Familiares do policial militar suspeito de matar o pedreiro Wilson Meaurio, de 41 anos, dizem estar sendo ameaçados e a namorada do acusado já registrou boletim de ocorrência, alegando que nesta tarde, um grupo de pessoas passou em frente a residência do policial fazendo ameaças “Assassino, você merece morrer”. Ela disse à polícia que não conseguiu visualizar quem seriam estas pessoas.
Segundo a polícia militar, viaturas fazem rondas na redondeza a fim de evitar qualquer tipo de confusão. A namorada, o irmão e a mãe do policial moram na região do Bairro Pioneiros e, segundo a PM, pensam em se deslocar para casa de parentes para não correrem riscos.
Caso
Conforme boletim de ocorrência registrado sobre o caso, o PM estaria trafegando com seu veículo pela Rua Barão de Limeira, no Bairro Pioneiros, quando teve o caminho bloqueado por um grupo de cinco ou seis pessoas, que por motivo ainda desconhecido, começaram a danificar o veículo do policial, quebrando todos os vidros.
O PM teria sido agredido, sofrendo várias lesões pelo corpo e conseguiu escapar, se abrigando em uma residência próxima ao local. Ele teria ligado para a irmã, que é policial civil, para pedir ajuda.
Quando ela chegou, segundo a PM, o grupo estaria tentando adentrar a residência, então, a policial civil efetuou disparos ao alto para dispersar o grupo, que se alojou em residência vizinha, momento em que o policial militar efetuou os disparos contra o grupo, ferindo quatro pessoas e causando a morte do pedreiro.
Marília Monteiro Pereira, de 37 anos, e o adolescente Maikson Pereira Meaurio, de 15 anos, receberam alta do hospital. Maysson Pereira Meaurio, de 10 anos, e Mateus Quirino Pereira Dias, de 16 anos, continuam internados.
A irmã do PM foi presa e liberada no mesmo dia, após pagamento de fiança.
PM está recolhido em uma das celas da Depac Piratininga - Foto: Gerson Walber