Cidades

GAME-SHOW

Nintendo é maior ausência em feira de games brasileira

No começo do ano, a empresa japonesa parou de vender seus produtos no Brasil

FOLHAPRESS

12/10/2015 - 18h20
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Uma das principais empresas do mundo no mercado de videogames, a Nintendo foi a grande ausência da Brasil Game Show, a maior feira do setor no país, que termina nesta segunda-feira (12), em São Paulo.

No começo do ano, a empresa japonesa parou de vender seus produtos no Brasil. Sem estande oficial no evento, para encontrar algum aparelho da companhia é preciso procurar bastante. E eles estão no museu do videogame, uma área destinada a exibir consoles antigos aos visitantes.

Quem foi à feira para jogar os últimos lançamentos do Wii U e do 3DS acabou obrigado a se contentar com os games dos concorrentes.

Não há games exclusivos da Nintendo para testes na feira, nem mesmo em estandes de empresas que desenvolvem jogos para mais de uma plataforma. Os únicos produtos da companhia à venda são bonecos e jogos de tabuleiro das séries "Pokémon" e "Super Mario", em lojas que fazem a importação.

"Eles foram convidados, mas não vieram. Temos todo o interesse de tê-los no evento", diz Marcelo Tavares, organizador da Brasil Game Show. "Infelizmente, eles não estão dando atenção alguma para o mercado brasileiro. Não dá para entender. Somos um mercado muito importante para as outras empresas, mas nada da Nintendo.", afirmou.

FIQUE ATENTO

Federação de Bancos alerta sobre o golpe da selfie

Criminosos usam selfies para fazer autenticação biométrica para operações de créditos; Idosos são as principais vítimas

22/01/2025 17h44

Febraban alerta para que consumidores não tirem selfie para receber qualquer tipo de entrega

Febraban alerta para que consumidores não tirem selfie para receber qualquer tipo de entrega Foto: Pixabay

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A Federação Nacional dos Bancos (Febraban) emitiu um alerta sobre um novo golpe que tem feito diversas vítimas em todo o País, o chamado golpe da selfie.

Em nota, a Febraban explica que o golpe consiste em enganar as vítimas sobre um falso benefício ou brinde, sendo necessário apenas uma selfie para receber o presente, que não existe.

Neste golpe, após descobrir dados pessoais, o bandido entra em contato com a vítima dizendo que ela ganhou o suposto brinde, sendo um dos artifícios mais usados atualmente a doação de uma cesta básica mensal ou até um benefício extra previdenciário, que na verdade não existe.

É informado que para a pessoa receber, é necessário fazer uma selfie para a comprovação com o fornecedor do benefício.

O criminoso coloca uma fita isolante no celular ou tampa todos os campos para que a pessoa não perceba que está dentro de um ambiente bancário e prestes a para fazer autenticação biométrica para uma operação de crédito.

Desta forma, quando ela faz a selfie, acaba fazendo o reconhecimento biométrico e o criminoso consegue acessar e realiar diversas transações financeiras em nome da vítima.

O público idoso é um dos alvos preferenciais dos criminosos, muitas vezes, devido à falta de familiaridade tecnológica para as atividades do dia a dia.

“Fique atento e não aceite este tipo de abordagem, porque é golpe. Jamais aceite o pedido de um desconhecido para tirar uma selfie para receber qualquer coisa que lhe ofereça”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

A Federação ressalta que o sistema biométrico é uma tendência em vários tipos de operações de reconhecimento, não só no sistema bancário e que as ferramentas dos bancos são sofisticadas e identificam que de fato é a pessoa que está fazendo a identificação naquele momento, e que ela está viva.

Isso faz com que seja impossível que o bandido pegue uma foto da vítima da rede social para a aplicação de um golpe no sistema bancário.

Variações

Em outra variação deste golpe, criminosos entram em contato com a vítima e dizem que têm um brinde para entregar ou um presente de aniversário, e insistem para que a pessoa receba o presente pessoalmente.

Os golpistas entregam algo para a vítima, geralmente flores, cosméticos ou chocolate, e nesse momento, pedem o pagamento de taxa de entrega, que só pode ser paga com cartão.

A maquininha normalmente tem o visor danificado, que impossibilita a visualização do valor digitado na tela.

Outra forma é o criminoso usar algum artifício para desviar a atenção da vítima, para que ela digite a senha no campo destinado ao valor da compra, possibilitando a visualização e uso. 

Este estelionato também é conhecido como golpe do presente ou do aniversário e já fez dezenas de vítimas em Mato Grosso do Sul.

Como evitar os golpes

  • Para evitar estes golpes, a Febraban faz as seguintes recomendações:
  • Nunca aceite presentes e brindes inesperados, sem saber quem realmente mandou
  • Não forneça dados pessoais em links enviados pela internet de supostas promoções e tenha muito cuidado ao preencher cadastros na internet
  • Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você veja o valor real que está pagando
  • Jamais aceite tirar fotos ou selfies para receber brindes ou em qualquer outro pedido de desconhecidos

Reviravolta

Erros na investigação levam à absolvição de acusados de roubo em MS

Após "falhas" durante a investigação, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu a absolvição de dois homens presos por crimes que não cometeram

22/01/2025 17h30

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O caso em que um homem foi acusado de roubo à mão armada em uma joalheria e outro de furto, ambos no município de Cassilândia, sofreu reviravolta após a intervenção da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

Conforme divulgado, ocorreram falhas graves durante a investigação policial, como o reconhecimento fotográfico apontado como irregular e a apreensão de bens sem mandado.

O defensor público Giuliano Rosa, titular da 1ª Defensoria de Cassilândia, explicou que o homem acusado de ter participado do roubo à mão armada de uma joalheria em 2023 sequer estava no local onde o crime ocorreu.

Embora a polícia do município tenha apontado o réu como um dos autores, baseados em fotos mostradas a funcionários do estabelecimento, durante o julgamento, todos afirmaram que o acusado não era um dos criminosos que assaltou a joalheria.

A prova cabal, conforme apontou o defensor, foi a questão da tornozeleira eletrônica, que demonstrou que o homem estava em outro lugar na hora em que o roubo acontecia.

“O monitoramento da tornozeleira eletrônica do assistido provou que ele estava em outro lugar na hora do assalto. Diante disso, o Juízo decidiu pela absolvição, reconhecendo que o reconhecimento fotográfico realizado pelos policiais não seguiu os procedimentos adequados”, disse o defensor.

Outro caso

Já a situação em que um homem foi acusado de furto qualificado terminou com a absolvição, já que a Defensoria apontou que a abordagem policial não cumpriu os preceitos legais.

No momento do cumprimento do mandado de prisão, os policiais levaram a televisão da residência sem qualquer autorização judicial ou algo que apontasse que o aparelho teria sido subtraído.

Com isso, a Defensoria ressaltou que a ação policial configurou desvio de finalidade, o que acabou levando o Juízo a anular a prova por ter sido obtida de forma irregular, resultando na absolvição do acusado.

O defensor Giuliano Rosa apontou a necessidade de qualificar as investigações policiais e destacou que procedimentos que envolvem reconhecimento de suspeitos e execução de mandados precisam seguir os trâmites legais.

“A segurança pública deve ser assegurada por condutas profissionais, embasadas na lei. Quando os procedimentos não são respeitados, não só colocamos em risco os direitos individuais, mas também enfraquecemos a credibilidade da Justiça e da segurança pública”, disse.

 

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