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MP denuncia líderes de facção e ex-diretor de presídio por freezer com celulares

MP denuncia líderes de facção e ex-diretor de presídio por freezer com celulares

ESTADÃO CONTEÚDO

04/07/2019 - 13h16
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O Ministério Público de Mato Grosso denunciou nesta quarta-feira, 3, sete investigados da Operação Assepsia por integrar organização criminosa que teria facilitado a entrada de celulares na Penitenciária Central do Estado. São eles o ex-diretor do presídio Revétrio Francisco da Costa; o vice-diretor, Reginaldo Alves dos Santos; os líderes do Comando Vermelho Paulo Cesar dos Santos, o "Petróleo", e Luciano Mariano da Silva, o "Marreta"; e os policiais militares Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Carvalhaes de Oliveira e Denizel Moreira dos Santos Júnior.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso os acusa por participação em organização criminosa, introdução de celulares em presídios e corrupção ativa e passiva. As informações foram divulgadas no site do Ministério Público do Estado.

Segundo a denúncia, no dia 6 de junho de 2018, por volta das 13h, uma caminhonete Ford Ranger Preta ingressou na unidade levando sobre a carroceria um freezer branco "recheado" de celulares. O equipamento seria colocado na sala do diretor, mas acabou ficando em um corredor.

Os ocupantes do veículo não foram identificados por determinação dos diretores, indicou o Ministério Público. Posteriormente, com as diligências policiais, foi descoberto que a caminhonete pertencia a "Marreta" e estava sendo utilizada por amigos de facção.

No mesmo dia, os PMs Cleber, Ricardo e Denizel foram à penitenciária à paisana com um veículo Gol, diz a Promotoria. Um deles carregava duas sacolas com objetos não identificados.

"Os três policiais entraram na sala de Revetrio, e em seguida ele ordenou que trouxessem para aquela sala o preso Paulo Cesar e ficaram ali, em reunião bastante informal, por mais de uma hora com o aludido preso", diz a denúncia. De acordo com o documento, o "freezer recheado de celulares" era destinado a "Petróleo", um dos líderes do Comando Vermelho denunciados.

Em depoimento à polícia, o líder da facção afirmou que durante a reunião eles falaram sobre a entrada do equipamento. Ele contou que, na ocasião, Reginaldo, o vice-diretor do presídio, orientou o preso a retirar todos os aparelhos do freezer durante a noite, e utilizasse uma cola, que estava junto com os celulares, para fechar o aparelho.

"Petróleo" relatou ainda que na reunião foi combinado o pagamento de parte dos lucros obtidos com a comercialização dos celulares dentro do presídio. Segundo a Promotoria, o esquema foi descoberto após a troca do pessoal da guarda. Sem saber que o freezer seria levado diretamente para a sala do diretor, uma agente ordenou que o equipamento passasse pelo scanner.

Os agentes encontraram, então, sob o forro da porta do freezer, 86 aparelhos celulares, além de carregadores, baterias e fones de ouvido. Os aparelhos estavam envoltos em papel alumínio para tentar neutralizar a visão do scanner.

Os dispositivos foram apreendidos pelos policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil, que também acessaram as imagens de câmeras internas.

O Gaeco apontou que os membros da organização compartilham decisões e ordens por grupos de whatsapp e recursos similares. "Através dos celulares são dadas ordens, inclusive de execução de pessoas que se intrometam em seu caminho, e comprovado em tempo real o seu cumprimento. Dia a dia são vistos vídeos de execuções sumárias, com requintes de extrema crueldade, como forma de estimular a obediência às ordens dos comandantes da organização", diz trecho da denúncia.

O Ministério Público indicou ainda que aparelho celular, comprado por R$ 700, chega a ser vendido a R$ 5 mil no interior do presídio. De acordo com o órgão, a venda dos 86 celulares e demais dispositivos apreendidos resultaria em mais de R$ 450 mil

Segurança

Mulher é presa tentando entrar com droga nas partes íntimas em penitenciária de MS

A ação foi visualizada por meio de um equipamento de segurança, e a suspeita confessou que entregaria o entorpecente a um colega do marido, que está preso

20/01/2025 17h00

Divulgação Agepen

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Uma mulher, cuja idade não foi divulgada, acabou sendo presa ao tentar entrar com drogas nas partes íntimas na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas.

Ao passar pelo body scanner, uma policial penal identificou um objeto estranho no corpo da suspeita, que foi chamada para ir até a sala de revista. Na presença das servidoras, ela acabou confessando que estava com substâncias ilícitas nas partes íntimas.

Sob a supervisão das policiais penais, a mulher preferiu retirar os invólucros, que foram pesados e totalizaram 123 gramas de maconha e 266 gramas de cocaína.

Ao ser questionada sobre o entorpecente, ela relatou que seria entregue a um contato do marido dela, que está cumprindo pena no local. Após os procedimentos, ela foi encaminhada à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) de Três Lagoas.

Divulgação Agepen

Ilícito

Os materiais foram apreendidos e passarão por testes que podem ajudar a identificar outras pessoas envolvidas no tráfico.

Diante do ocorrido, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário reforçou a importância de equipamentos de segurança especializados, que conseguem visualizar e impedir a entrada de itens proibidos no sistema penitenciário.

 

Divulgação Agepen

Raio X corporal

Em 2018, o Estado adquiriu o body scan (raio X corporal) para os presídios de Mato Grosso do Sul, e, com isso, acabou com a reclamação específica por parte das mulheres que eram submetidas a situações constrangedoras.

Como acompanhou o Correio do Estado, as reclamações das visitantes giravam em torno da obrigatoriedade de tirar as roupas e fazer agachamentos para verificar se não estavam com drogas, celulares ou outros ilícitos nas partes íntimas.

 

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Cidades

Com salários de até R$10 mil, UEMS abre processo seletivo para professores temporários

Ao todo são 22 áreas em 7 municípios de Mato Grosso do Sul

20/01/2025 16h45

Com salários de até R$10 mil, UEMS abre processo seletivo para professores temporários

Com salários de até R$10 mil, UEMS abre processo seletivo para professores temporários Foto: Arquivo/Correio do Estado

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A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) publicou nesta segunda-feira (20), o processo seletivo para contratação de professores temporários e cadastro reserva. As inscrições devem ser feitas até o dia 24, sexta-feira.  

Ao todo são 22 áreas distribuídas Dourados, Campo Grande, Nova Andradina, Cassilândia, Paranaíba, Aquidauana e Amambai.

Os salários variam de R$ 2.515,14 a 10.200,29 conforme titulação e carga horária: Doutor:  R$ 5.100,14 (20 horas) / R$  10.200,29 (40 horas); Mestre R$ 3.619,00  (20 horas) /  R$ 7.238,01 (40 horas); Especialista: R$ 2.515,14 (20 horas) / R$ 5.030,28 (40 horas).

Confira a distribuição completa e as exigências para concorrer às respectivas vagas:

  • Língua Espanhola e LIBRAS - Dourados

Língua Espanhola e respectivas literaturas: Licenciatura em Letras Português e Espanhol; - Mestrado ou Doutorado em Letras, cujos trabalhos defendidos pertençam à área do Hispanismo*. - Domínio da Língua Espanhola na modalidade oral e escrita

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS: Graduação em Letras Libras; ou – Licenciatura em qualquer área do conhecimento com pós-graduação Lato sensu na área de Libras.

  • Várias áreas da Saúde - Campo Grande

Enfermagem: Graduação em enfermagem; e - Certificado/Diploma de Mestrado em Ciências da Saúde. - Registro em Conselho Regional de Enfermagem.

Medicina: Graduação em medicina; e Certificado do Título de Especialista ou Residência, considerando a Lei no 6.932, de 7 de julho de 1981 e Decreto no 8.516 de 10 de setembro de 2015, concedido pelas sociedades de especialidades, por meio da Associação Brasileira (AMB) ou pelos Programas de residência médica credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), em: todas as especialidades, exceto oftalmologia e psiquiatria.  - Registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Multidisciplinar: Graduação em Fisioterapia ou Biomedicina, ou Odontologia, ou Farmácia, ou Psicologia; e Certificado/Diploma de mestrado em Ciências da Saúde, ou Ciências Biológicas, ou Multidisciplinar. 

  • Engenharia Civil - Nova Andradina

Engenharia Civil : Graduação em Engenharia Civil; e – Pós-graduação Lato sensu ou Stricto sensu em qualquer área do conhecimento.

  • Libras - Cassilândia e Paranaíba

Libras: Graduação em Letras Libras; ou - Graduação em qualquer área do conhecimento com pós-graduação Lato sensu na área de Libras.

  • Língua Portuguesa - Cassilândia

Língua Portuguesa: Graduação em Letras; e – Pós-graduação Stricto sensu em nível de Mestrado em Letras ou em Estudos Linguísticos.

  • Várias áreas - Campo Grande

Ciências Biológicas - Saúde: Graduação em: Ciências Biológicas (Licenciatura ou Bacharelado); e – Doutorado em Ciências Biológicas III (Área de avaliação CAPES); ou Medicina II (Área de avaliação CAPES)

Ciências Biológicas:  Biodiversidade – Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura ou Bacharelado);e – Doutorado em Biodiversidade (área de avaliação CAPES); e – Registro no Conselho Regional de Biologia; e – Experiência em Consultoria Ambiental comprovada por emissões de pelo menos 02 Anotações de Responsabilidade Técnica (ART)

Geografia Humana: Graduação em Geografia ou áreas afins; e - Pós-graduação Lato sensu ou Stricto sensu em nível de Mestrado ou Doutorado em Geografia ou áreas afins. 

Geografia Física: Graduação em Geografia ou áreas afins; e - Pós-graduação Lato sensu ou Stricto sensu em nível de Mestrado ou Doutorado em Geografia ou áreas afins.

Geografia e suas Tecnologias: Graduação em Geografia ou áreas afins; e - Pós-graduação Lato sensu ou Stricto sensu em nível de Mestrado ou Doutorado em Geografia ou áreas afins.

  • Várias áreas - Aquidauana

Agronomia : Graduação em Agronomia; e – Mestrado em Agronomia.

Ciências Biológicas: Graduação em Ciências Biológicas ou Engenharia Florestal ou Licenciatura Intercultural Indígena Povos do Pantanal - Ciências da Natureza ou Agroecologia (Tecnologia ou Bacharelado) ou Gestão Ambiental (Tecnologia ou Bacharelado); e - Mestrado e/ou Doutorado em Ensino de Biologia ou Biodiversidade e Sustentabilidade Ambiental ou Educação do Campo ou Recursos Naturais ou Agroecologia ou Desenvolvimento Rural Sustentável ou Agricultura Orgânica ou Desenvolvimento Local, com pesquisa na temática indígena ou sistemas de produção agroecológicas ou produção orgânica ou agricultura familiar ou na educação de campo; e - Experiência profissional com povos indígenas ou experiência em ONG indígena/indigenista ou ambiental. 

Ciências da Natureza: Graduação em Química ou Física ou Licenciatura Intercultural Indígena Povos do Pantanal - Ciências da Natureza; e - Mestrado e/ou Doutorado em Química ou Física ou Ensino de Química e ou Ensino de Física ou Recursos Naturais ou Educação do Campo ou áreas afins, com pesquisa na temática indígena ou Etnociências; e - Experiência profissional na docência em Escola Indígena ou Ensino Superior ou experiência profissional com povos indígenas ou experiência em ONG indígena/indigenista ou ambiental.

Educação Física : Licenciatura ou Bacharelado em Educação Física.

Matemática: Graduação em Matemática ou Licenciatura Intercultural Indígena Povos do Pantanal Matemática; e - Mestrado e/ou Doutorado em Matemática ou Educação Científica e Matemática ou Educação do Campo ou áreas afins, com pesquisa na temática indígena ou Etnomatemática; e - Experiência profissional na docência em escola indígena ou ensino superior ou experiência profissional com povos indígenas ou experiência em ONG indígena/indigenista ou ambiental.

  • Várias áreas - Amambai

Agroecologia: Graduação em Agronomia ou Tecnólogo em Agroecologia ou Tecnólogo em Gestão Ambiental, e -Mestrado e/ou Doutorado em Agronomia ou Agroecologia ou Educação e Territorialidade ou Recursos Naturais com pesquisa na temática indígena em agroecologia ou produção sustentável ou produção orgânica ou agricultura familiar ou educação no campo, e -Experiência profissional na docência em escola indígena ou ensino superior ou experiência profissional com povos indígenas ou experiência em ONG indígena/indigenista ou ambiental.

Ciências Biológicas: Graduação em Ciências Biológicas ou Agronomia ou Gestão Ambiental ou Tecnologia em Agroecologia ou Licenciatura Intercultural Indígena – Ciências da Natureza, e -Mestrado e/ou Doutorado em Agronomia ou Agroecologia ou Educação e Territorialidade ou Recursos Naturais com pesquisa em temática indígena ou agroecologia ou produção sustentável ou produção orgânica, ou agricultura familiar ou educação no campo, e -Experiência profissional na docência em Escola Indígena ou Ensino Superior ou experiência profissional com povos indígenas ou experiência em ONG indígena/indigenista ou ambiental.

Zootecnia Geral: Graduação em Zootecnia ou Agronomia, e -Mestrado e/ou Doutorado em Zootecnia ou Agronomia ou Ciência Animal ou Sustentabilidade Ambiental ou Agroecologia ou Produção Sustentável ou Produção Orgânica ou Agricultura familiar com pesquisa na temática indígena, e -Experiência profissional na docência no Ensino Superior ou experiência profissional com povos indígenas ou experiência em ONG indígena/indigenista ou ambiental. 

  • Pedagogia - Paranaíba

Pedagogia:  Graduação em Pedagogia - Pós-Graduação strictu sensu em Educação. 

As inscrições podem ser feitas pelo Portal (aqui).

 

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