Cidades

INTERNACIONAL

Obama defende política climática e exploração
de petróleo no Alasca

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visita hoje (31) o Alasca

Agência Brasil

31/08/2015 - 07h16
Continue lendo...

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visita hoje (31) o Alasca em meio à polêmica sobre a permissão de exploração de petróleo na região. Na viagem, ele vai defender políticas para reduzir o impacto das mudanças climáticas e também a posição de seu governo de ter liberado a exploração petrolífera no Oceano Ártico - iniciativa bastante criticada pela comunidade ambientalista mundial.

Em vídeo divulgado nesse domingo (30), Obama reforçou o discurso que já vem fazendo sobre a necessidade de os Estados Unidos liderarem a luta para amenizar as mudanças climáticas. Ele lembrou que os grandes glaciais do Ártico estão derretendo muito rapidamente, causando drásticas mudanças no volume de água dos oceanos e afetando a flora, a fauna e a população nativa do Alasca.

"O derretimento é real, ameaça o turismo e contribui para o aumento do volume da água dos oceanos", afirmou. Além de usar a visita para falar sobre as mudanças climáticas, o presidente vai defender a permanência da multinacional petrolífera Shell, que recebeu do governo norte-americano este ano permissão para perfuração de seis poços de petróleo no Ártico.

A autorização para prospectar petróleo no Ártico foi dada, apesar da resistência e de campanhas contrárias lideradas por organizações não governamentais ambientalistas, como o Greenpeace. Além dos Estados Unidos, outros países já teriam demonstrado interesse em explorar petróleo no Alasca. Anteriormente, a mesma empresa havia iniciado o trabalho, mas há três anos as perfurações tinham sido interrompidas.

Ambientalistas dizem que a atividade deverá afetar espécies e comunidades que habitam a região. Ativistas usam as redes sociais para enviar mensagens e assinar abaixo-assinados para que Obama revogue a permissão concedida à multinacional.

Em vídeo divulgado no fim de semana, o presidente falou rapidamente sobre a importância econômica da exploração petrolífera na região e dedicou mais tempo a mostrar o impacto das mudanças climáticas para os nativos do Alasca.

"Há pelo menos quatro aldeias que estão em estado de perigo iminente, que deverão ser retiradas do local de origem por causa do aumento do nível do mar. Se outro país ameaçasse uma cidade norte-americana, faríamos o possível para nos proteger. A mudança climática representa o mesmo tipo de ameaça", comentou.

Apesar da controvérsia sobre o caso específico da exploração no Ártico, a administração Obama tem avançado em relação à política de mudanças climáticas. No começo deste mês, por exemplo, o governo lançou um plano para a redução de emissão de carbono. O discurso em defesa de uma mudança na gestão de recursos tem sido constantemente feito pelo presidente.

Cidades

Militar do Exército tem armas apreendidas após denúncia de violência psicológica

Na residência, em um município de Mato Grosso do Sul, a polícia encontrou duas espingardas, uma pistola 9 mm e mais de 200 munições

15/05/2025 18h00

Divulgação PCMS

Continue Lendo...

A Delegacia de Atendimento à Mulher recebeu a denúncia contra um militar do Exército, de 49 anos, que teria cometido violência psicológica contra a ex-companheira.


A vítima relatou à equipe policial que sofreu abuso psicológico por parte do ex-companheiro e que ele tinha acesso a armas de fogo


O caso ocorreu no município de Coxim, localizado a aproximadamente 270 km de Campo Grande.
A Justiça concedeu o mandado de busca e apreensão, e os policiais ingressaram na residência do suspeito, onde realizaram a apreensão das armas de fogo.


No local, foram encontradas uma espingarda calibre 28, uma espingarda calibre 22, uma pistola calibre 9 milímetros, 36 munições calibre 9 milímetros, 208 munições calibre 22 e uma luneta.


A luneta é um instrumento óptico usado como mira para facilitar tiros a longa distância.
A equipe documentou o registro do armamento apreendido.

Saiba o que é violência psicológica

A violência psicológica é uma das formas de abuso às quais a mulher pode ser submetida. Por não deixar marcas físicas, é considerada uma das agressões mais devastadoras.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um dos principais desafios é identificar a prática desse crime.

Comportamentos comuns de quem comete violência psicológica incluem:

  • ameaça;
  • constrangimento;
  • humilhação;
  • manipulação;
  • ridicularização;
  • intimidação;
  • chantagem;
  • limitação do direito de ir e vir.

Em abril deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que aumenta a pena para a violência psicológica, inclusive no ambiente virtual e com o uso de inteligência artificial.


Para se ter ideia, em 2024 o Disque 180 já registrou mais de 100 denúncias relacionadas a esse crime.
A pena para esse tipo de violência está prevista no artigo 147-B do Código Penal Brasileiro, pela Lei nº 14.188/2021, e prevê prisão de seis meses a dois anos, além de multa.
 

Assine o Correio do Estado

FALSO CRIME

Funcionário vende carro da empresa no Paraguai e finge ter sido roubado

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas acabou acabou preso após investigação constatar falsa comunicação de crime; situação tem sido frequente na fronteira

15/05/2025 17h45

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira Foto: Divulgação / PC

Continue Lendo...

Um homem de 39 anos, morador do Paraná, foi preso após negociar e vender o veículo da empresa na qual trabalhava no Paraguai e regstrar um boletim de ocorrência, em Mundo Novo, fingindo ter sido roubado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem procurou a delegacia nessa quarta-feira (14), afirmando que trafegava por Mundo Novo com um veículo Ford cargo, quando supostamente teria sido abordado por três indivíduos armados.

Na versão do motorista, ele afirmou que sofreu grave ameaça e foi coagido a dirigir até o Paraguai.

No país vizinho, ele teria sido libertado e conseguiu retornar para Mundo Novo, onde registrou o boletim de ocorrência.

Os policiais realizaram diversas diligências na tentativa de encontrar os criminosos, mas as investigações constataram que se tratava de uma fraude e que o motorista inventou o roubo para justificar o sumiço do caminhão para seus empregadores.

Ele  foi autuado em flagrante pelos crimes de apropriação indébita e comunicação falsa de crime e segue preso.

Outro caso

Outra situação semelhante ocorreu na última terça-feira (13), também em Mundo Novo. 

Um homem de 38 anos, morador de Corbélia (PR), também compareceu a delegacia afirmando ter sido vítima de roubo.

Ele fisse que trafegava com um veículo também Fiat Cargo por Mundo Novo, quando foi abordado por dois indivíduos armados que anunciaram o assalto e o levaram para região de fronteira seca, onde a suposta vítima teria permanecido por algumas horas, encapuzado e restrito de sua liberdade.

Porém, durante entrevista com o delegado responsável e investigadores, o homem apresentou algumas contradições.

Investigações constataram que o roubo, de fato, nunca ocorreu e que o veículo em questão havia sido apreendido com produtos contrabandeados, no município de Guaíra (PR).

Confrontado, o suspeito confessou a tentativa de fraude, afirmando que após a apreensão do veículo no estado do Paraná, decidiu ir para Mundo Novo e registrar uma falsa ocorrência de roubo.

Ele também foi indiciado por falsa comunicação de crime e poderá ser processado no Estado do Paraná, pelo crime de contrabando.

Comum na fronteira

Segundo a Polícia Civil, este tipo de comunicação falsa de crime tem sido frequente na região de fronteira e, na maioria das vezes, os criminosos visam aplicar o chamado "golpe do seguro".

A Polícia Civil reforça o alerta de que simular crimes é uma prática criminosa que compromete os recursos da segurança pública e prejudica o atendimento a vítimas reais.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).