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MS precisa de R$ 35 mi para recuperar pontes

MS precisa de R$ 35 mi para recuperar pontes

Notícias MS

20/03/2011 - 16h12
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O levantamento realizado pela Secretaria de Obras Públicas (SEOP) revela que 37 pontes foram afetadas pelo aumento do nível de rios causados pelas fortes chuvas das últimas semanas. Para recuperar as pontes de madeira que foram destruídas ou danificadas, ou substituí-las por de concreto, o governo do Estado vai precisar de investimentos da ordem de R$ 35 milhões.

 

De acordo com o secretário de Obras Públicas, Wilson Cabral, o primeiro levantamento de dados realizado pelas 16 regionais há pelo menos 10 dias apontou 27 pontes destruídas ou danificadas, mas após as últimas chuvas, outras tiveram estruturas comprometidas. “Cada engenheiro das 16 regionais da secretaria verificou os prejuízos nas pontes e nas estradas e nos enviou fotografias, relatórios e planilhas”, explicou.

 

Cabral informou ainda que o último levantamento de prejuízos causados na infraestrutura viária foi encaminhado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil ao Ministério da Integração Nacional. “Este levantamento contém um mapa de localização, o custo da recuperação, entre outros dados sobre cada ponte”, informou.

 

Do total de 37 pontes afetadas, Wilson Cabral disse que quatro foram destruídas causando o isolamento de comunidades: a ponte sobre o rio Aquidauana no km 0,5, da MS-450, próximo ao Distrito de Piraputanga; a ponte sobre o rio Barreiro, no km 7, da MS-483, na região de Paranaíba; a ponte sobre o rio Coxim, no km 98,6 da MS-142 em Coxim; e a ponte sobre o córrego Alegria, no km 21 da MS-423, também no município de Coxim.

 

“Nestes locais, a comunidade está fazendo desvios para chegar ao local de destino. A travessia sobre o Rio Aquidauana é a maior com 104 metros e para reconstruir será preciso pelo menos seis meses. As pontes danificadas tiveram fundação comprometida ou foram entortadas”, disse Cabral. A que fica sobre o rio Barreiro conta com 35 metros; sobre o rio Coxim tem 50 metros e a do rio Alegria com 25 metros.

 

Durante a visita do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra na Capital na semana passada, o governador André Puccinelli entregou um levantamento indicando que, ao todo, serão necessários R$ 109.352.200,00 para restaurar a infraestrutura viária comprometida pelas chuvas, entre rodovias estaduais não pavimentadas com implantação de bueiros, além de pontes e bueiros danificados. O ministro anunciou o empenho de R$ 5 milhões para ações emergenciais que estão para ser liberados.

 

“Conversei com o ministro e pedi pelo menos a liberação dos recursos para a recuperação das pontes. Todas as solicitações são importantes, mas as pontes são prioridade porque são utilizadas para o escoamento da produção da safra. O ministro nos garantiu o dinheiro para recuperar estas pontes”, afirmou André Puccinelli.

Durante reunião com o ministro Fernando Bezerra, o governador apresentou os impactos dos alagamentos e inundações que foram avaliados em três tópicos: o desalojamento de ribeirinhos (elencadas 891 famílias que não poderão voltar para a morada de origem por estarem em pontos de risco); o dano à estrutura de rodovias e pontes estaduais e vicinais; e a previsão de grande queda de receita de ICMS da produção primária, em função da quebra, principalmente na safra da soja, estimada em pelo menos um milhão de toneladas.


 

Cidades

Na Argentina, grande explosão em complexo industrial deixa ao menos 24 feridos

Ao menos cinco empresas foram atingidas pelas chamas

15/11/2025 16h00

Foto: Ministério de Segurança da Argentina

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Uma explosão em um complexo industrial na cidade de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, na noite da sexta-feira, 14, deixou pelo menos 24 pessoas feridas. Não havia confirmação de mortos até o fechamento deste texto.

Vídeos da tragédia mostram trabalhadores correndo do local que aconteceu a explosão, onde funcionaria uma fábrica de tintas e agrotóxicos.

Antes mesmo da explosão acontecer, um incêndio já tomava conta de uma parte do complexo industrial.

Ao menos cinco empresas foram atingidas pelas chamas; uma delas foi completamente reduzida a cinzas.

A explosão aconteceu em local próximo ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, o maior terminal internacional aéreo da Argentina.

Uma das rodovias que dão acesso ao local foi fechada por precaução, enquanto cerca de vinte equipes de bombeiros trabalham na área.

Segundo o portal Infobae, entre os feridos estão duas pessoas que moram próximo ao local do incidente: um homem que sofreu um ataque cardíaco e uma gestante apresenta problemas respiratórios causados pela inalação de fumaça.

Trabalhadores do complexo filmaram o momento em que uma grande explosão de luz acontece seguida de um grande estrondo.

O momento foi também captado por câmeras de segurança próximas ao local da explosão e é possível ouvir a onda de choque.

Quem passava de carro também registrou o momento.

Além da grande coluna de fumaça cinza e laranja, é possível ver nas filmagens um poeira brilhante caindo sobre o local.

Segundo a prefeitura do município, equipes de Bombeiros, Defesa Civil, Forças de Segurança e Profissionais de Saúde estavam "trabalhando diante da explosão ocorrida no Polo Industrial de Spegazzini".

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Reajuste

Sem reposição salarial, dentistas da rede municipal decretam estado de greve em Campo Grande

Caso prefeitura não reajuste salários, nova assembleia pode determinar paralisação em 15 dias

15/11/2025 15h00

Foto: Reprodução / Sioms

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Ao menos 265 cirurgiões-dentistas que atuam na rede pública de Campo Grande decidiram, por unanimidade, decretar estado de greve e alertam para a possibilidade de paralisação parcial dos atendimentos caso a Prefeitura não cumpra decisão judicial referente ao reposicionamento do plano de cargos e carreiras, provisionado desde 2022.

A deliberação ocorreu neste sábado (15), durante Assembleia Geral realizada pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms). 

A categoria afirma que o movimento é consequência do descumprimento, por parte da gestão municipal, do prazo judicial para efetivar o reposicionamento salarial determinado pela Justiça, decisão já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde maio deste ano, a categoria busca reaver ajustes salariais que ficam entre 15% e 68%. 

O descumprimento da liminar que garante a progressão vertical da carreira foi considerado o estopim para a organização da assembleia, uma vez que, segundo o sindicato, os profissionais estão há três anos sem atualização salarial e a não regulamentação do auxílio-alimentação. 

“São três anos sem atualização salarial, a gestão não cumpriu a decisão sobre a regulamentação do auxílio alimentação, mas o estopim de tudo é o descumprimento da decisão judicial sobre reposicionamento de plano de cargos e carreira. Estamos abertos ao diálogo, mas nesse caso do plano de cargos e carreira não há o que questionar, pois decisão judicial não se questiona, se cumpre, e é isso que buscamos”, destacou o presidente do Sioms David Chadid, em nota. 

Neste momento, passa a vigorar multa diária de R$ 1 mil à prefeitura pelo não cumprimento judicial.

Segundo Chadid, a situação é um flagrante desrespeito aos profissionais e destacou que o sindicato está seguindo todos os ritos legais para defender os direitos da categoria. Chadid lembrou que o direito ao reposicionamento exigiu investimento dos profissionais em cursos e especializações, acumulando ao menos cinco anos de estudos.

Durante a assembleia, cerca de 100 dentistas relataram condições precárias de trabalho nas unidades municipais de saúde, incluindo compressores quebrados, falta de insumos básicos, como luvas e rolinhos de algodão, além da pressão crescente sobre os profissionais, fatores que, segundo o sindicato, impactam diretamente a qualidade do atendimento à população.

"O risco de paralisação existe, o objetivo da categoria não é parar, queremos conquistar as demandas já vencidas na Justiça, entretanto, o estado de greve existe justamente para sinalizar uma eventual paralisação, caso a prefeitura não cumpra com os reajustes", destacou ao Correio do Estado.

Cabe destacar que, neste momento, a assembleia aprovou apenas o estado de greve, enquanto os demais pontos, como paralisação de um dia, deflagração de greve por tempo indeterminado e definição do calendário de mobilizações, permaneceram abertos para deliberação futura, seguindo a Lei de Greve e orientação jurídica.

Conforme apurou o Correio do Estado, caso a prefeitura não cumpra com as obrigações, em aproximadamente 15 dias, uma nova assembleia deve oficializar a paralisação dos profissionais nas unidades de saúde da Capital. 

O sindicato informou que comunicará oficialmente o estado de greve ao município e à população. Caso a prefeitura siga sem cumprir a decisão judicial, a categoria afirma que será obrigada a interromper parcialmente os atendimentos odontológicos na rede pública, mantendo apenas cerca de 30% do efetivo, como prevê a lei. 

A decisão vale apenas para os dentistas sindicalizados. Os profissionais interessados em aderir ao estado de greve devem procurar o Sioms, destacou o presidente. 

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