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Mortes em acidentes nas estradas federais de MS aumentam 13% em 2020

De acordo com dados da PRF, mesmo com a pandemia, o número de óbitos cresceu neste ano em decorrência da imprudência de condutores

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O número de mortes em decorrência de acidentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul cresceu 13% se comparado com o mesmo período de 2019, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com as informações da polícia, apenas de 1º a 20 de outubro, o número de falecimentos quadruplicou em relação ao ano passado, um resultado principalmente da imprudência de condutores ao volante.  

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e as restrições quanto à mobilidade, os números não diminuíram ao longo de 2020 nas estradas federais. Em 2019, de janeiro a outubro, foram 95 mortes nas rodovias, enquanto neste ano o número saltou para 108. Já na quantidade total de acidentes foram 1.130 de janeiro a outubro do ano passado, enquanto em 2020 ocorreram 1.171, ou seja, 41 casos a mais. “Ao contrário do que a gente pode imaginar, o impacto no fluxo de trânsito da BR não foi proporcional ao que a gente observou na cidade durante os períodos de fechamento em razão do coronavírus. Esse impacto foi de 10% de caminhões a menos e de 30% em relação aos veículos de passeio”, afirma Tércio Baggio, chefe do setor de Comunicação Social da PRF de Mato Grosso do Sul.  

O número de óbitos nas rodovias começou a crescer a partir do mês de julho de 2020, com recorde no mês de outubro, quando foram contabilizadas 21 mortes. Ao todo, 108 pessoas perderam a vida em acidentes nas estradas federais de Mato Grosso do Sul. A maioria dos acidentes deste ano ocorreu na BR-163. “Ela é a rodovia mais extensa e com o fluxo de veículos maior”, frisa.

Tragédia

Segundo Baggio, o número de acidentes costuma oscilar ao longo dos meses dos anos. “Claro que podemos observar que no mês de outubro tivemos aquele trágico acidente em Nova Alvorada do Sul, em que oito pessoas morreram. Foi uma pessoa que errou e acabou causando uma grande tragédia. Mas não posso apontar a partir do erro deles uma tendência de aumento”, diz.  

O acidente em questão aconteceu na noite do dia 3 de outubro, na BR-267, no km 238, entre o Distrito de Casa Verde e Nova Alvorada do Sul. O veículo colidiu com um caminhão e três crianças estavam entre as vítimas.  

O movimento de viajantes nos últimos feriados – de 7 de setembro e Nossa Senhora Aparecida – também influenciou no número de pessoas na estrada, que nem sempre respeitam as leis de trânsito ou têm experiência em conduzir veículos na estrada. “Esses movimentos intensos principalmente no dia do retorno nos feriados, que observamos na região da BR-262, entre Campo Grande e Aquidauana, Campo Grande e Corumbá, Campo Grande e Rio Verde, região de Sidrolândia, saída de balneários, pesqueiros, rios, ele é um movimento que realmente que tem sido intenso, mas não é nesse trecho e especificamente por causa desse movimento o aumento desses acidente. No mês de outubro tivemos dois acidentes bastante graves e que ocorreram fora deles. Um deles foi dessa Belinha e o mais recente foi na BR-262. Houve imprudência em cada um desses acidentes”, ressalta.  

Imprudência

Segundo Baggio, 97% dos acidentes são causados pela imprudência dos motoristas. “Uma minoria tem defeito mecânico e da vida não chega a 3% dos casos de acidente. Um buraco ou uma situação envolvendo o veículo é difícil”, explica.  

Ultrapassagens perigosas e excesso de velocidade estão entre as principais causas. “Ultrapassagens malfeitas, seja em faixa contínua, seja em curvas ou forçando contra o veículo que vem em sentido contrário. De forma isolada aparece excesso de velocidade, uso de bebida alcoólica e sonolência do condutor ao volante também como possíveis causas”, frisa.  

Rodovias estaduais

Nas rodovias estaduais, a pandemia acabou influenciando no número de acidentes com vítimas. De acordo com dados da Polícia Militar, de maio a outubro de 2020, ocorreram 164 acidentes nas estradas estaduais de Mato Grosso do Sul, enquanto em 2019 o número foi de 212 casos. Já em relação às mortes, os dados não são positivos. Enquanto em todo o ano de 2019 ocorreram 99 acidentes com óbitos em rodovias do Estado, neste ano, apenas até outubro, já foram contabilizados 92 acidentes com mortes. 

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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