Maria Elizabete Fiumari, de 36 anos, morreu vítima de um choque elétrico na manhã desta sexta-feira, em Nova Casa Verde, distrito de Nova Andradina.
De acordo com o Nova Notícias, ela sofreu a descarga em um fogão elétrico, por volta das 7h.
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Mulher morre vítima de choque em fogão elétrico
Maria Elizabete Fiumari, de 36 anos, morreu vítima de um choque elétrico na manhã desta sexta-feira, em Nova Casa Verde, distrito de Nova Andradina.
De acordo com o Nova Notícias, ela sofreu a descarga em um fogão elétrico, por volta das 7h.
TEMPO
Apesar do calor previsto, manhãs e noites devem continuar geladas
15/06/2025 10h00
Céu parcialmente nublado em Campo Grande MARCELO VICTOR
Após seis dias seguidos de frio, o calor volta com tudo nesta semana em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana, compreendida entre os dias 15 e 21 de junho, será de sol, calor, céu limpo, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Há previsão de chuva, principalmente no início da semana e para hoje (15).
Apesar do calor previsto, manhãs e noites devem continuar geladas. O pico da temperatura será a tarde.
O domingo (15) amanheceu nublado, após chuva ocorrida nesta madrugada em Campo Grande.
Frente fria avançou sobre o Estado e derrubou temperaturas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul de domingo (8) a sexta-feira (13). Choveu na maioria dos municípios.
Sul-mato-grossenses enfrentaram dias e noites congelantes na última semana e tiveram que tirar os casacos do guarda-roupa. Mas, a massa de ar fria perdeu força e se afastou.
No sábado (14), as temperaturas voltaram a subir gradativamente e neste domingo (15), o calor volta aos poucos devagar, mas vem para ficar. Portanto, o inverno, que inicia na sexta-feira (20), começará quente.
Temperaturas devem ultrapassar os 30ºC durante toda a semana. Segundo o meteorologista Natálio Abrahão, a umidade do ar deve ficar abaixo dos 25% nos próximos 10 dias.
“A tendência é de elevação de temperaturas devagar. No domingo já estará mais tranquilo, com manhãs frias e tardes mais abafadas. Atenção a umidade do ar cairá bastante”, explicou Abrahão.
Veja a previsão do tempo para os próximos dias nos principais municípios do Estado:
Município |
Temperatura no domingo |
Temperatura na segunda-feira |
Temperatura na terça-feira |
Temperatura na quarta-feira |
Temperatura na quinta-feira |
Corumbá |
19ºC - 31ºC |
20ºC - 35ºC |
19ºC - 34ºC |
18ºC - 33ºC |
14ºC - 31ºC |
Campo Grande |
17 ºC - 26ºC |
17ºC - 29ºC |
19ºC - 31ºC |
18ºC - 31ºC |
17ºC - 31ºC |
Dourados |
18ºC - 23ºC |
17ºC - 30ºC |
18ºC - 31ºC |
17ºC - 30ºC |
13ºC - 28ºC |
Três Lagoas |
18ºC - 31ºC |
19ºC - 31ºC |
17ºC - 30ºC |
16ºC - 30ºC |
17ºC - 32ºC |
Bonito |
18ºC - 27ºC |
18ºC - 33ºC |
19ºC - 32ºC |
18ºC - 31ºC |
13ºC - 26ºC |
Ponta Porã |
16ºC - 24ºC |
17ºC - 30ºC |
17ºC - 30ºC |
17ºC - 28ºC |
10ºC -23ºC |
*Fonte: Inmet
De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo quente requer cuidados aos sul-mato-grossenses. Confira as recomendações:
violência/saúde
Em 2024, mais de 100 médicos foram vítimas de lesão corporal, ameaça, injúria, desacato e difamação, durante o trabalho
15/06/2025 09h00
Rotina na UPA Leblon GERSON OLIVEIRA/Arquivo
Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que 134 médicos foram vítimas de violência, durante o trabalho, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.
Com isso, MS é o 10º estado do Brasil onde médicos são violentados, durante consultas/atendimentos, em hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, unidades de saúde, consultórios, clínicas e laboratórios, sejam eles públicos ou privados.
Os tipos de violência são lesão corporal, ameaça, injúria, desacato, difamação, furto, entre outros crimes.
A violência parte de pacientes, familiares de pacientes, colegas de trabalho (enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde) ou até mesmo ex-namorados(as).
No Brasil, foram registrados 4.562 casos em 2024. Isto significa que 12 médicos são vítimas de violência em estabelecimentos de saúde por dia no País. Ou seja, a cada duas horas, um profissional é agredido fisicamente ou verbalmente.
Desde 2013, foram contabilizados quase 40 mil boletins de ocorrência em que profissionais denunciaram algum tipo de abuso sofrido em ambientes de saúde.
Geralmente, médicos e médicas são agredidos na mesma proporção, embora médicas tenham sido mais violentadas no último ano.
No Brasil, os casos acontecem mais no interior (2.551 - 66%) do que na capital (1.337 – 34%).
Uma médica, do sexo feminino, que não quer ser identificada, faz plantão em uma unidade de saúde da região leste de Campo Grande e afirma que já foi agredida verbalmente em seu ambiente de trabalho.
“Já gritaram comigo me chamando de incompetente e irresponsável, na frente de várias pessoas. A gente entende que a família quer um atendimento rápido, mas isso é quase impossível quando há um surto de síndromes respiratórias onde todo mundo procura as unidades de saúde de uma vez só”, contou.
De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, é importante cuidar da integridade física dos profissionais da área da saúde e não apenas da estrutura dos postos.
“O Conselho Federal de Medicina apela por providências urgentes contra esses abusos. Os profissionais carecem de segurança física dentro das unidades. Não é apenas o patrimônio que precisa de cuidados. A garantia de condições para o exercício da atividade médica, dentre os quais a oferta de espaço seguro, é imprescindível, assim como o acesso dos pacientes ao direito fundamental à saúde, tanto na rede pública quanto na rede privada”, pontuou.
Além disso, pede apoio de parlamentares para punirem quem desrespeita fisicamente e verbalmente os profissionais.
“É de extrema importância termos líderes dos poderes Executivo e Legislativo comprometidos com a saúde e a medicina. É preciso debater e defender a saúde com muita coragem. Precisamos preservar nossos profissionais. O CFM apoia a aprovação de Projetos de Lei (PLs) no Congresso Nacional que agravam a pena para quem agredir médicos que estejam trabalhando, como o PL nº 6.749/16, aprovado na Câmara Federal. A Autarquia também tem articulado com governadores e integrantes da Polícia Civil nas unidades da Federação a criação de delegacias especializadas em crimes contra a saúde para ajudar no combate à violência contra médicos”, finalizou Hiran Gallo.
Os dados foram coletados pelo CFM junto às Polícias Civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
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