Cidades

BRASIL

Morre piloto de avião que caiu em Belo Horizonte

Morre piloto de avião que caiu em Belo Horizonte

Continue lendo...

Morreu na tarde desta terça-feira, 22, o piloto do avião que caiu em um bairro residencial de Belo Horizonte na manhã de segunda-feira, 21. Allan Duarte de Jesus Silva, de 29 anos, estava internado com queimaduras por todo o corpo e quadro clínico considerado gravíssimo. Ele chegou a ser submetido a uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Outras duas vítimas da queda do avião continuam internadas no mesmo hospital. Apontado como dono do Cirrus SR20 prefixo PR-ETJ, o empresário Srrael Campras dos Santos, de 33 anos, segue na UTI. Embora o caso seja considerado grave, seu quadro clínico é considerado estável.

A queda

O avião de pequeno porte caiu na manhã em uma área residencial do bairro Caiçara, na capital mineira, perto das 9h de segunda-feira. Na queda, o monomotor atingiu carros estacionados na rua, matando Hugo Fonseca da Silva, 38 anos; Pedro Antônio Barbosa, 54 anos, e Paulo Jorge de Almeida, 61. Hugo estava a bordo do avião e os outros dois foram atingidos em solo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as três vítimas são: um dos ocupantes do avião, um pedestre e uma pessoa que estava em um dos veículos atingidos. As identidades das vítimas não haviam sido divulgadas ontem até as 20 horas.

Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, Erlon Botelho, o piloto foi resgatado. Quatro pessoas estavam na aeronave no momento do acidente.

Segundo a Polícia Militar, a aeronave, de modelo SR20 e fabricada pela Cirrus, reduziu sua altitude ao longo da Rua Minerva, tocou de raspão com a asa em um veículo que estava parado à direita da via e atingiu outros três carros.

Naquele momento, houve uma explosão e os três veículos se incendiaram.

Pavor

Proprietária do carro atingido de raspão, a professora de História Lucia Chacon, estava na academia localizada na sobreloja na frente do local da queda do avião. Ela revelou momentos de pavor. "Foi um barulho ensurdecedor. Depois, subiu um calor. Parecia uma guerra", afirmou.

O técnico em áudio Marcus Vinícius Lage, de 52 anos, que mora na rua do acidente, viu quando o avião começou a descer. "Cheguei à janela porque meu filho estava saindo e eu ia pegar o controle remoto do portão. Vi o avião fazendo a volta em um prédio. Aí ele passou a descer e abriu o paraquedas. Não fosse por isso, teria acontecido algo muito pior", afirma. Parte da fiação da rua foi arrancada.

Sete viaturas dos bombeiros e um helicóptero prestaram atendimento às vítimas. Os três feridos - homens de 29, 32 e 33 anos - passaram por cirurgia no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, no centro de Belo Horizonte, e foram encaminhados ao Centro de Terapia Intensiva.

Eles tiveram queimaduras externas e nas vias aéreas. De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), o estado de saúde do jovem de 29 anos é gravíssimo. Os outros dois feridos tinham estado de saúde grave. Eles foram entubados e sedados.

Paraquedas

O prefixo da aeronave é o PR-ETJ e, conforme informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não estava habilitado para táxi aéreo. A documentação da aeronave estava em dia, segundo a Anac. O modelo é equipado com paraquedas, que chegou a ser acionado e pode ter contribuído para que a tragédia não fosse maior.

Técnicos do Centro de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram ontem até o local do acidente. As causas da queda estão sendo investigadas. O Aeroporto Carlos Prates é utilizado principalmente para aulas de cursos de preparação de pilotos.

Cidades

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

Continue Lendo...

Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

Assine o Correio do Estado

Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

Continue Lendo...

Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).