens podem doar até 4 vezes por ano; já mulheres, até 3 vezes por ano.

A Rede Hemosul no Estado

O Hemosul da capital é localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, número 1.304.O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 7h às 17h, e aos sábados, das 7h às 12h. A cada 1° sábado do mês, o atendimento é das 7h às 17h.

O Hemosul de Dourados fica na Rua Waldomiro de Souza, 295, Vila Industrial. O horário de funcionamento na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira é das 7h às 12:30h. Terça-feira e quinta-feira funciona de 7h às 12h e das 13h às 17h.

O Hemosul de Três Lagoas encontra-se na Rua Manoel Rodrigues Artez, número 520, Colinos. O atendimento é de segunda à sábado, das 7h às 12h.

O Hemosul de Ponta Porã é localizado na rua 7 de setembro, Santa Isabel. O número para contato é o (67) 3431-6134. O local funciona de segunda à sexta, das 7h às 12h. 

O Hemosul de Paranaíba fica rua Selma Martins de Oliveira, número 335, Ipê Branco I e funciona de segunda à sexta das 7h às 11h. O número para contato é o (67) 3503-1026.

O Hemosul de Coxim encontra-se rua Gaspar Reis Coelho, 361, Bloco B, bairro Flávio Garcia e tem atendimento quinzenal (1ª e 3ª semana do mês e com agendamento prévio). Funciona na segunda das 7h às 11h e das 13h às 17h, e na terça das 7h às 11h. 

Durante a semana, é possível programar data e horário da doação pelos telefones (67) 3312-1516, (67) 3312-1529 e (67) 99298-6316.

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ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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