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CORREDOR DO TRÁFICO

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MS teve pelo menos 12,8 toneladas de maconha apreendidas no últimos quatro dias

Em uma apreensão, caminhão levava mais de 8 toneladas da droga

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Fronteira seca com Paraguai e Bolívia, Mato Grosso do Sul é usado como corredor do tráfico de drogas por traficantes para levar os ilícitos para outros estado do País. Por conta disso, só nos primeiros quatro dias de maio, as autoridades policiais já apreenderam 12,8 toneladas de maconha e derivados nas rodovias do Estado. 

A maior apreensão do mês aconteceu ontem, onde um caminhão Mercedes Benz 1113, de cor branca e placas falsas de Naviraí estava carregado com 8,5 mil de maconha, a rodovia MS-180, região de Itaquiraí. 

Policiais Militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) realizaram patrulhamento, momento em que visualizaram o caminhão que seguia pela rodovia tendo um veículo Fiat Palio à sua frente. No momento da abordagem, o condutor e passageiro do Fiat Palio tentaram fugir, mas foram abordados pelos policiais. Dois ocupantes do caminhão também tentaram fugir, porém, o condutor foi detido.

A comunicação entre os ocupantes do Palio e do caminhão se dava através de rádios de comunicação instalados nos veículos. Os ocupantes do Fiat Palio foram contratados como batedores de estrada para repassar informações sobre o policiamento da rodovia aos ocupantes do caminhão.

O condutor do caminhão, de 24 anos, disse que trouxe o entorpecente de Capitán Bado (PY) até a cidade de Amambai, e de lá levaria o caminhão até Naviraí. O destino provável da droga seriam os estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

A ação ocorreu em virtude da Operação Hórus, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, durante uma operação conjunta com uma equipe da Força Tática do 12º Batalhão Polícia Militar e uma equipe da Polícia Federal (PF).

No bojo da Operação Tupã, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 4,3 toneladas de maconha nos três dias de ação nas rodovias federais que cortam o Estado. Em uma única batida, os federais apreenderam 3,7 toneladas da droga e 51 kg de Skunk - a supermaconha - em Sidrolândia. 

A equipe de policiais abordou o veículo Volkswagen 16.220, de placas de Campo Grande, na BR-060. O veículo era conduzido por um homem de 31 anos, que afirmou estar transportando uma carga de ração, porém não apresentou a nota fiscal da carga e aparentou um nervosismo exagerado com a abordagem.

O suspeito disse que pegou o caminhão na região de Maracaju a pedido de um amigo para levá-lo até a Capital, onde receberia R$ 5 mil pelo transporte. Ele disse também que era acompanhado por um Gol, para dar auxílio no transporte. O veículo mencionado foi abordado pela PRF, e também tinha placas de Campo Grande, sendo conduzido por um homem de 48 anos. Questionado, o mesmo disse que foi contratado pelo proprietário do caminhão e que havia ajudado o motorista do caminhão na troca de um pneu.

Cidades

Bolsa Família reduz pobreza na primeira infância, mostra estudo

Mais da metade das crianças no Brasil estão em famílias de baixa renda

23/04/2024 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O país tem 18,1 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade, segundo dados do Censo 2022. Cerca de 670 mil (6,7%) estão em situação de extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218).

Esse número, no entanto, poderia ser muito pior (8,1 milhões ou 81%) sem o auxílio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).

Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único leva em consideração dados de outubro de 2023 do CadÚnico, sistema que reúne informações das famílias de baixa renda no país (renda mensal per capita de até R$ 660). Na primeira infância, de 0 a 6 anos, são 10 milhões de crianças (55,4%) classificadas nessa categoria.

“Esse estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância, a relevância de seu uso para a elaboração de iniciativas para esse público e a importância do Bolsa Família no combate à pobreza”, diz Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

O estudo traz outros recortes, como o fato de que 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm nenhuma fonte de renda fixa. Para 83% deles, a principal fonte de renda é o Bolsa Família.

Cerca de três a cada quatro famílias com crianças na primeira infância são chefiadas por mães solo. A maioria delas é parda e tem idade entre 25 e 34 anos.

Em relação ao perfil das crianças, 133,7 mil (11,1%) são indígenas; 81,3 mil (6,7%) são quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) estão em situação de rua.

“Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem um enorme potencial de equacionar as desigualdades do país. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população em geral para a importância dessa fase na vida”, diz Eliane Aquino, secretária Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).

Diferenças regionais

Ao considerar as regiões do país, o levantamento aponta a existência de desigualdades. Segundo o Censo, o Nordeste tem 5,1 milhões de crianças na primeira infância: 3,7 milhões (72%) estão registradas do CadÚnico. No Norte, há 1,9 milhão de crianças na primeira infância: 1,4 milhão (73%) registradas no CadÚnico.

Por outro lado, na Região Sudeste, quase metade do total de crianças entre 0 e 6 anos, estão registradas no programa. São 6,8 milhões de crianças na região, das quais 3,1 milhões estão no CadÚnico.

“A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, diz Mariana Luz, diretora da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Perfil dos municípios

O estudo faz um recorte municipal, a partir de uma classificação em três grupos. O primeiro inclui cidades onde há mais crianças migrantes, em situação de rua e em domicílio improvisado coletivo. O segundo, onde há maior precariedade habitacional, é primeira infância na área rural e de populações tradicionais e específicas. O terceiro, crianças em situação de trabalho infantil, fora da pré-escola e em precariedade habitacional.

Os dados mostram que 71% dos municípios da região Norte não tem saneamento adequado. No Sudeste, o índice é de 20%. No Nordeste, 9% dos municípios não têm energia elétrica.

Os dados fazem parte da série Caderno de Estudos, do MDS, que desde 2005 busca construir conhecimento científico e gestão de políticas públicas. Na nova edição, o caderno apresenta uma série de publicações voltadas para a primeira infância, como pesquisas sobre o impacto do programa de Cisternas na saúde infantil e os desafios enfrentados por mães no mercado no trabalho após terem o primeiro filho.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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