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Ministério Público de MS abre procedimento para investigar morte de abelhas próximo a usina

Denunciante afirma que empresa utilizou agrotóxicos de forma indevida

Alanis Netto com Agência Brasil

21/11/2023 - 10h45
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Reprodução

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abriu, nesta terça-feira (21), um procedimento para investigar a morte de abelhas em Brasilândia, município localizado no leste do Estado e 365 quilômetros distante da Capital sul-mato-grossense.

A principal suspeita é de que a morte dos insetos tenha sido causada pelo uso indevido de agrotóxicos por parte da Usina Caeté, empresa de Açúcar, Etanol e Bioenergia, que possui uma plantação de cana a menos de 200 metros do apiário onde o denunciante constatou a morte das colmeias.

No relatório, enviado no dia 7 de novembro do ano passado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), está anexada a ocorrência registrada pelo produtor Amilton Vichete, responsável pelas colmeias. Segundo ele, na visita anterior, realizada em outubro de 2022, as colmeias se encontravam em bom estado sanitário. No entanto, ao retornar ao local no dia 4 de novembro, se deparou com todas as suas vinte colmeias mortas.

O apicultor menciona ainda que viu uma aeronave sobrevoando o local, e relatou que suspeita que a mortalidade tenha sido causada por intoxicação por agrotóxico.

Durante inspeção, foi confirmado que as vinte colméias estavam mortas, e todas as abelhas vivas encontradas nas proximidades eram de fora, e estavam apenas tentando "saquear" as caixas, que continham mel. O inspetor mencionou ainda que "não foi possível coletar amostras devido ao estado das abelhas mortas", e confirmou a suspeita de intoxicação por agrotóxico.

O que diz a Usina

Em resposta, a Usina Caeté afirmou que "desconhecia da existência das colmeias do denunciante", e pediu que o proprietário das abelhas comprove que comunicou a empresa que que instalaria um apiário no local.

"Nesse sentido, cabe ao denunciante Sr. Amilton Vichete comprovar que quando se instalou naquele local, que o fez de boa-fé e que comunicou sobre a existência do apiário à peticionante que já desenvolvia há mais de uma década o cultivo de cana naquele local, bem como se ele possui a posse da área em questão ou mesmo a existência de contrato para desenvolver sua atividade de apicultor", diz texto.

Sobre a alegação de aplicação de defensivos agrícolas de forma irregular, a empresa afirma que seguiu as prescrições legais e regulamentares, e que a Iagro havia sido informada sobre o procedimento através de um e-mail, que foi anexado ao texto.

"A Usina Caeté S.A., também comprova que realizou a comunicação oficial com o órgão da IAGRO sobre a realização de aplicação aérea de defensivos agrícolas, enviando e-mail ao respectivo órgão, com previsão de aplicação a ocorrer entre as datas de 18/10 a 28/10/2022".

A Usina culpa o apicultor, e afirma que ele "se instalau no local sem observar as boas práticas lá consolidadas na apicultura,
ou seja, não informou para as culturas vizinhas sobre a instalacão de suas colmeias, o que acabou por provavelmente incidir em
sua própria responsabilidade na estincão de seu apiário".

Agora, cabe ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul investigar o caso, e apontar se houve ou não irregularidade no uso do agrotóxico.

Abelhas estão desaparecendo

Uma pesquisa realizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (Fapesp), divulgada em 2019, apontou que o efeito dos agrotóxicos em abelhas encurtou em até 50% o tempo de vida dos insetos. Além disso, uma substância fungicida considerada inofensiva para abelhas mudou o comportamento das operárias, deixando-as letárgicas, o que compromete o funcionamento de toda a colônia.

O objetivo do estudo era justamente entender o porquê de diversas espécies de abelha estarem desaparecendo ao redor do mundo. 

"No Brasil, o fenômeno tem sido observado pelo menos desde 2005 e está diretamente ligado ao uso de agrotóxicos", afirmou o professor Osmar Malaspina, pesquisador do Centro de Estudos de Insetos Sociais do Instituto de Biociências da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

Segundo Malaspina, que participou da pesquisa, na maior parte dos casos, as colmeias desaparecem de 24 a 48 horas, o que é um indicativo de contaminação por inseticida.

“Não existe nenhuma doença capaz de matar uma colmeia inteira em 24 horas. Só inseticidas podem provocar isso”, afirmou.

“Fizemos um levantamento no estado de São Paulo nos últimos três anos, mandamos fazer análises dos produtos e das abelhas mortas para ver se tinha resíduo desses produtos e comprovamos que, nesses casos de mortalidade em massa, a grande maioria foi provocada por inseticidas”, informou o professor.

Os ingredientes ativos investigados na nova pesquisa foram a clotianidina, inseticida usado para controle de pragas nas culturas de algodão, feijão, milho e soja, e o fungicida piraclostrobina, aplicado nas folhas da maioria das culturas de grãos, frutas, legumes e vegetais.

Os testes de toxicidade de agrotóxicos foram realizados em concentrações realistas, como as encontradas residualmente no pólen das flores. Os pesquisadores disseram que os agrotóxicos em grandes concentrações dizimariam colmeias quase imediatamente, mas ressaltaram que o objetivo do estudo é descobrir a ação residual dos agrotóxicos sobre as abelhas, mesmo em concentrações muito baixas e teoricamente não letais.

Resultados

No caso das larvas de abelhas alimentadas com dieta contaminada pelo inseticida clotianidina em baixíssima concentração, os insetos apresentaram tempo de vida drasticamente menor, de até 50%. Já entre as larvas alimentadas com a dieta contaminada pelo fungicida piraclostrobina, quando adultas, as operárias sofreram mudança em seu comportamento, tornando-se mais lentas.

“Se você colocou uma dose baixa desse fungicida e ele teoricamente é inofensivo, a abelha vai ingerir aquela dose, mas não vai morrer, como morreria se fosse o inseticida. Mas isso não significa que não esteja prejudicando a colônia, isso já é suficiente para mudar o comportamento dela”, disse o pesquisador.

As operárias jovens fazem inspeções diárias na colmeia, o que faz com que percorram certa distância e se movimentem bastante dentro da colônia. Nos testes, verificou-se que, no caso das abelhas contaminadas tanto pelo fungicida sozinho ou associado ao inseticida, a distância percorrida e a velocidade foram muito menores.

“Então a abelha, por exemplo, se perde no campo, não acha mais o caminho da colônia, e a velocidade que ela voa e a distância são muito menores. Ela não vai coletar alimento direito, vai se perder e, após um período, a colônia acaba sofrendo um colapso e morrendo. Eles [fungicidas] foram feitos para matar fungos, mas acabam matando as abelhas também”, lamentou Malaspina.

Os efeitos do fungicida pode ser, segundo os pesquisadores, um dos fatores que contribuem para a extinção em massa de abelhas.

Impactos econômicos

Há um impacto econômico previsto, porque, além de afetar a produção de mel, grande parte da agricultura depende do trabalho de polinização realizado pelas abelhas. A dificuldade na polinização de diversas culturas traz perdas não só para a produção de alimentos e commodities, mas para a biodiversidade.

O professor ressalta que algumas culturas que são afetadas de forma drástica pela falta de polinização das abelhas.

“Tem culturas que são extremamente dependentes das abelhas, como o melão e a maçã. Se você não tem abelha, não tem melão, nem maçã. Outras culturas, como a laranja, são parcialmente dependentes. Se tiver abelha, aumenta a produção de laranja em até 40%, são valores extraordinários.”

“Na cultura de soja, você aumenta até 10% [a produção]. Imagina o tamanho desse país, a quantidade de soja que é produzida no Brasil. Você aumenta a produção em até 10% sem desmatar um hectare de terra, simplesmente com uso dos serviços ambientas prestados pelas abelhas”, estimou Malaspina.

Ele destaca que, no Brasil, as monoculturas de soja, milho e cana dependem do uso intensivo de inseticidas. A contaminação das colônias de abelhas ocorre quando, por exemplo, os agricultores não respeitam uma margem de segurança mínima – são recomendados 250 metros – na aplicação de defensivos agrícolas entre as lavouras e as áreas florestais que as margeiam. explica.

“Tem gente que aplica produtos químicos até o limite da floresta", apontou. 

PREVISÃO

Sem trégua, início de semana promete chuva em todo o Mato Grosso do Sul

Com sol e aumento de nuvens somente no período da manhã, pancadas estão previstas tanto para o período da tarde quanto para à noite na Capital e boa parte dos municípios de MS

10/12/2023 16h45

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Dentro dos dez primeiros dias deste mês a Capital já registrou 30% do esperado de chuva para dezembro Marcelo Victor/ Correio do Estado

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Após as chuvas se intensificarem no domingo (10), a semana em Mato Grosso do Sul será marcada por instabilidade climática, com leve trégua observada principalmente no início da manhã, mas possibilidade de mais precipitações em boa parte do Estado. 

Em Campo Grande, o tempo nessa segunda-feira (11) será pouco diferente do domingo (10), com sol e aumento de nuvens no período da manhã, com pancadas de chuva previstas tanto para o período da tarde quanto para à noite na Capital. 

Vale destacar que, conforme dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), dentro dos dez primeiros dias deste mês a Capital já registrou 30% do esperado de chuva para dezembro em Campo Grande.

Apesar da leve trégua no início do dia, a umidade máxima se mantém elevada e bate a casa de 95%. Já a partir da terça-feira (12), são esperadas pancadas de chuva isolada que devem se repetir durante toda a semana. 

Tempo segue instável

Neste domingo, os sul-mato-grossenses presenciaram chuva de norte a sul do Estado, e poucas são as regiões em que haverá trégua a partir desta segunda (11), como, por exemplo, os municípios localizados ao sul de Mato Grosso do Sul, segundo prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Com temperaturas que oscilam entre 21 e 31°C, e umidade máxima em 100%, Sete Quedas é um dos municípios onde a chuva não deve marcar presença, apesar das poucas nuvens, tendência que deve se manter pelo menos até a quinta-feira (14). 

Ainda ao sul do Estado, Naviraí também aparece como um município onde o tempo deve firmar. Com os termômetros oscilando entre 22 e 32°C, as chuvas prometem dar uma trégua também aos naviraienses a partir desta segunda-feira (11). 

No extremo oposto do Estado, a situação muda e apesar das altas temperaturas, com termômetros entre 25 e 35°C em Coxim e Pedro Gomes, municípios onde a chuva promete cessar apenas no período da manhã, com pancadas e trovoadas isoladas previstas para todo o dia em ambas as localidades. 

Também para o extremo norte, essas pancadas de chuva e trovoadas isoladas devem se manter, pelo menos, até a quinta-feira (14), onde em municípios como Coxim e Pedro Gomes os termômetros não ficam abaixo de 24°C. 

Ao extremo leste de Mato Grosso do Sul, apesar de presente, as chuvas prometem ser mais contidas. Três Lagoas, por exemplo, tem trégua também no período da manhã desta segunda (11), com leves pancadas isoladas no período da tarde e da noite no município. 

A tendência para a semana em Três Lagoas prevê chuva e leve queda na temperatura, com os termômetros atingindo mínimas de 20°C. Na mesma região, Paranaíba deve ter pancadas mais fortes e trovoadas isoladas, principalmente no período noturno. 

No município as chuvas também são esperadas para toda a semana, semelhante ao que acontece no extremo oposto, onde cidades como Corumbá, por exemplo, também registram a trégua das precipitações somente na manhã desta segunda-feira (11). 

Na Cidade Branca, as chuvas se intensificam a partir da tarde de amanhã (11), com previsão de instabilidade para toda a semana. Apesar disso, as temperaturas se mantém elevadas e as mínimas não baixam de 25°C. 

Porto Murtinho, na região sudoeste do Estado, tem instabilidade e trégua das chuvas durante toda essa segunda-feira (11). No município, porém, as precipitações devem voltar a partir de terça-feira (12), com tendência de instabilidade durante toda a semana. 

 

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NORDESTE DO BRASIL

Mina da Braskem desaba em Maceió, diz prefeito

O rebaixamento da cavidade de onde era extraído sal gema já acumula 2,24 m

10/12/2023 16h15

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A mina de número 18 da Braskem, em Maceió, sofreu um rompimento neste domingo (10), informou a prefeitura da cidade. Ainda não há detalhes sobre a dimensão dos danos.

A área do rompimento foi sob a lagoa Mundaú, que tende a ficar altamente salinizada, com prejuízos para a fauna e a flora do local. O prefeito João Henrique Caldas (PL) afirmou que maiores informações sobre o assunto ainda estão sendo colhidas e serão compartilhadas quando possível.

Imagem divulgada pelo prefeito mostra o momento em que o rompimento ocorreu, causando grande movimentação no espelho d'água da lagoa. "A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas", disse ele, em uma rede social.

Ainda não se sabe o diâmetro da cratera formada pelo colapso da mina. A situação tem ligação com o afundamento do solo que atinge cinco bairros da capital de Alagoas. O monitoramento da mina foi ampliado após cinco abalos sentidos no mês de novembro.

Em nota publicada na quinta (7), as coordenações municipal, estadual e nacional de Defesa Civil, apontaram que a área com risco de colapso teria diâmetro de 78 metros, três vezes o raio da mina 18 e similar ao comprimento de uma piscina olímpica e meia.

A área era usada pela Braskem para produzir sal gema, mas as operações foram interrompidas em 2019, após os primeiros sinais de afundamento do solo. Desde então, a empresa vem trabalhando para preencher as cavidades de 35 minas no local.

A velocidade de afundamento da mina 18 se acelerou neste sábado, chegando a 0,54 cm por hora, apresentando um movimento de 13 cm em 24h, segundo boletim emitido pela Defesa Civil. O rebaixamento da cavidade de onde era extraído sal gema já acumula 2,24 m.

O município está em estado de emergência por 180 dias desde o dia 29 de novembro, conforme determinação do prefeito.

O problema da mineração começou em março de 2018 e até hoje não foi solucionado. O Serviço Geológico do Brasil, órgão do governo federal, concluiu que as atividades da empresa em uma área de falha geológica causaram o problema.

Desde então, mais de 60 mil pessoas dos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Farol foram realocadas para outros pontos da cidade. O problema afeta cerca de 20% do território de Maceió.

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