Cidades

42ª fase

Nova fase da Lava Jato tem prisão do ex-presidente do Banco do Brasil e Petrobras

Bendine deve chegar à Superintendência da PF, em Curitiba, à tarde

G1

27/07/2017 - 07h55
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O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine foi preso na 42ª fase da Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (27) no Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Bendine foi preso em Sorocaba. A ação foi batizada de Cobra.

O publicitário André Gustavo Vieira da Silva, que é representante de Bendine, e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior também foram presos.

O Ministério Público Federal (MPF) afirma que, quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição, mas não recebeu o valor. Na véspera de assumir a Petrobras, pediu novos valores de propina para não prejudicar os contratos da estatal com a empreiteira. Os valores foram pagos em 2015.

Bendine deve chegar à Superintendência da PF, em Curitiba, no período da tarde. Os demais presos também serão levados para o Paraná.

O advogado do ex-presidente, Pierpaolo Bottini, afirmou, em nota, que desde o início das investigações Bendine se colocou à disposição para esclarecer os fatos e juntou seus dados fiscais e bancários ao inquérito, demonstrando a regularidade de suas atividades. "A cautelar é desnecessária. É arbitrário prender para depoimento alguém que manifestou sua disposição de colaborar com a justiça desde o início", declarou o advogado.

Os três foram presos temporariamente. A prisão tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo ou convertida para preventiva, que é quando o investigado não tem prazo para deixar a cadeia. A operação também cumpre 11 mandados de busca e apreensão.

Segundo depoimento de delação feito por Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, Bendine solicitou e recebeu R$ 3 milhões para auxiliar a empreiteira em negócios com a Petrobras. Conforme os delatores, o dinheiro foi pago em espécie através de um intermediário. Aparentemente, de acordo com a PF, estes pagamentos somente foram interrompidos com a prisão de Marcelo Odebrecht.

Em 2015, Bendine era braço direito da então presidente Dilma Rousseff. E deixou o banco com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo os delatores, ele já cobrava propina no Banco do Brasil, e continuou cobrando na Petrobras.

Investigações

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), há evidências indicando que, numa primeira oportunidade, um pedido de propina no valor de R$ 17 milhões foi realizado por Aldemir Bedine à época em que era presidente do Banco do Brasil, em 2014, para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht AgroIndustrial.

No entanto, Marcelo Odebrecht e Fernando Reis teriam negado o pedido de solicitação de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar no contrato de financiamento do Banco do Brasil, segundo o MPF.

Na véspera de assumir a presidência da Petrobras, o que ocorreu em 6 de fevereiro de 2015, Aldemir Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Marcelo Odebrecht e Fernando Reis. O pedido foi feito para que a Odebrecht não fosse prejudicada na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação Lava Jato, apontam os procuradores do MPF.

Em decorrência do novo pedido e com receio de ser prejudicada na estatal petrolífera, a Odebrecht, conforme depoimentos de colaboradores, optou por pagar a propina de R$ 3 milhões através do Setor de Operações Estruturadas. O valor foi repassado em três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada, em São Paulo.

Ainda de acordo com o MPF, em 2017, um dos operadores financeiros que atuavam junto a Bendine, confirmou que recebeu a quantia de R$ 3 milhões da Odebrecht, mas tentou atribuir o pagamento a uma suposta consultoria que teria prestado à empreiteira para facilitar o financiamento junto ao Banco do Brasil. Todavia, a investigação revelou que a empresa utilizada pelo operador financeiro era de fachada, destaca o MPF.

"Buscando dar aparência lícita para os recursos, o operador financeiro, após tomar ciência das investigações, efetuou o recolhimento dos tributos relacionados à suposta consultoria, cerca de dois anos após os pagamentos, com o objetivo de dissimular a origem criminosa dos valores. Há indícios que a documentação também foi produzida com intuito de ludibriar e obstruir as investigações", afirmaram os procuradores.

Em junho deste ano, o juiz Sérgio Moro, que é responsável pelos processos da Lava Jato, autorizou abertura de inquérito para investigar Bendine.

O nome da operação é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado Setor de Operações Estruturadas da Odrebrecht durante a 23ª fase da operação.

Cidades

Senacon proíbe sites de venderem 48 marcas de whey protein; Veja marcas

Denúncia apontou que as marcas de suplementos alimentares não apresentam a quantidade de proteína informada nos rótulos

06/12/2024 18h02

48 marcas de whey protein têm suspeita de adulteração

48 marcas de whey protein têm suspeita de adulteração Divulgação

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Terminou nesta sexta-feira (6) o prazo para que nove sites suspendam as vendas de 48 marcas de whey protein com suspeita de adulteração, no Brasil.

A determinação é da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A decisão foi tomada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) denunciar que as marcas de suplementos alimentares não apresentam a quantidade de proteína informada nos rótulos.

De acordo com a Abenutri, essa forma de adulteração é chamada amino spiking. Por meio desse processo, a fórmula de um produto à base de proteína é manipulada adicionando aminoácidos de baixo custo para aumentar o valor nitrogenado total. 

“Aminoácidos além de constituírem uma proteína, podem ser extraídos isoladamente de outras proteínas e outras matérias primas, sendo acrescentadas no whey protein e aumentando a quantidade total de proteína no produto”, explica a associação.

Para a Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) a proibição da Senacon é infundada, já que o laudo elaborado pela Abenutri é de 2022, baseado em produtos que não são mais comercializados.

Além disso, a entidade aponta que o estudo não segue padrões técnicos ou regulatórios estabelecidos pelos órgãos competentes e não são chancelados pela Anvisa e pelos demais integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Confira as marcas de whey protein suspensas:

ActiveNutrition: Protein Whey 3w

  • Age (Intlab Suplementos Nutricionais): 3W
  • AST Sport Science (VB indústria e Comércio de Supl.): VP2 Whey Protein Isolate
  • Athletica Nutrition: Whey Flavou, Best Whey
  • Bodyaction Nutri Science: Whey Muscle Hammer, Isolate Prime Whey; 3Whey Top Taste, Isolate Definition
  • Cellucor (Nutrabolt): Isolate
  • Cobra Nutrition: Iso 100%
  • Essential Nutrition: Immuno Whey Pro-eksathione, Immuno Gold Whey, Cacao Whey
  • Evolution Nutrition Lab: Protein 1 Whey
  • ForceUP (LHS Foods): 3Whey Propein Powder
  • FTW Sports Nutrition: Whey Blend, Whey 3W, 3 Whey Protein
  • GSN Suplementos (Intlab Suplementos Nutricionais): Whey Protein (Core Series), Iso Hydra Immuno Whey
  • Max Titanium: Whey Blend, Whey Pro
  • MHP (Maximum Human Performance): Maximum Whey
  • Monster Feed (intlab Suplementos Nutricionais): MonsterFeed Isolate Whey Mix, MonsterFeed Whey 100% Pure
  • Muscletech: Nitrotech Whey Gold
  • NitroMax The Heat Comércio varejista: Nitro Power Whey
  • Ravenna Sports Nutrition: SW Whey Protein
  • Ultimate Nutrition: Prostar 100% Whey Protein
  • Under Labz: sohydro++Flexx Whey
  • Xpro Nutrition: W-Iso Isolate Whey, Iso-X Protein Complex
  • XTR Health Research: Hyper Whey
  • Whey 100% Pure: Integral Medica
  • Whey 3W Super: Integral Medica
  • NITRO HARD: Integral Medica
  • ISO TRIPLE ZERO: Integral Medica
  • SO HYDRO-X: Integral Medica
  • ISO BLEND COMPLEX: Integral Medica
  • DARK BAR: Integral Medica

* Com Agência Brasil

Cidades

Feirão da Receita Federal começa nesta terça; confira

Preços de itens novos variam entre R$5 a até mais de R$150; O feirão também oferece condições especiais no Bazar e no Brechó fixo da AACC/MS

06/12/2024 17h30

Feirão da Receita Federal começa nesta terça; confira

Feirão da Receita Federal começa nesta terça; confira AACC-MS

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Começa na próxima terça-feira (10), o Super Feirão da Receita Federal, ao todo serão três dias de evento, com oportunidades de itens variados com baixo custo, uma oportunidade perfeita para quem está a procura de presentes para o Natal.

Entre as categorias que serão oferecidas no evento, estão: 

  • brinquedos;
  • ferramentas;
  • eletrônicos;
  • itens de casa;
  • copos e garrafas térmicos;
  • malas;

Vale lembrar que todos os itens são novos, e os preços variam de R$5 a até mais de R$150. O feirão acontecerá das 8h às 17h, sem intervalo para almoço e oferecerá condições especiais também no Bazar e no Brechó fixo da AACC/MS: 50% de desconto nas compras acima de três peças.

As formas de pagamento incluem PIX, dinheiro, débito e crédito, com parcelamento disponível para compras a partir de R$ 100.

Confira alguns itens: 

  • Chaleira elétrica: R$50; 
  • Garrafa térmica: R$150; 
  • Caixa de som: a partir de R$60;
  • Brinquedos infantis: a partir de R$5;
  • Mochilões: a partir de R$40.

A parceria da Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC/MS), com a Cidade dos Meninos, destinará 50% da renda do feirão à AACC/MS, instituição que oferece suporte integral a crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, além de atender suas famílias. 

Os recursos arrecadados serão utilizados para cobrir despesas essenciais, como água, luz, combustível, telefone, alimentação, materiais de limpeza e medicamentos não fornecidos pelo SUS. Atualmente, os custos mensais da AACC/MS chegam a aproximadamente R$ 315 mil.  

Parte do valor também será direcionada à reforma completa da Casa de Apoio, proporcionando mais conforto às famílias que utilizam o espaço durante o tratamento.  

Os outros 50% da arrecadação beneficiarão a Cidade dos Meninos, instituição que oferece formação profissional gratuita para jovens de 14 a 18 anos e promove sua inserção no mercado de trabalho por meio do Programa Jovem Aprendiz.

Confira as dicas para o Feirão da Receita Federal da AACC/MS

  • Leve protetor solar, água e disposição – o tempo de espera pode ser grande, mas valerá a pena!
  • Pegue sua senha e aproveite a fila preferencial, caso tenha direito.
  • Seja paciente! Todos terão oportunidade de participar do Feirão e lembre-se: você estará ajudando crianças em tratamento contra o câncer. Uma causa muito nobre!
  • Aceitamos PIX, dinheiro, débito e crédito (parcelamento para compras acima de R$ 100).

Serviço

Quando? 10, 11 e 12 de dezembro
Horário: Das 8h às 17h (sem pausa para almoço)
Onde? Av. Ernesto Geisel, 3475

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