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Motoristas de aplicativos devem se prevenir contra a Covid-19; saiba como

Alguns profissionais não têm como parar o trabalho em tempos de pandemia, mas devem tomar alguns cuidados

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Com o isolamento social em tempos de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), muitos profissionais conseguiram adotar o home office. No entanto, há aqueles que não conseguem trabalhar remotamente, como é o caso de motoristas de aplicativos. A Associação dos Parceiros de Aplicativos de Transporte de Passageiros e Motoristas Autônomos de Mato Grosso do Sul (Applic-MS) informou que a redução no número de corridas chegou a 40%.

A retomada do comércio e de muitas atividades faz com que o número de corridas para esses profissionais voltem gradualmente, mas estes motoristas precisam redobrar a atenção, já que trabalham por horas em um espaço limitado e lidam com um público rotativo que frequenta diferentes locais.

A Prefeitura de Campo Grande decretou, entre as medidas de contenção da propagação do contágio da Covid-19, que veículos de transportes de passageiros individuais devem circular de janelas abertas e o motorista será responsável por higienizar maçanetas ao fim de cada corrida. 

Pensando nestes trabalhadores, o co-fundador da Vai.Car, plataforma de compartilhamento de carros, JP Galvão,  listou algumas dicas de como os motoristas de aplicativos podem se prevenir durante a corrida. 

1- Disponibilizar álcool em gel nos carros: devido a grande rotatividade de passageiro, JP Galvão recomenda que os motoristas disponibilizem álcool em gel nos carros tanto para uso pessoal, quanto para os usuários do transporte;

2- Lavar as mãos: importante lavar as mãos com água e sabão durante diferentes períodos do dia, o que diminui as chances do vírus prosperar;

3- Usar luvas para dirigir: já que as mãos estão sempre nos volantes, maçanetas e câmbio, é importante protegê-las de uma possível distração;

4-Cuidados ao tossir e espirrar: sempre cobrir a boca e nariz  com o braço ao tossir e espirrar. Nunca com as mãos, que são um dos principais vetores ao contágio. Lenços descartáveis podem ser oferecidos a quem está no banco de trás;

5- Deixar as janelas do carro abertas: ambientes fechados são mais propícios para a circulação de agentes infecciosos como a Covid-19. É recomendável, portanto, manter a ventilação com os vidros abertos;

6-Manutenção do ar:  é importante manter a manutenção do ar-condicionado, porque os filtros acumulam sujeira e são locais favoráveis para o desenvolvimento de vírus, fungos  e bactérias;

7- Evitar o contato físico: durante a corrida, evite manter contato próximo com o passageiro aos inícios e términos das viagens;

8- Higienizar partes dos veículos: Ao finalizar seu dia de corridas, faça a higienização dentro do veículo,  como o volante, câmbio, maçanetas e bancos; 

9- Usar máscara: utilize a máscara para evitar propagação de sintomas. Todo cuidado é importante neste momento;

10- Sintomas: caso tenha sintomas parecidos com o de uma gripe, como febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo ou dor de garganta, deve procurar a unidade de saúde mais próxima;

PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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Cidades

Comissão vai analisar pedido de anistia coletivo dos povos indígenas Guarani e Kaiowa de Caarapó

Violações praticadas pelo governo brasileiro aos indígenas no período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade

27/03/2024 17h00

Arquivo/Correio do Estado

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A Comissão de Anistia irá analisar, em sessão histórica o pedido de anistia coletivo dos povos Guarani Kaiowa, da comunidade indígena Guyraroká, protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 31 de agosto de 2015.

Esta será a primeira sessão promovida pelo órgão, criado em 2002, e atualmente vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para analisar eventual reparação a indígenas que tiveram os direitos humanos violados durante o período da ditadura militar no Brasil, entre 1947 e 1980.

A sessão de apreciação dos pedidos ocorrerá às 8 horas (horário de MS) no próximo dia 2 de abril, no Auditório do MDHC, em Brasília (DF). O procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que subscreve o requerimento, representará o MPF.

Além da comunidade indígena Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), a cerca de 275 quilômetros de Campo Grande, também serão analisados durante a sessão os pedidos de anistia relacionados aos povos Krenak, de Minas Gerais.

Como o primeiro pedido foi protocolado há quase uma década, o MPF promoveu recentes reuniões com lideranças da aldeia Guyraroká, no intuito de debater e atualizar o documento contendo os requerimentos coletivos, cujo teor será apresentado durante o ato no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Retirada do território

Políticas federais de povoamento do país, implementadas durante o período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai, levaram agentes estatais a promover traslados compulsórios dos indígenas de Guyraroká, provocando mortes e profunda desintegração dos modos de vida destes povos tradicionais.

O propósito era retirar os indígenas das vastas áreas por eles ocupadas segundo os seus modos tradicionais e confiná-los em espaços exíguos definidos unilateralmente pelo poder público. As terras ocupadas anteriormente por eles foram liberadas à ocupação de terceiros, que tiveram a posse dos terrenos legitimada por títulos de propriedade.

Estas violações praticadas à época pelo governo brasileiro aos indígenas de Mato Grosso do Sul foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que esteve em Dourados e ouviu integrantes da comunidade Guyraroká sobre o processo de confinamento territorial que sofreram. Estima-se que mais de 8.300 indígenas foram mortos no período em decorrência da ação estatal ou da omissão do governo brasileiro.

Repercussões das violações

Após anos longe do território, aos poucos, os indígenas buscaram ocupar Guyraroká, num processo que começou em 2004, iniciando pela ocupação da faixa de domínio da rodovia estadual que ladeia a terra indígena (MS-156) e posteriormente ocupando uma parcela do perímetro declarado – 65 de um total de 11 mil hectares.

O MPF destaca, no pedido de anistia, que a principal atividade econômica desenvolvida pelos indígenas Kaiowa é a agricultura e, quando retirados do seu território forçadamente pelo governo brasileiro, ficaram completamente desprovidos do exercício de todas as suas atividades econômicas, merecendo a reparação.

Além disso, a desintegração do grupo e a ausência de acesso ao território tradicional, somada à extrema miséria, provocaram um número significativo de mortes por suicídio na comunidade. Em um grupo de 82 pessoas, registrou-se um caso de suicídio por ano entre 2004 e 2010.

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