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Mortos já passam de 1,2 mil e Japão terá mais uma semana de terremotos

Mortos já passam de 1,2 mil e Japão terá mais uma semana de terremotos

efe

13/03/2011 - 12h40
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As autoridades japonesas elevaram neste domingo (13) para 1.217 o número de mortos e 1.086 o de desaparecidos pelo terremoto da última sexta-feira (11), enquanto especialistas advertiram que as réplicas podem se prolongar durante toda a semana.

Espera-se que o número de vítimas continue aumentando, pois só na província de Miyagi a Polícia acredita que haverá, pelo menos, dez 10 mortes. A maioria dessas vítimas, ainda não oficialmente contabilizadas, está em Minamisanriku, uma localidade litorânea totalmente arrasada pelo tsunami que seguiu o terremoto.

Também há outras 1.167 pessoas desaparecidas na província de Fukushima, segundo a apuração das autoridades locais.

Por outro lado, os especialistas alertaram que o nordeste do país sofrerá réplicas [tremores secundários ao terremoto de 8,9 graus na escala Richter registrado na sexta-feira] durante uma semana. Além disso, há 70% de possibilidades de que alguma delas supere, antes de quarta-feira, os 7 graus de magnitude.

O diretor da Agência Meteorológica do Japão, Takashi Yokota, indicou à TV NHK que, dentro de três dias, esse risco se reduzirá em 50% em uma área de 500 km de comprimento e 200 km de largura no litoral das províncias de Ibaraki e Miyagi.

Mais de 100 mil militares foram deslocados para socorrer as vítimas, ajudados por equipes de resgate e pessoal especializado de quase 70 países. O porta-aviões americano Ronald Reagan também foi para a região.

Além do resgate, a atenção está concentrada na situação de duas usinas nucleares de Fukushima, onde há vários reatores com problemas de superaquecimento depois que os cortes de energia gerados pelo terremoto danificaram o sistema de refrigeração.

Cerca de 210 mil pessoas foram forçadas a sair de suas casas em um raio de 20 km ao redor da central número 1 de Fukushima, enquanto em todo o país o número de pessoas retiradas chega a 390 mil.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pediu neste domingo união a seus cidadãos para enfrentar as consequências do grave terremoto de sexta-feira, que qualificou como a pior crise enfrentada pelo país desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (8) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Máximas beiram os 40°C em todo o estado

08/09/2024 04h30

Ar seco segue em todo o MS

Ar seco segue em todo o MS Álvaro Rezende / Correio do Estado

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Neste domingo (8), a previsão indica que o tempo permanece firme com sol e poucas nuvens no estado do Mato Grosso do Sul. Essa situação meteorológica ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que atua como um bloqueio atmosférico, inibindo a formação de nuvens favorecendo o tempo quente e seco no Estado.

Durante o período da tarde, a umidade relativa do ar fica muito baixa, em torno de 5% e 20%. Por isso recomenda-se beber bastante líquido, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia e umidificar os ambientes.

Além disso, as condições meteorológicas previstas, de tempo quente e seco, tornam o ambiente atmosférico favorável para a ocorrência de incêndios florestais. Desta forma, recomenda-se que a população não ateie fogo em nenhuma situação. 

Os ventos atuam do quadrante norte com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 25°C e máxima de 38°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 23°C e 41°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 24°C e a máxima de 41°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 23°C e máxima de 39°C.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 21°C e 38°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 21°C e máxima de 39°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 20°C e máxima de 39°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 22°C e 35°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 20°C e máxima de 38°C. 

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MEIO AMBIENTE

Nível crítico da saúde do rio Miranda preocupa instituições

Volume do curso d'água também está em níveis críticos, com lâmina de água batendo menos de 50 cm em trechos que já registraram mais de 5 metros

07/09/2024 19h00

Com 44.740 km² de abrangência, aproximadamente metade da população sul-mato-grossense reside em municípios que cooperam com a bacia

Com 44.740 km² de abrangência, aproximadamente metade da população sul-mato-grossense reside em municípios que cooperam com a bacia Reprodução/IHP

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Após ações de monitoramento e expedições, o nível crítico da saúde observada no Rio Miranda preocupa instituições ligadas à preservação ambiental, já que mais de 50 hectares na região de sua bacia foram identificados com necessidade de recuperação. 

Considerado um dos principais tributários do rio Paraguai, que forma o Pantanal, a degradação ambiental tem afetado o Rio Miranda, com cerca de pelo menos 53 hectares de passivos ambientais precisando de recuperação, ao longo de 70 km na região de nascente. 

Ainda no 5º dia deste mês, as degradações foram constatadas em uma Expedição ao Rio Miranda formada, além do Instituto Homem Pantaneiros (IHP) pelas seguintes entidades: 

  • Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Miranda, 
  • Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim (IGMA),
  • Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), 
  • Ministério Público Estadual – promotoria de Jardim, 
  • Polícia Militar Ambiental, 
  • Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), 
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) campus de Jardim e 
  • Exército Brasileiro (4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada).

Com relatório detalhado em mãos, o Comitê deve usar esses dados para subsidiar reunião ordinária do colegiado e planejar futuras decisões, comunicando também ao Ministério Público Estadual, além da promotoria de Jardim, para despachos futuros.

Sem proteção

Wener Hugo Moreno é biólogo e acompanhou a expedição pelo IHP, indicando que até mesmo os limites de áreas de preservação ambiental, as populares APP's, sequer contam com as proteções que deveriam demarcar os 50 metros de resguardo delimitado. 

"Com a falta de vegetação, o rio tem uma força natural e ele vai carregando esses sedimentos. Sem a APP, não há a compactação e os sedimentos são carregados.

Isso vai causar falta de navegabilidade, a profundidade do rio é alterada, os barrancos cedem e proprietários perdem área da propriedade, causando prejuízos financeiros.

Tem casos que um proprietário que tinha 11 hectares, já perdeu 4 hectares. Afeta também a presença da biodiversidade”, cita o biólogo. 

Entre os municípios que integram a bacia do Rio Miranda aparecem: 

  • Terenos,
  • São Gabriel do Oeste,
  • Campo Grande,
  • Bandeirantes,
  • Dois Irmãos do Buriti,
  • Aquidauana,
  • Rochedo,
  • Maracaju,
  • Bodoquena,
  • Bonito,
  • Nioaque,
  • Sidrolândia,
  • Corguinho,
  • Jardim,
  • Corumbá,
  • Miranda,
  • Ponta Porã,
  • Rio Negro,
  • Guia Lopes da Laguna,
  • Porto Murtinho e
  • Anastácio.

Com 44.740 km² de abrangência, aproximadamente metade da população sul-mato-grossense reside em municípios que cooperam com a bacia. 

Com 44.740 km² de abrangência, aproximadamente metade da população sul-mato-grossense reside em municípios que cooperam com a bacia53 hectares de passivos ambientais precisam de recuperação. Reprodução/IHP

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