Cidades

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MST bloqueia Via Dutra e causa engarrafamento

MST bloqueia Via Dutra e causa engarrafamento

Redação

16/04/2008 - 10h00
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        Trabalhadores do Movimento Sem Terra (MST) interditaram, na manhã desta quarta-feira (16), um das pistas da Rodovia Presidente Dutra, na altura do km 242, sentido São Paulo. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a interdição é na altura de Piraí, no Sul Fluminense, e causa engarrafamento na região. A PRF não soube precisar a extensão do engarrafamento, mas informou que os manifestantes jogaram lixo, pneus e madeira na pista e atearam fogo.  A assessoria do MST informou que o protesto conta com a participação de 150 trabalhadores rurais e é ?contra a impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás, o qual a Justiça não condena os culpados. Depois de 12 anos do massacre no Pará, que matou 19 trabalhadores rurais, deixou centenas de feridos e 69 mutilados, permanecem soltos os 155 policiais participantes da operação?.
        Com informações do Estadão

         

Demarcação

Lula vem a MS selar acordo histórico entre indígenas e fazendeiros

O presidente irá até a Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, no dia 25 de novembro, assinar a homologação do território ancestral

09/11/2024 14h30

Divulgação Redes Sociais

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem a Mato Grosso do Sul para selar um acordo histórico entre indígenas e fazendeiros que protagonizaram conflitos pela disputa de território ancestral em Antônio João (MS).

A vinda do presidente está confirmada para o dia 25 de novembro e foi confirmada pelo secretário-executivo do MPI, Eloy Terena.

O retorno de Lula a Mato Grosso do Sul ocorre cerca de 62 dias após a audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), para solucionar o conflito por terras entre indígenas e produtores rurais no município de Antônio João. 

Demarcação

Em entrevista ao Correio do Estado, o secretário do MPI, Eloy Terena, mencionou que a terra indígena havia sido homologada em 2005; entretanto, ela foi judicializada com uma liminar do Ministro Nelson Jobim e permaneceu por 19 anos sendo alvo de disputa, com os indígenas aguardando a oficialização da demarcação. 

A comitiva que acompanhará o presidente Lula ainda não foi confirmada, mas ele segue até a Terra Indígena (TI) Ñande Ru Marangatu, onde irá homologar a demarcação do território aos povos originários.

Agendas de Lula em Mato Grosso do Sul

  • Em abril de 2023, Lula veio a Campo Grande para assinar acordos de exportação de carne para a China.
  • Em junho de 2023, Lula sobrevoou o Pantanal acompanhado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e pelas ministras do Planejamento e do Meio Ambiente, Simone Tebet e Marina Silva, respectivamente.

Histórico de violência

No dia 19 de setembro, Neri Guarani Kaiowá, foi a quarta morte indígena registrada na região de Antônio João, segundo dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O conflito de terras na região começou na década de 1980, cuja primeira morte foi a de Marçal de Souza, e segue até hoje.

Neri foi morto com um tiro na cabeça. A autoria do disparo ainda não foi confirmada, mas ocorreu durante ação da Polícia Militar na Terra Indígena (TI) Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, que abriga indígenas da etnia guarani-kaiowá. 
O conflito na região teria tomado proporções maiores desde o dia 12, quando equipes da Polícia Militar (PM) chegaram à região da disputa por terras.

Conforme o Cimi, no dia 12, três indígenas já haviam sido baleados na mesma terra indígena. Uma delas, Juliana Gomes, está hospitalizada em Ponta Porã após levar um tiro no joelho. A segunda ferida foi a irmã dela e o terceiro, um jovem – ambos levaram tiros de bala de borracha.

A morte do indígena teria acontecido durante a madrugada, em confronto na retomada indígena da Fazenda Barra. Ainda de acordo com o Cimi, a Força Nacional de Segurança Pública não estava presente.

** Colaborou Daiany Albuquerque

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Forças Armadas

Mulheres poderão se alistar para o serviço militar em 2025

A lista de municípios que estão liberados para o serviço militar feminino será divulgada no dia 30 de novembro no Diário Oficial da União

09/11/2024 13h30

Divulgação Ministério da Defesa

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O Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF) ocorrerá a partir do próximo ano, em caráter voluntário, exclusivo para mulheres que completarem 18 anos (nascidas em 2007), para as Forças Armadas.

É importante ressaltar que, no dia 30 de novembro deste ano, será feita a divulgação dos municípios onde será permitido o alistamento. A publicação será feita no Diário Oficial da União.

O serviço poderá ser prestado na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica. Ao contrário dos homens, para os quais o alistamento é obrigatório, para as mulheres o alistamento será voluntário.

Caso algum município de Mato Grosso do Sul receba aval para o serviço militar feminino, o alistamento ocorrerá entre 1º de janeiro de 2025 e poderá ser feito presencialmente na Junta de Serviço Militar de cada região ou pelo site Alistamento Online.

Efetivo

Segundo o Ministério da Defesa, serão oferecidas cerca de 1.500 vagas para as Forças Armadas no ano de 2026, com a ideia de aumentar esse número conforme outras organizações militares forem se adequando para receber as militares.

Divulgação Ministério da Defesa

Seleção

O processo seletivo incluirá entrevista, testes de saúde e físicos. Nesse momento, a candidata escolherá a Força que pretende integrar. Cabe ressaltar que será levada em conta a aptidão dela para o cargo e a disponibilidade de vaga.

No serviço militar, não haverá distinção entre homens e mulheres, que terão os mesmos direitos e deveres, assim como passarão por cursos de capacitação profissional em áreas distintas, oferecidos pelo Projeto Soldado Cidadão.

O treinamento físico também será equivalente ao masculino, seguindo a métrica específica para cada Força.

Divisão por Força

  • Mulheres na Marinha serão marinheiros-recrutas;
  • No Exército, serão soldados;
  • Na Força Aérea, serão soldados de segunda classe.
  • Tempo de carreira

O serviço militar tem duração de 12 meses, podendo ser estendido anualmente, com a possibilidade de chegar a até 8 anos — desde que as duas partes concordem.

Durante o período de serviço à pátria, as militares receberão os mesmos benefícios que os homens, como:

  • remuneração;
  • auxílio-alimentação;
  • licença maternidade;
  • contagem de tempo para aposentadoria.
  • Tempo de serviço.

Concluído o período de serviço, as militares receberão o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço.

No período de reserva, devem se apresentar anualmente por cinco anos após o licenciamento, para que o cadastro no banco de dados dos reservistas permaneça atualizado.

É importante ressaltar que, caso haja necessidade, elas serão convocadas juntamente com os homens, seguindo o que está regulamentado pela Lei do Serviço Militar.

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