Cidades

CAMPO GRANDE

Novos pontos de internet serão concentrados em UPAs, CRS e clínicas da família

Capital terá 11 novos pontos de wi-fi para a população

BRUNA AQUINO

13/08/2019 - 10h21
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A partir desta quarta-feira (14), 11 novos pontos de internet serão instalados em Campo Grande. A ação faz parte do programa Conecta Campo Grande em alusão ao festividades do aniversário de 120 anos da cidade e foi inaugurada nesta manhã, no Paço Municipal. 

Dessa vez, os pontos serão instalados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Universitário, Vila Almeida, Santa Mônica e Coronel Antonino. O que vai completar todas as unidades já que a instalação havia nas Upas do Leblon e Moreninhas. 

Também serão instalados nos Centro Regionais de Saúde (CRS) Aero Rancho, Nova Bahia e Coophavila II, além das clínicas da família do Iracy Coelho, Caiobá e Nova Lima. 

Para o prefeito Marcos Trad (PSD), com novos pontos de internet, o objetivo é que Campo Grande seja mais comunicativa. "É para proporcionar cada vez mais, meios de comunicação, agilidade, celeridade e transparência pública tudo de maneira gratuita, a partir do momento que você expande esse serviço com tecnologia de conectividade é bom para todos nós", disse o gestor municipal. 

De acordo com o diretor-presidente da Agência Municipal de Tecnologia (Agetec), Paulo Fernando Garcia Cardoso, além de oferecer internet livre nos grandes eventos municipais, como a Cidade do Natal e em atividades artísticas e culturais, o 'ConectaCG' já disponibiliza internet na Upa Moreninhas e Leblon, Orla Ferroviária e Praça Ari Coelho. “Além da navegação normal, queremos oferecer ao cidadão uma possibilidade gratuita de comunicação com um familiar ou amigo”, completa. 

Ainda de acordo com Cardoso, os pontos serão expandidos ainda neste mês para os Centros de Referências Sociais (CRAS). “A ideia é levar a internet em outros locais, como terminais de ônibus e grandes parques da cidade com projetos futuros. Além da Rua 14 de julho, que terá internet já na sua inauguração”, explicou o diretor da Agetec. 

COMO FUNCIONA

Para acessar o serviço, a pessoa precisa fazer um único cadastro para criação de login e senha e, assim, utilizar a conexão todas as vezes que estiver naquela área de abrangência. Para ter acesso, o usuário deve buscar, no local, a rede Conecta Campo Grande.
 

*Matéria editada às 12h27 para acréscimo de informações

BR-060

Câmeras de segurança em rodovia identificam autor de atropelamento com morte

O condutor do veículo foi localizado a 54 quilômetros do local do atropelamento, apresentando sinais de embriaguez. Ele foi preso em flagrante

04/10/2024 16h32

O motorista que não teve identidade revelada, conduzia o veículo.

O motorista que não teve identidade revelada, conduzia o veículo. Imagens/ Polícia Civil

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Câmeras de segurança instaladas na BR-060, próximo ao município de Paraíso das Águas, a 277 quilômetros de Campo Grande, conseguiram identificar o motorista de uma caminhonete que atropelou e matou o motociclista José Sidnei de Lima, de 54 anos, na noite de ontem (3). O autor do crime foi localizado horas depois no município de Chapadão do Sul, com sinais de embriaguez, onde foi preso em flagrante.

Conforme as investigações, uma testemunha que estava na garupa da motocicleta NXR Bros 150 disse aos policiais que foram surpreendidos por uma caminhonete em alta velocidade na rodovia, cujo motorista não parou para prestar socorro. Em depoimento na delegacia, o sobrevivente do acidente relatou que conseguiu escapar do atropelamento ao desembarcar pelo lado do acostamento.

Diante das informações, os policiais iniciaram investigações com análises das câmeras de segurança da rodovia, quando conseguiram identificar o autor do atropelamento em Chapadão do Sul.

Com o apoio da delegacia do município, os policiais conseguiram localizar o veículo de modelo Dodge, ano 2022, de cor preta.

Ainda de acordo com as imagens de segurança da rodovia, os policiais conseguiram identificar que o condutor havia parado em uma conveniência para comprar bebidas alcoólicas pouco antes do ocorrido.

Ao ser capturado, foram constatados sinais visíveis de embriaguez no autor, que está à disposição da Justiça e responderá pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, qualificado pela embriaguez ao volante.

 

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Mato Grosso do Sul

IBGE destaca condições precárias de saneamento para 91 mil indígenas em MS

Segundo os dados, 78,8% dos indígenas sobrevivem sem acesso a coleta direta ou indireta por serviço de limpeza

04/10/2024 15h32

Cerca de 69,1% das pessoas indígenas vivem em situação de precariedade ou ausência de saneamento básico.

Cerca de 69,1% das pessoas indígenas vivem em situação de precariedade ou ausência de saneamento básico. Foto: Jéssica Candido/Agência IBGE Notícias

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Mais de 91 mil indígenas de Mato Grosso do Sul vivem em situação de precariedade e sem acesso a saneamento básico, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Censo Demográfico 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esses números equivalem a 78,8% dos indígenas que sobrevivem sem acesso ao descarte de lixo e à água canalizada, como poço, fonte, nascente ou mina; à ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; e à ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza.

De acordo com a coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes, o principal fator que influencia esses resultados é a distância geográfica e a adaptação dos serviços de saneamento às terras indígenas.

“Um dos principais problemas é o desafio logístico que é garantir o saneamento básico e culturalmente adequado nas terras indígenas. Por isso, é preciso adaptar as soluções para saneamento básico, como, por exemplo, fazer fossas que permitam um descarte adequado sem precisar se ligar à infraestrutura geral, que às vezes existe de forma mais distante da realidade dessas terras”

Segundo o IBGE, a coleta de lixo atinge menos de 5% dos indígenas. Em Mato Grosso do Sul, dentre os 41.279 domicílios indígenas, apenas 52% têm como destino do seu lixo a coleta por serviço de limpeza ou caçamba, um aumento em comparação aos 32,4% vistos em 2010.


Alfabetização é menor do que a média em MS 

Os resultados do Censo Demográfico 2022 mostram que 70.345 indígenas sabem ler e escrever e 9.903 não tinham estudos.

De acordo com o IBGE, a taxa de alfabetização da população de Mato Grosso do Sul é de 87,66% em 2022, abaixo da taxa total da população do estado, que foi de 94,61% para indígenas de 15 anos ou mais.

A taxa de analfabetismo dos indígenas no estado foi de 12,34% deste contingente populacional, percentual acima da taxa do total populacional do estado, que foi de 5,39%.

Segundo o IBGE, o estado de Mato Grosso do Sul ocupa hoje a 10ª colocação. O Rio de Janeiro, com 95,05%, seguido do Distrito Federal (94,50%), está no topo da lista.

O Maranhão aparece na última colocação, com 72,56% de pessoas indígenas alfabetizadas nessa faixa etária. 


Homens indígenas são os mais alfabetizados

Em comparação entre sexos, a taxa de alfabetização das mulheres indígenas é de 83,38%, enquanto fora das TI (Terras Indígenas) é de 94,76%. Para os homens, a taxa de alfabetização dentro das TI é de 87,23% e, fora, de 94,86%. Ao considerar pessoas indígenas não alfabetizadas nessa mesma faixa de idade, chega-se ao cálculo da taxa de analfabetismo.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul apresenta um percentual de 12,34%, ocupando o décimo sétimo lugar, enquanto o Maranhão (27,44%), o Acre (23,99%) e o Piauí (22,38%) ocupam as primeiras posições.

O Rio de Janeiro (RJ) apresenta o menor percentual de pessoas indígenas nessa mesma condição e faixa de idade, com 4,95%, seguido do Distrito Federal (5,50%) e de São Paulo (5,57%).

Entre os municípios de MS, aqueles que apresentaram os maiores índices de analfabetismo entre as pessoas indígenas de 15 anos ou mais foram Santa Rita do Pardo (40,00%), Caracol (33,33%) e Figueirão (28,67%).

De acordo com os dados do IBGE, Campo Grande ocupa a nona posição, com 4,55%.

 

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