A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou uma foto de Marte nesta semana, onde mostra a composição do gelo seco sobre as dunas. A primeira foto feita do planeta é de 1965. Desde então, as expedições demonstraram um mundo estranhamente familiar, mas diferente o suficiente para não funcionar como a Terra.
Marte tem camadas de gelo e nuvens polares em sua atmosfera, padrões climáticos sazonais, vulcões, cânions, dunas e outras características físicas que conhecemos. No entanto, há variações selvagens e extremas muito distantes do que acontece no nosso planeta azul.
O G1 selecionou algumas imagens da Nasa que mostram esse mundo de Marte que pode ser diferente e muitas vezes parecido com a Terra:
Esta é a primeira imagem feita em Marte, e mostra uma área de 330 km. Desde então, a tecnologia da agência evoluiu e as imagens recentes mostram cada vez mais detalhes.
Esta foto foi divulgada pela Nasa na última quinta-feira (24). Ela foi feita no dia 21 de maio deste ano, durante a primavera do hemisfério norte no planeta vermelho. Ela mostra que neve e gelo seco (são de dióxido de carbono) têm coberto as dunas de Marte.
Os pesquisadores registraram um momento em que a lava se comportou semelhante à água líquida. A imagem mostra um fluxo de lava que vem do norte ao nordeste da borda de uma cratera. Ela "cai" em cascata pela parede do buraco, o que a Nasa brincou como sendo as "Cataratas do Niágara" de Marte.
A cratera Hargraves leva o nome de Robert Hargraves, cientista que estudou os impactos dos meteoritos na Terra. A colisão impactou nas características das rochas do planeta. Como resultado, há uma mistura rica de diferentes cores e texturas na superfície.
Esta imagem captada em 27 de abril de 2009 mostra a influência do vento nas dunas de Marte. Embora seja difícil dizer de forma precisa, a agência espacial diz que se pode ver um poço central de uma cratera, com cerca de 35 km de largura.
A Terra e a Lua avistadas de Marte. Esta imagem é composta, os cientistas uniram os dois astros em um mesmo arquivo. Elas foram capturadas em 20 de novembro de 2016, quando o planeta vermelho estava a 205 milhões de quilômetros do nosso.