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Mulher é baleada por ex-marido e finge estar morta para sobreviver: 'Parei de respirar'

Mulher é baleada por ex-marido e finge estar morta para sobreviver: 'Parei de respirar'

DAS AGÊNCIAS

24/08/2019 - 21h00
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Uma mulher de 60 anos teve que se fingir de morta para sobreviver a uma tentativa de feminicídio na madrugada da última quinta-feira (22). O crime ocorreu na ERS-020, em Taquara, a 75 km de Porto Alegre. Logo após dar entrada no hospital, ela contou aos policiais que o autor dos disparos foi seu ex-marido.

"Foi meu ex-marido que atirou em mim. Eu fiz de conta que eu morri. Parei de respirar. Só respirei pela boca, bem fraquinho". A declaração foi gravada pelos policiais. Perguntada se o suspeito era o homem que a acompanhava, ela confirmou e deu o nome do ex aos policiais.

O homem, de 61 anos, foi preso em flagrante por suspeita de tentar matar a esposa e simular um assalto. Segundo a delegada que investiga o caso, o casal voltava de Porto Alegre em direção a Taquara, quando o homem parou o carro, na ERS-020, na ponte sobre o Rio dos Sinos, alegando problemas mecânicos.

Ele desceu, foi até a janela onde estava a mulher e disparou contra ela através do vidro. Usou uma luva para isso, segundo a vítima. De acordo com a delegada, foram entre seis e sete disparos, atingindo a vítima na perna, no ombro e no peito.

"Depois ele tentou me asfixiar por várias vezes. Eu pedi para ele me salvar e me trazer pro hospital, pelos nossos filhos. Ele, inclusive, olhou meu pulso. Daí foi quando ele me trouxe aqui para o hospital, porque achou que eu estava morta. Foi ele, eu vi. Ele é um psicopata".

Assalto simulado

O ex-marido informou aos policiais que havia sofrido uma tentativa de assalto, que os criminosos teriam disparado contra o carro e em seguida conseguiram fugir. O homem não quis prestar depoimento.

A delegada informou ainda que veículo é novo e de baixa quilometragem e assim dificilmente daria problema. A arma ainda não tinha sido encontrada até a noite de quinta, e o carro foi encaminhado para perícia.

De acordo com a mulher, no dia 4 de agosto ela registrou um boletim de ocorrência na delegacia sobre um suposto arrombamento da casa onde mora. "Quando eu cheguei em casa estava tudo revirado. Só faltava a arma que era dele. Eu fiz ocorrência e ele estava com a arma. Ele botou cerca elétrica em toda a casa. Ninguém entrou. Foi ele", contou a mulher à polícia.

De acordo com a delegada, o casal se separou em 2001, mas estava reatando o relacionamento havia um mês.

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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